Déficit comercial dos EUA diminui em fevereiro
WASHINGTON (Reuters) - O déficit comercial dos Estados Unidos diminuiu em fevereiro, mas o nível de importações permaneceu elevado depois que as empresas anteciparam seus movimentos para evitar preços mais altos decorrentes de tarifas, o que deve levar o comércio a ser um entrave ao crescimento econômico no primeiro trimestre.
O déficit comercial diminuiu 6,1%, para US$122,7 bilhões, de um recorde revisado de US$130,7 bilhões em janeiro, informou o Escritório de Análise Econômica do Departamento de Comércio nesta quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam que o déficit comercial diminuiria para US$123,5 bilhões em relação aos US$131,4 bilhões informados anteriormente em janeiro.
O presidente Donald Trump desencadeou uma enxurrada de tarifas desde que retornou à Casa Branca em janeiro.
Trump disse na quarta-feira que adotará uma tarifa básica de 10% sobre todas as importações para os Estados Unidos e taxas mais altas sobre alguns dos maiores parceiros comerciais do país.
A Fitch Ratings estimou que as novas tarifas serão as mais altas em mais de um século. Trump vê as tarifas como uma ferramenta para aumentar a receita para compensar seus cortes de impostos prometidos e para reavivar uma base industrial dos EUA em declínio há muito tempo, uma visão que não é compartilhada por economistas.
As importações permaneceram em US$401,1 bilhões em fevereiro, depois de terem aumentado acentuadamente no mês anterior, uma vez que as empresas correram para adquirir mercadorias antes que as tarifas entrassem em vigor. As importações de bens caíram 0,2%, para US$328,9 bilhões.
As exportações aumentaram 2,9%, atingindo um recorde de US$278,5 bilhões. As exportações de mercadorias aumentaram 4,8%, atingindo US$ 181,9 bilhões.
(Reportagem de Lucia Mutikani)
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