Exportação de milho do Brasil à China requer acordo sobre transgênicos, diz Abramilho
SÃO PAULO (Reuters) - A exportação do milho do Brasil à China, após a assinatura de um protocolo entre os governos dos dois países nesta semana, ainda requer um acordo sobre equivalência de transgênicos para ser finalmente viabilizada, afirmou a associação de produtores Abramilho nesta quarta-feira.
Os chineses têm interesse em realizar acordo de equivalência regulatória de milho transgênico para permitir comércio, até porque já teriam feito compras antecipadas do cereal brasileiro para embarque em setembro, segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira.
Ele destacou que o Brasil deverá colher uma safra recorde em 2021/22 e teria excedente para exportar cerca de 30 milhões de toneladas no ciclo para todos os destinos, podendo assim atender demandas da China.
"Com a evolução do protocolo, ótimo. Agora o segundo passo é aprovação das biotecnologias, o que precisa ter maior agilidade", disse ele, explicando que a China tem transgênicos aprovados de outros países semelhantes aos existentes no Brasil, mas mesmo assim é preciso de um acordo de equivalência de biotecnologia.
(Por Roberto Samora)
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