Soja realiza lucros e testa leves baixas em Chicago nesta 4ª após disparada da sessão anterior
Os preços recuam na Bolsa de Chicago nesta manhã de quarta-feira (22), realizando lucros depois das altas de mais de 30 pontos nas posições mais negociadas. Perto de 6h55 (horário de Brasília), as perdas eram de pouco mais de 3 pontos, com o março cotado a US$ 10,64 e o maio a US$ 10,74 por bushel.
O mercado vai, portanto, devolvendo parte tímida das altas de mais de 30 pontos que foram registradas na sessão anterior. Ainda assim, os traders permanecem atentos ao cenário de fundamentos que já conhecem, mas também acompanham os primeiros dias oficiais do governo Trump II.
Ontem, os ganhos intensos entre os futuros da oleaginosa vieram também em função de um discurso mais brando do presidente americano sobre a China no dia de sua posse. Porém, como explica o analista do complexo soja, Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities, as atenções estão sobre as falas do chefe de estado sobre tarifas adicionais sobre produtos chineses a partir do dia 1º de fevereiro. "É uma dúvida se os 10% são devido à história do fentanil ou seira uma penalidade do acordo assinado em janeiro de 2020".
Ainda assim, também segundo analistas e consultores, o driver central do mercado é a condição de clima na América do Sul. A Argentina e o sul do Brasil deverão sofrer com uma onda de calor na próxima semana, tirando ainda do potencial produtivo das lavouras e dando também suporte às cotações.
Além disso, o atraso na colheita brasileira por conta do excesso de chuvas no Centro-Norte também está no radar dos traders.
O mercado também acompanha, com atenção e cautela, o comportamento do dólar. Nesta quarta, o dólar index cedia 0,3%, para pouco mais de 107 pontos.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
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