Agrodefesa e parceiros discutem a criação de um projeto de boas práticas na produção de tomate em Goiás
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) realizou nesta quarta-feira (21/08) uma reunião do Grupo de Trabalho do Fórum Goiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FGCIA) para discutir e propor parâmetros para a criação de um projeto de boas práticas na produção de tomate em Goiás. Além da ampliação do diálogo entre órgãos do governo, setor privado e produtores rurais, o encontro serviu para avaliar a atual situação da produção goiana de tomate e identificar os desafios encontrados na cadeia produtiva.
Por meio desse trabalho e integração entre entidades, o foco também é de minimizar os impactos ocasionados pelo uso de agrotóxicos na produção de tomate e assegurar a qualidade alimentar e ambiental, além de manter o status de Goiás como líder na produção de tomate, conforme aponta o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Realizado na sede da Agrodefesa, em Goiânia, a reunião teve a presença de representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa/GO), do Instituto Federal de Goiás de Urutaí (IFG), da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), além das empresas Koppert e Efense, e do produtor rural Adair Balduíno, que atua na área há 30 anos.
Avaliação
“O grupo de trabalho pretende analisar rastreabilidade, estratégias de certificação, monitoramento do uso e resíduos de agrotóxicos, além de avaliar práticas sustentáveis, manejo integrado de pragas, produção integrada de tomate, assistência técnica, financiamento sustentável, educação sanitária e acesso facilitado aos bioinsumos. É importante ainda promover a exposição dos produtores, junto à Ceasa, redes supermercadistas e indústrias processadoras, abrangendo toda a cadeia produtiva do tomate em Goiás, independente da variedade, se de mesa ou industrial. Isso contribuirá para a elaboração de uma proposta estratégica de fomento à produção”, destaca Daniela Rézio, gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa.
O gestor da Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Matheus Mazon Fraga, participou por meio de videoconferência da reunião, com o objetivo de repassar a experiência adotada pelo órgão de defesa agropecuária do Estado. Durante sua apresentação, ele detalhou as boas práticas adotadas em Santa Catarina para evitar a presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos e minimizar o uso desses produtos químicos nas lavouras, ressaltando como essas experiências podem contribuir para a produção de tomate em Goiás.
Já o coordenador do Grupo de Trabalho e fiscal estadual agropecuário, Rodrigo Baiocchi, ressaltou a importância da troca de informações entre os participantes para alcançar oscobjetivos propostos. “Como estamos começando a identificar alguns problemas e possíveis gargalos que precisam ser resolvidos para a elaboração do projeto de boas práticas na produção de tomate em Goiás, é imprescindível essa integração entre entidades para fortalecer a cadeia produtiva e assegurar a sanidade vegetal no Estado”, destacou.
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