Famasul classifica 10% do milho do Mato Grosso do Sul com em condições ruins e alerta para riscos de plantio tardio
A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, indicando novos reportes sobre as lavouras do estado.
De acordo com o levantamento, o plantio das lavouras de milho no Mato Grosso do Sul atingiu o patamar de 85,7% do total estimado, índice superior aos 83,7% do mesmo período do ciclo 22/23.
Olhando as condições das áreas do estado, os técnicos da Famasul classificaram 73% das lavouras como boas, 16% como regulares e 10% como ruins.
Os destaques negativos são a região Sul-Fronteira, que tem 32,3% das lavouras consideradas ruins, Sul com 20,8%, Sudoeste com 17,2% e Sudeste com 11%. No Centro e Norte 100% da área foi considerada em boas condições.
As estimativas da Famasul apontam para um plantio total de 2,218 milhões de hectares, 5,82% menos do que no ano anterior e uma produtividade prevista de 86,3 sacas por hectare, o que ser uma redução de 14,25% ante à última média registrada. Sendo assim, o estado deverá colher 11,4 milhões de toneladas, índice 19,23% inferior à 2023.
“Algumas regiões do estado possuem um risco elevado ao plantar fora da melhor janela de semeadura, que se concentra entre 13 de janeiro e 10 de março. Eventos climáticos adversos, como estiagem, geada e queda de granizo, podem ocorrer e prejudicar a cultura. Portanto, é crucial que o produtor esteja atento ao zoneamento agrícola de risco climático e verifique o histórico climático da propriedade ou região antes de iniciar a semeadura. É altamente recomendável evitar o plantio tardio no estado, pois isso pode resultar em uma queda significativa na produtividade e um aumento nas infestações por cigarrinha”, destaca a Famasul.
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