Em semana de volatilidade, colheita no Brasil pesa e arábica encerra com baixas
Em mais uma semana marcada pela volatilidade, o mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta sexta-feira (2) com desvalorização para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Julho/23 teve queda de 275 pontos, negociado por 180,30 cents/lbp, setembro/23 teve desvalorização de 255 pontos, cotado por 177,70 cents/lbp, dezembro/23 registrou queda de 255 pontos, valendo 175,35 cents/lbp e março/24 teve baixa de 245 pontos, valendo 174,95 cents/lbp.
Segundo Haroldo Bonfá o café volta a ser pressionado pela expectatica da entrada da safra brasileira. As boas condições do tempo, ajudando no avanço da colheita ajudam a pressionar o mercado.
"O Costa Rican Coffee Institute informou que as exportações de café da Costa Rica em maio saltaram +39% a/a para 140.142 sacas. Um dólar mais forte na sexta-feira também prejudicou os preços do café", acrescenta a análise do site internacional Barchart.
Em Londres, o tipo conilon também recuou. Julho/23 teve baixa de US$ 30 por tonelada, negociado por US$ 2575, setembro/23 teve queda de US$ 25 por tonelada, valendo US$ 2542, novembro/23 teve baixa de US$ 25 por tonelada, cotado por US$ 2482 e janeiro/24 teve baixa de US$ 23 por tonelada, negociado por US$ 2430.
No Brasil, o físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercizaliação do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,45% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 995,00, Machado/MG teve queda de 3,52%, valendo R$ 960,00, Varginha/MG teve queda de 1,92%, valendo R$ 1.020,00 e Franca/SP teve baixa de 2,88%, cotado por R$ 1.010,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,83% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.075,00, Varginha/MG teve queda de 1,82%, valendo R$ 1.080,00 e Campos Gerais/MG teve queda 2,29%, valendo R$ 1.068,00.
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