Analista aponta que mercado do milho está na "corda bamba" e responde rapidamente à novos fatores
Podcast
Analista aponta que mercado do milho está na "corda bamba" e responde rapidamente à novos fatores
Os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) vinham sendo influenciados negativamente por questões macroeconômicas como o temor de uma recessão global. Porém, responderam rapidamente à uma redução maior do que o esperado nos estoques dos Estados Unidos após o último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA).
O consultor de grãos e projetos na Agrifatto, Stefan Podsclan, explica que o mercado está em um momento de “corda-bamba” e que novas informações irão refletir rapidamente nos preços de mercado, como foi o caso desta sexta-feira com o USDA.
Daqui pra frente, o mercado internacional deve seguir sendo pressionado pelas questões de economia e pelo avanço da colheita no hemisfério norte, mas impulsionado por uma defasagem na relação de oferta x demanda, com problemas de safra nos EUA, Europa e China, que já reduziram a safra mundial em cerca de 50 milhões de toneladas.
Já para o produtor brasileiro, o momento é de atenção ao mercado, especialmente às exportações, que tem balizado os preços no país. Podsclan destaca que, ainda restam 40% da segunda safra de 2022 para serem negociados no Brasil e que, como a safra de soja 22/223 deverá ser colhida cedo, a oleaginosa pode ocupar espaços nos portos já em janeiro.
Confira a íntegra da entrevista com o consultor de grãos da Agrifatto no vídeo.
0 comentário

Chicago sente pressão de plantio acelerado nos EUA e milho cai até 3,15% nesta terça-feira

Preço do milho segue caindo na Bolsa de Chicago ao longo desta terça-feira

Conab destaca bom desenvolvimento da segunda safra de milho

Plantio dos EUA segue avançando rápido e milho abre a 3ªfeira recuando em Chciago

Radar Investimentos: mercado de milho iniciou a semana sob pressão na B3

Com pressão de Chicago e da safrinha, preços do milho fecham a segunda-feira com fortes quedas na B3