Pesquisas inéditas mostram que reciclagem de capsulas de café é problemática no Brasil
RIO - Nativas do século XXI, as cápsulas de café representam um mercado em expansão no Brasil e no mundo, mas, ao que tudo indica, ainda falta ao produto uma qualidade importante nos tempos atuais: a sustentabilidade. Pesquisas realizadas, a pedido do GLOBO, pela associação de consumidores Proteste e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostram que o setor não se encarrega, como deveria, de providenciar uma destinação adequada a seus resíduos, conforme determinado pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). De acordo com as pesquisas, apesar de a indústria classificar as cápsulas como objetos recicláveis, a reutilização do material é, hoje, praticamente inviável no Brasil.
Fora do país, o assunto vem rendendo questionamentos públicos. Este ano, a cidade de Hamburgo, segunda maior da Alemanha, baniu a compra das cápsulas por órgãos públicos, devido à dificuldade de reciclagem dos detritos. Já a ONG europeia Zero Waste classificou o café em cápsulas como a forma da bebida mais danosa ao meio ambiente.
As pesquisas encomendadas pelo GLOBO analisaram aspectos diferentes e essenciais para a reciclagem das cápsulas das três principais marcas do Brasil (Dolce Gusto, Nespresso e 3 Corações). Enquanto a Proteste verificou, por exemplo, se as empresas orientam corretamente os consumidores sobre como colaborar para a reutilização das cápsulas após o uso, a Unicamp analisou a composição material do objeto. Ambas reprovaram o mercado nacional no que diz respeito à sustentabilidade.
Leia a notícia na íntegra no site O Globo
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