Novos focos de Influenza Aviária no mundo colocam setor avícola em atenção
As novas ocorrências de Influenza Aviária em diversos polos de produção pelo mundo, especialmente na Europa e Ásia, colocaram o setor avícola internacional em estado de atenção, destaca o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra.
Só em novembro, diversos países registraram focos da enfermidade como Áustria, Croácia, Dinamarca, Israel, Alemanha, Hungria, Holanda, Polônia, Suécia, Suíça, Coreia do Sul, Japão, Rússia, entre outros. Nesta semana, a França informou um novo caso em seu território à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) – que é responsável por mapear os episódios.
De acordo com o presidente-executivo da ABPA, alguns mercados estão retraindo importações de regiões com registros de Influenza. “É o caso dos Emirados Árabes Unidos, que suspenderam temporariamente a importação de produtos de aves de regiões afetas de países como Áustria e Hungria. A África do Sul também tem suspendido embarques”, aponta.
Entre os casos recentes mais notórios estão as ocorrências de Influenza Aviária nos Estados Unidos e no México, em 2015. “Houve escassez e aumento de preço de produtos no mercado interno americano, assim como também aconteceu como México. Os negócios internacionais foram afetados e houve prejuízos para exportadores da América do Norte”, lembra Turra.
O Brasil, único entre os grandes produtores mundiais a nunca registrar qualquer foco da doença em seu território, vem intensificando as medidas de prevenção à Influenza Aviária. A ABPA produziu um protocolo de orientação aos seus associados para intensificar os controles de visitas e missões às unidades produtoras. Também criou um grupo de trabalho para tratar da intensificação das medidas preventivas.
“Em 2004 e 2005, quando vimos no mundo um dos maiores surtos de Influenza Aviária da história, o excelente status sanitário brasileiro foi determinante para que o país assumisse a liderança global das exportações de carne de frango. Nossa condição sanitária é hoje uma vantagem competitiva, um verdadeiro patrimônio que não medimos esforços para preservar. Nesta batalha está conosco o Ministério da Agricultura, que também tem atuado fortemente para orientar o setor e monitorar a enfermidade”, destaca Turra.
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