Chuvas interrompem o plantio de milho na Argentina, com perdas em algumas áreas
As chuvas ocorridas na última semana em grande parte da Argentina provocaram alagamentos e inundações que inutilizaram uma grande parte de rotas e terras, principalmente em algumas áreas ao sul de Córdoba, oeste de Buenos Aires e norte de La Pampa, segundo apontou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) em seu informe semanal.
A nível regional, as perdas não são significativas, mas os municípios de Carlos Tejedor, General Villegas e Rivadavia se encontram seriamente comprometidos por conta das inundações. Nas regiões afetadas, as chuvas registradas até o presente momento do plantio do milho impediram a sua concretização.
Até o momento, foi plantado 35,9% da área estimada para esta safra, ou seja, 1,7 milhões dos 4,9 milhões de hectares esperados. Esta semana, o plantio avançou somente 1,2% por conta das condições meteorológicas.
Os progressos de plantio mais importantes foram feitos na Zona Núcleo e grande parte dos quadros semeados em setembro continuam diferenciando folhas com boas condições. No norte e no centro de Santa Fe, há lotes que começaram a perfilhar. Em algumas localidades também têm sido feitas fertilizações com nitrogênio e aplicações para controlar lagartas.
Na província de Corrientes, os excessos hídricos seguem provocando perdas em alguns lotes, enquanto em San Luís, a demora no plantio já faz pensar os produtores a passar para os plantios tardios. Em Córdoba, entretanto, o plantio já entrou em sua etapa final. Nos departamentos do sul da província, ainda não há condições favoráveis por conta das chuvas, atrasando os trabalhos. No oeste e centro de Buenos Aires, no norte de La Pampa e em Cuenca del Salado, os excessos hídricos continuam complicando o plantio do cereal.
Tradução: Izadora Pimenta
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