Baixa umidade do solo causa transtornos aos produtores de trigo do RS
De olho no final do período recomendado para o plantio do trigo no Rio Grande do Sul, mesmo com o solo não apresentando as condições ideais de umidade, já que nos últimos dias ocorreram poucas precipitações nas principais regiões produtoras da metade Norte do Estado, os triticultores têm preferido jogar as sementes ao solo e esperar pela chuva. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (30/06), a estratégia tem se mostrado pouco eficaz, pois provoca uma germinação desuniforme, causando falhas no stand de algumas lavouras, o que poderá resultar na diminuição da produtividade, caso as chuvas não ocorram no volume necessário.
A baixa umidade do solo também tem impedido a aplicação de adubação em cobertura nas primeiras lavouras implantadas. “Se por um lado essa situação impede, momentaneamente, o bom desenvolvimento das plantas, por outro a pouca umidade e as baixas temperaturas também não permitem a proliferação de doenças fúngicas e insetos, retardando a aplicação de defensivos”, ressalta o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.
Em termos gerais, no RS, a semeadura avançou e passou para 64% da área, contra os 45% registrados na semana passada. Regiões importantes na produção de trigo, como Santa Rosa e Ijuí, já se aproximam da finalização, ultrapassando os 90%. Na safra de 2015, o percentual de área semeada alcançava 68%, também prejudicada por condições desfavoráveis à época, pelo excesso de umidade.
Em relação ao mercado, o preço médio semanal da saca de 60 kg ficou em R$ 40,23 pagos ao produtor.
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