Feijão: Com estiagem haverá comprometimento sério da produtividade
O mercado de feijão carioca ficou mais tranquilo ontem. Alguns motivos podem ser apontados:
1 - É óbvio que a atividade econômica do Brasil, principalmente em um momento histórico como foi domingo, dificilmente apresentaria, na segunda-feira, plena atividade.
2 - Segunda-feira tem sido, junto com terça e quarta-feira, dias de estudo, de analisar onde poderá haver oferta de qualidade.
3 - Os estoques zerados dos empacotadores forçaram a volta, tão logo entre o primeiro pedido do varejo.
4 - O feriado diminuirá o ritmo já lento desta semana.
Por outro lado, o que circula entre os produtores são os efeitos da estiagem. Não há dúvidas que haverá comprometimento sério da produtividade do que está no campo para ser colhido.
O que o produtor faz agora? Negocia com calma. Se há vendedores e o caixa manda vender, ok, vende e aguarda a volta de mais compradores.
Os preços estão no limite para o momento. Como as ofertas não aparecem ao mesmo tempo, certamente um pouco aqui e outro pouco ali em algum momento, há indicativos que, dentro do viés de alta que vivemos, este movimento poderá ser mais intenso. Entre outros, o clima, como sempre, será determinante.
Em São Paulo, no atacado do Brás, houve oferta de 14.000 sacas e sobravam, às 7h30, 9.000 sacas. Os preços praticados foram R$ 260,00 para o nota 9,5/9, R$ 250,00 para o nota 8,5 e R$ 240,00 para o nota 8.
Para saber mais sobre o mercado do feijão acesse o site do IBRAFE
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