Fala Produtor
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Elizeu Afonso Cremonese Palotina - PR 26/10/2006 00:00
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Fabio Giocondo Arapongas - PR 25/10/2006 00:00
É preciso encarar os fatos com realidade e acatamento. O povo brasileiro votará e expressará sua intenção de voto. Isso é democracia. Em um país pobre, a maioria tem interesse maior em alimentar-se com comida barata, transporte e moradia a preços baixos. Pois bem, quanto ao futuro, nosso segmento deverá oferecer quantidade a quem do potencial brasileiro, não por ira, mas por incapacidade de produção. O país terá que exportar dólares da reserva do tesouro para "adquirir" alimentos como arroz, fato contrastante com o país que cantava em verso e prosa no início do governo lula o sucesso do agronegócio. Todos devemos reavaliar o que e quanto plantar, uma vez que o país dá resposta clara ao agricultor, quer alimentos baratos, ainda que às custas da quebra do setor! Agricultor, "caia na real"!
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 25/10/2006 00:00
A Ratoeira...<br /> Antes de relatar-lhes esta metáfora ou verdadeira fábula, nossos agradecimentos à Roçadeiras Dalle Vedove, Paulo E. Paglioli, Jordani R. Ferrari e à Valéria C. P. Vasques que no dia passado subscreveram a intenção de se tornarem subscritores deste site.<br /> A pequena história reflete exatamente o espírito solidário que é necessário hoje em dia para vencer as adversidades. Quem pensa que o problema dos outros não lhe afeta, pode estar totalmente enganado... Veja:<br /> A ratoeira:<br /> O Fazendeiro e a sua esposa foram para a cidade. Depois da volta, um rato que estava olhando pelo buraco da parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado.<br /> Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos os bichos: Há uma ratoeira na Fazenda... Há uma ratoeira na Fazenda!<br /> A galinha respondeu:<br /> - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.<br /> O rato foi até a pocilga e disse ao porco:<br /> - Há uma ratoeira em casa, há uma ratoeira na Fazenda!!!<br /> O porco respondeu:<br /> - Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.<br /> O rato dirigiu-se então a vaca. E ela lhe disse:<br /> - O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!!!<br /> Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar sozinho a ratoeira da Fazenda.<br /> Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.<br /> A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...<br /> O fazendeiro a levou imediatamente ao Hospital. Ela voltou com febre. <br /> E todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.<br /> Como a doença da mulher continuava, os amigos, parentes e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.<br /> A mulher não melhorou e acabou morrendo.<br /> Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar aquele povo todo.<br /> Conclusão: "Na próxima vez em que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, a fazenda está correndo risco."
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Luciano Pompilio Brescansin Anaurilandia - MS 25/10/2006 00:00
Depois não choremos o leite derramado.Vamos nos associar produtores desunidos.
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Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 25/10/2006 00:00
Ana Amelia Lemos e Desabastecimento. Ana, Favor perguntar ao candidato LULA, se começar a faltar comida e o preço subir exageradamente, de quem será a culpa e, se realmente vai importar para prejudicar o emprego dos trabalhadores rurais e urbanos.<br /> SUGIRO AQUI que os produtores reflitam sobre a GREVE DA AGRICULTURA em 2007, ou seja, não plantar a safrinha com o objetivo do desabastecimento, talvez assim, seremos valorizados.
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Marcio Anildo Molinet Campo Erê - SC 24/10/2006 00:00
PRESIDENTE QUE ROUBA DA POPULAÇÃO TEM 1 DEDO A MENOS NA MÃO. Essa última pesquisa para presidência é de dar medo, já não basta neste último ano um grupo do MST invadir 3 áreas aqui no nosso município e o Lulla ainda me fala que se o preço do alimento subir vai comprar de fora para manter os preços baixos. Se o Lulla ganhar dai sim estaremos em um mato sem cachorro, não teremos mais a quem recorrer só nos resta rezar ou então ir pra rua e lutar pelo que é nosso, exigir nossos direitos. Já que o presidente fala tanto em movimento social deveríamos criar um, nem que seja o MSP (Movimento dos sem presidente), sair nas ruas, fechar estradas, acampar em Brasília e mostrar a força que nossa classe tem. Enfim, encontrar um meio de olharem para nosso setor e nos tratarem com o devido respeito.
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Claudiomar Franco da Silva Alto Boa Vista - MT 24/10/2006 00:00
Eu tinha visto dias atraz o ministro da agricultura dizer numa entrevista na rede tv que não via nenhum problema em importar trigo, e ontem no debate da record o presidente Lula falou que não vê problema em importar arroz. É lamentavel que pessoas tão importante pessem desta forma, pois os produtores brasileiros estão cada vez mais pobres e endividados enquanto produtores de paises como Est. Unidos são subisidiados pelo governo
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Rodrigo Wollmann Quinze de Novembro - RS 24/10/2006 00:00
Sou estudante de agronomia (UFSM) e filho de um produtor rural, quero prestar um agradecimento a vocês, João Batista, Miguel Daoud, por passarem as notícias de forma integra e com a visão do produtor rural. O programa de vocês deveria ser às 20 h da noite e na Globo, para que uma maior parte da população ter acesso a este importante informe da realidade do país. Estou indignado com a atual situação da agricultura, causado não pela seca, seca sempre teve, mas por um governo em desacordo com o que a agricultura desse país precisa, um governo que não tem visão de desenvolvimento, um governo que pratica a maior taxa de juros do mundo, um governo que prefere ajudar especuladores em vez de ajudar quem investe no desenvolvimento do país, aumenta as taxas do seguro (proagro), um governo que mais que dobra o preço do diesel em 4 anos e ainda diz que ajudou o setor produtivo, um governo que quebrou as indústrias de máquinas agrícolas do Rio Grande do Sul e diz que criou empregos. Esta é a minha opinião e de quase todos os estudantes de agronomia da Universidade Federal de Santa Maria.
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Carlos Alberto Alvarenga Paranacity - PR 24/10/2006 00:00
Sr. João Batista Olivi, no debate Presidencial ocorrido ontem (24/10) na TV Record, o candidato Lula afirmou ter seu governo, não o anterior, criado o seguro agrícola. Em seguida, o candidato Alckmin retrucou não ter sido criado seguro agrícola nenhum; Os dois candidatos estão certos; Sabemos que este seguro foi criado no final de setembro passado, através de acordo assinado entre a Cia. Aliança de Seguros do Brasil, o Banco do Brasil e o Governo Federal; O prêmio varia de acordo com a produtividade da região, quanto maior a produtividade, tanto menor o prêmio, e vice-versa. Ou seja, quanto mais necessitado o produtor, maior será o seu dispêndio. Para reduzir o custo do produtor, o Tesouro Nacional arcará nesta safra com 50% do prêmio. Após a eleição, será difícil adivinhar quem arcará com o custo total do seguro; A cobertura também varia; quanto maior a produtividade, maior a cobertura, e vice-versa. Novamente o produtor mais necessitado será penalizado; Vamos considerar o nosso caso específico. Nossa fazenda está localizada no noroeste do Paraná, terra de arenito, de baixa produtividade. Entretanto a terra onde plantamos é roxa, de altíssima produtividade. Nunca negociamos / prorrogamos dívidas junto ao Banco do Brasil (30 anos de envolvimento), sempre as liquidamos nos vencimentos, ou mesmo antes (caso dos custeios, que foram liquidados após a venda dos produtos). Estamos entre os primeiros clientes do Banco do Brasil a operar no mercado futuro, de milho e soja. Entretanto, o prêmio do nosso seguro, como o de todos os outros produtores da região, será de 2,4% sobre o valor do nosso projeto (nesta safra o governo pagará outros 2,4% sobre o mesmo valor); a cobertura do seguro será de apenas 15 sacos de soja por hectare (ou 36.3 sacas por alqueire), ou seja, de 55% do valor do projeto. Todo seguro, de vida, auto, etc., o prêmio incide sobre o valor de cobertura. Não entendemos porque o rural não segue a mesma linha; • O seguro agrícola é compulsório a todos os clientes do BB que necessitam de financiamento agrícola. O atraso na contratação dos empréstimos desta safra, e as dificuldades enfrentadas por todos os agricultores brasileiros nos últimos dois anos, forçarão sem dúvidas, a aceitação deste seguro obrigatório; • Para nós, e muitos outros agricultores, trata-se, simplesmente, de um aumento dos nossos custos (e do governo); • Acredito que esta obrigatoriedade seja inconstitucional. Será que seus advogados poderiam verificar isto?
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Enzzo Cesare Batistella Maringá - PR 24/10/2006 00:00
João Batista e Miguel. Logo após assistir o debate, não resisti em fazer um comentário do candidato Lula...Quando questionado sobre ao aumento do arroz, ele disse: “Deus me livre se o arroz subir... Teremos de importar arroz para o preço não subir e chegar ao consumidor mas barato...”. Conclusão, estamos realmente perdidos se Lula for reeleito, será o fim do produtor rural do Brasil. Quando ouvi esse comentário quase caí do sofá, gostaria que você e o Miguel comentassem esse relato, por favor, seja realista, chegamos ao fim. O que faremos? Obrigado pela atenção.
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Telmo Heinen Formosa - GO 23/10/2006 00:00
<p>Flexibilização... este é o nome do jogo.<br />Alguém recorda que após a época que o FHC nos chamou de "NEFELIBATAS" (Procure no Dicionário), veio a tal de globalização e junto com ela a palavra da moda, além de privatização era a "flexibilização"?<br />Pois é, depois de dar seqüência a uma infinidade de políticas do governo anterior, nalgumas exagerando na dose - o Sr. LULA deu ênfase a uma delas... e, que ênfase!: à FLEXIBILIXAÇÃO.<br />Flexibilizaram até a ética!<br />Como se sabe, a ética faz a moral, a moral faz o costume e o costume faz a lei...<br />portanto me parece que a única saída que temos é "legalizar" a corrupção, afinal a Constituição não estabelece direitos iguais para todos? he he he<br />Neste sentido não será tão ruim que eles permaneçam no governo agora, isto é muito melhor do que voltarem em 2010 - pelo menos assim, poderão colher "as tempestades" dos "ventos" que semearam...<br />Estou convicto que a partir do início de 2007 as primeiras tempestades começarão a aparecer nas prateleiras dos supermercados.<br />Aí sim os números dirão a verdade.</p>
<p><font color="#ffffff">.</font><br /></p>
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 23/10/2006 00:00
Mais uma prova da inépcia da maioria dos produtores... <br />Coloco aqui o artigo abaixo, da Associação dos Criadores de Suínos... quem sabe assim atinge mais alguns leitores.<br />O fato é que a maioria dos nossos colegas não sabem ser "pró-ativos" e só sabem chorar o leite derramado. Aí sim ficam valentes, bem valentes!<br />Cadê o espírito previdente minha gente? Pelo visto a iniciativa de ao menos cadastrar-se para ficar apto para alguma coisa, lá é tal qual como em outros locais...<br />Veja o artigo:<br />O Poder de representatividade (ACCS) <br /><br />Tenho sido bastante insistente e crítico quanto e até onde vai nosso poder de representatividade. Às vezes chego a me perguntar: Será que valem a pena tanto esforço, desgaste e insistência para que nosso suinocultor tenha uma melhor qualidade de vida? Até onde o produtor está disposto a lutar contra o atual modelo de suinocultura ou será que está satisfeito? Até quando vamos conviver com realidades tão distintas? O Brasil é considerado o celeiro do mundo. Os outros países temem quanto ao poder competitivo do Brasil. <br /><br />Temos uma diversidade de produtos com qualidade invejável e preços compatíveis, pois temos o menor custo de produção do mundo e nós aqui temos medo de produzir e não ter mercado. Será que não está faltando em primeiro lugar, união da cadeia em torno de um foco? Produtores, indústria e governo buscam o mesmo objetivo, mas em campos opostos. Um exemplo disso se deu no seminário promovido pelo Núcleo Regional de Joaçaba, que no mesmo dia uma agroindústria da região, fez um encontro técnico, tirando os produtores do evento que havia sido marcado com antecedência. <br /><br />Afinal, somos ou não partícipes da mesma cadeia e elo da mesma corrente? Buscamos insistentemente o recadastramento dos suinocultores onde um dos objetivos é a compra de milho da Conab. Oferecemos benefícios no comércio, fomos insistentes, pouco mais de 1/3 dos produtores fizeram o cadastro. Agora, quando houve a demanda e a Conab liberou milho na modalidade balcão, houve um desespero por parte dos produtores. <br /><br />Será que só assim que a Entidade é lembrada? Houve um produtor de Concórdia, que reside lá há muito tempo, que me pediu onde era o prédio da Entidade que o representava. Afinal quem é a ACCS, seu corpo de funcionários e sua diretoria? Além de não contribuir financeiramente, não participa de forma ativa e cobra resultados? Precisamos saber onde estamos e onde queremos chegar, pois este caminho de desencontros só nos leva ao desestimulo e a falência.<br />Fonte: ACCS/Autoria não mencionada
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Waldir Sversutti Maringá - PR 20/10/2006 00:00
Soja: "Produtor deve negociar agora parte da safra e aproveitar o bom momento do mercado", Valério Marega Jr. (Renda Certa).<br /> Se negociar em dólar, tudo bem. Mas em reais não. Mesmo que vença o presidente Lula, a cotação do dólar terá que ser recuperada até a próxima safra. Com a baixa do barril de petróleo, a gangorra pode ser nivelada sem alterar os preços dos combustiveis, os verdadeiros responsáveis pela queda irresponsável ( para nós produtores) do dólar. Assim, a US$ 10,00 a saca. qualquer R$ 0,20 por dólar, e eu penso em R$ 0,50, daria um bom dinheiro a mais para o produtor. Fechando em dólar, concordo plenamente.
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 20/10/2006 00:00
Concordo plenamente com o Sr. Diogo Otto de Dourados/MS, aliás é uma coisa que sempre questionei com amigos meus, porque não se faz um balanço dos assentamentos criados e assim possa-se saber, e cada assentamento quantos assentados originalmente ainda estão nos lotes, o que produzem, quantos já venderam os lotes e o destino dos que venderam e os financiamentos obtidos, como estão, quantos estão pagando.<br />
Se isto for feito poderá ser mostrado ao MST e outros movimentos a ineficiência dos assentamentos e de seus assentados e poderá ser questionado se é viável continuar-se jogando dinheiro no ralo como se faz com esta "reformas agrárias" que se faz neste país.<br />
Tenho pleno conhecimento disto, pois onde moro tem vários assentamentos e todos com a maioria dos lotes já vendidos.
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 20/10/2006 00:00
Prezado Paulo José Iuhniseki,<br />... quanto à sua preocupação de um "calote" na Dívida Interna, ela é procedente. Convém salientar porém que até um dia desses ela representava 57% do PIB e o esforço que vem sendo feito é para reduzi-la a 50% do PIB e num segundo momento alongar o perfil dos vencimentos cuja média está em 29 meses atualmente porém a média de 50% da dívida é de apenas 12 meses...<br />Para ver um estudo completo acesse:<br /><a href="http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini/pc082006.html">http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini/pc082006.html</a>
Jamais nos meus anos de agricultor imaginei presenciar tamanho desleixo com os produtores rurais, e com a política onde somos dominados por um grupo arcaico, que dá o suor da nação para quem simplesmete não quer trabalhar, e quem trabalha é roubado literalmente. Primeiro vemos figuras interessantes como o governador Blairo ser comprado e prejudicar a classe, depois vemos os institutos ambientais através de leis porcas, votadas por deputados que não tem compromisso com a nação, quererem 20% das terras dos brasileiros para fins ambientais, nada injusto desde que em todos os contracheques dos Brasileiros fosse descontado a mesma quantia para o mesmo fim. Ainda vemos sindicatos rurais centralizados, colocar seus filiados na justiça por falta de pagamento mesmo esse indivíduo nunca ter passado nem perto do mesmo ou precisado de algo. Por isso que digo: brazil,brazil,brazil com letra ninúscola e Z de de dominado por outras nações.