Fala Produtor
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José Carlos Tacito Miguelópolis - SP 14/01/2007 23:00
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Altemar Kroling Diamantino - MT 14/01/2007 23:00
Tem muita gente que está falando que o campo vai ter renda de novo, e vão pagar suas dividas. Mas, se esqueceram de falar que a safra de soja aqui no Mato Grosso já está boa parte vendida. Então, se o preço melhorar o agricultor não ganha mais nada, pois, a safra já está na mão das grandes empresas. Daí eu lhe pergunto? Como que vamos pagar os investimentos, se só vai dar pra pagar o custo de plantio. E as parcelas renegociadas que começam a vencer em abril? Já estou preocupado... tudo vai se repetir e não acontece nada. Obrigado por nos ouvir, abraços.
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Telmo Heinen Formosa - GO 11/01/2007 23:00
Não acredito que este homem “importante” tenha este pensamento... “e uma demanda crescente por álcool estão deslocando a produção de soja e trigo e tornando a indústria de frango um setor ameaçado de extinção” e em outra passagem: Mas este cenário, se confirmado, trará para nós dois problemas sérios: o primeiro será um aumento significativo no preço dos alimentos...<br /> <br />Gente do Céu quanto mais oleaginosas forem produzidas para extrair óleo para fazer biodiesel, mas farelo sobrará...<br />Enquanto tem uns que nem eu, pensando que soja baixará de preço por conta do excesso de farelo no mundo, tem outras pessoas pensando que vai faltar comida...<br /> <br /><span style="font-weight: bold;">A doença brasileira</span><br /> Dentro de dez anos alguns textos sobre economia tratarão de um fenômeno que será conhecido como a doença brasileira. Será uma revisão do que hoje se conhece como a doença holandesa. Mas esta nova versão será considerada muito mais complexa do que a que ocorreu na segunda metade do século vinte na pequena e rica Holanda. Mas a sua origem será a mesma: a desindustrialização por efeito de uma taxa de câmbio determinada pelo excedente de exportações no setor de commodities e, incompatível, com as condições de competitividade de partes importantes da indústria manufatureira mais sofisticada.<br /> Este problema é agravado pela impossibilidade do Brasil passar a ser uma economia de serviços, o que alguns apontam como uma saída, já que esta transição só poderia ocorrer saudavelmente após a integração de amplas parcelas da população brasileira que ainda estão excluídas da economia de mercado moderna. A China está integrando seu contingente populacional, o Brasil não. Mas este assunto fica para uma outra coluna.<br /> Posso ver hoje algumas das conseqüências desta incipiente “doença brasileira”, apesar do tempo longo que nos separa ainda do longínquo ano de 2017. A Embraer não mais produzirá aviões no Brasil, com a perda de mais de 20.000 empregos qualificados; nossa indústria automobilística vai reduzir o valor agregado de sua produção local, transformando-se em mera montadora alimentada por importações; não mais teremos fábricas de sapatos, de produtos têxteis e eletrônicos. Em razão disto os empregos migrarão para o interior, os salários serão mais baixos e a mão de obra terá menor qualificação.<br /> Já assistimos hoje o início deste fenômeno, mas as mudanças vão se acelerar de forma dramática nos próximos anos. A necessidade de se produzir combustíveis limpos a partir da agricultura será o eixo principal destas transformações. E o Brasil, fora do continente africano, é a única grande economia com uma área agriculturável para responder por esta nova demanda. Neste movimento, que hoje parece irreversível ao analista cuidadoso, nosso saldo comercial vai crescer de forma expressiva, aumentando a sobra de dólares que já existe nos mercados de câmbio. O real vai se fortalecer ainda mais e tornar ineficiente a política do Banco Central de defender a taxa de câmbio via aumento de nossas reservas cambiais.<br /> O ponto central desta previsão é a certeza que tenho hoje de que a questão do aquecimento global será enfrentada de forma vigorosa nos próximos anos. No momento em que escrevo esta coluna a imprensa nos informa que o presidente Bush vai tratar da questão dos combustíveis limpos em seu discurso anual no Congresso americano. Se isto acontecer será uma mudança significativa na posição do maior opositor a uma ação coordenada dos países mais ricos no mundo nesta questão. Tony Blair, o primeiro ministro da Inglaterra, já há algum tempo comprou esta idéia. Outras decisões neste sentido já estão sendo tomadas, como a do governo japonês de adicionar 10% de etanol à gasolina vendida no país nos próximos três anos.<br /> Nos Estados Unidos, o país que mais consome gasolina no mundo, a utilização crescente do álcool de milho já está provocando modificações importantes na economia. O crescimento da área plantada deste produto e o aumento de seu preço por conta de uma demanda crescente por álcool estão deslocando a produção de soja e trigo e tornando a indústria de frango um setor ameaçado de extinção. Nos dois casos o Brasil sairá ganhando na medida em que esta tendência se consolidar. Daí a importância, para nós, do discurso de Bush.<br /> No Brasil, segundo dados coletados pela MB Consultores Associados, temos uma disponibilidade de mais de cem milhões de hectares para a produção de cana ou de soja. Nenhum outro país, com agricultura competente e capacidade técnica para produzir com eficiência, tem esta margem para crescer sua produção agrícola. Se este movimento, que já vemos hoje, continuar poderemos agregar em alguns anos várias dezenas de bilhões de dólares de exportações, a partir da agricultura, em nossa balança comercial com o exterior.<br /> Mas este cenário, se confirmado, trará para nós dois problemas sérios: o primeiro será um aumento significativo no preço dos alimentos; o segundo, uma valorização perene do real e uma pressão ainda maior sobre a competitividade de nossa indústria.
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Telmo Heinen Formosa - GO 11/01/2007 23:00
Como é que pode, nosso pessoal não acorda mesmo...!!!<br />Em vez de reclamar aumento no Preço de Referência, teimam em reclamar aumento nos prêmios...<br />Ora, mantendo-se toda sistemática, mas elevando-se o Preço de Referência digamos para R$ 24,00/sc como chegou a ter em 2006 - naturalmente o prêmio se eleva não é mesmo?
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Telmo Heinen Formosa - GO 11/01/2007 23:00
Prezado Jornalista Polibio Braga, tenho apreciado muito os seus noticiosos diários (Newsletter) porém o "Assunto" de hoje é um verdadeiro exagero. Enriquecer? <br />Diante disto registro o meu protesto. Tenho certeza que represento o pensamento de muitos dos seus leitores.<br /> <br />Por outro lado cumpre esclarecer-lhe que a utilização de milho pelos americanos para o fabrico de etanol, para atender a uma demanda teórica de 5,0% dos 500 bilhões de litros de gasolina anuais por eles consumidos (Substituição total dos padronizadores de octanagem por álcool anidro), representará cerca de 25 bilhões de litros anuais em 2008/09 quando a regra estiver vigindo em todos os Estados Americanos - lá este tipo de regra náo é federal...<br />Continuando o raciocínio, a produção de etanol a partir do milho, dependendo da variedade, gera entre 400 a 425 litros de álcool por tonelada de milho e como resíduo alimentar sobram 300 a 305 kg para o fabrico de rações de consumo animal. Portanto, pouco mais de 2/3 do volume de milho considerado, deixam de "funcionar" como alimento.<br /> <br />Pensando um pouco mais, se os EUA produziram 18 bilhões de litros de etanol em 2006, para alcançar 25 bilhões faltam 7,0 que poderão ser obtidos com 17 a 18 milhões de t de milho a mais, que poderão ser colhidas em cerca de 2,0 milhões de hectares.<br /> <br />A passsagem de 3,0 milhões de hectares de soja para milho na safra 2007/08 pelos EUA, pregada por muitos, me parece um pouco remota neste primeiro ano.<br />O consumo de etanol pelos americanos na forma de Álcool Hidratado em substituição à gasolina por enquanto é muito anti-econômico (É vendido pelo dobro). O consumo deles deverá restringir-se ao uso "mandatório" nestes primeiros anos.<br /> <br />Finalmente, em relação ao Biodiesel apresenta-se uma situação "sui gêneris" - Em um primeiro momento a procura do óleo de soja para esta finalidade ajudou a recuperar os preços da soja mas num segundo momento gerará um enorme excesso na oferta de FARELO e por conseguinte queda nos preços. Destarte é ilusão pensar que a agroenergia de per si fará séria concorrência à produção de alimentos - Ninguém está fazendo idéia do tanto de farelo que sobrará....! <br /> <br />Não se deve também fazer conclusões apressadas em cima da queda das cotações do petróleo. As cotações em Bolsa referem-se ao Mercado "Spot" - a maioria do petróleo consumido no mundo tem custo médio variando de 35 a 40 dólares por barril de 159 litros, trata-se de mercadoria negociada por contratos de longo prazo.<br /> <br />Também não é verdade que um dia o petróleo acabará! Muito antes de ser queimado o último pingo de petróleo do mundo o ar terá ficado tão "irrespirável" que não existirá mais "seromano" (ser humano) vivo para cometer tal insanidade. Entretanto o aquecimento global, apesar de lento parece ser irreversível.<br /> <br />Atenciosamente,<br />Eng. Agr. Telmo Heinen - Consultor Agrícola/Comercial
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Polibio Braga Porto Alegre - RS 10/01/2007 23:00
Milho e soja vão enriquecer gaúchos neste verão.<br /><br />A vedeta desta safra de verão será o milho, cuja produção pulará de 4 milhões de toneladas para 5,3 milhões de toneladas. E não é apenas o aumento da produção que anima. Nesta quinta-feira, os preços pagos ao produtor do interior gaúcho emplacaram R$ 17,00 pela saca de 60 kgs, valor que mal chegou a R$ 14,00 no ano passado. E o viés é de alta.<br /><br />Nesta quinta-feira, também, nos EUA, o economista-chefe do USDA (o ministério da Agricultura dos EUA), Keith Collins, meteu fogo no mercado, ao anunciar que em 2007 os americanos consumirão 80 milhões de toneladas de milho para produzir etanol, contra os 57 milhões do ano passado. <br /><br />O biocombustível alucina os americanos, que também procuram áreas e empreendimentos pelo mundo afora, sobretudo o Brasil.<br /><br />As declarações de Collins, que incendiaram a Bolsa de Chicago, são animadoras para o Brasil e para o RS. Os preços locais do milho já subiram muito e subirão muito, levando atrás de si também os preços da soja. <br /><br />Nesta safra, a produção de soja irá a 9 milhões de toneladas no RS (8 milhões no ano passado e 3 milhões há dois anos). Os preços pagos ao produtor foram ontem a R$ 26,00 por saca. Os produtores gaúchos só comercializaram 15% da safra, ao contrário do que fizeram seus colegas de outros Estados, que já venderam 40% do que vão colher. E por isto ganharão mais, porque o viés é mesmo de alta, o que se deve não apenas ao que revelou Collins nos EUA, mas também ao fato de que a soja é o insumo que mais será utilizado este ano para produzir biodiesel, o que quer dizer que teremos menos grãos para a alimentação humana e animal (lembre-se, caro leitor, da lei da oferta e da procura). <br /><br />Os produtores gaúchos vão enriquecer neste verão.<br /><br />A economia gaúcha terá um ano de ouro em 2007.
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 10/01/2007 23:00
Vejam o email que envie para o Bom dia Brasil a respeito do comentário da miriam Leitão sobre a agricultura:<br />
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Sobre o comentário da Sra. Miriam Leitão sobre a agricultura, dizendo que o governo já ajudou demais e que o agricultor precisa se ajudar, tenho a dizer que discordo totalmente.<br />
Ora como o governo já fez tudo? e a Lei Agrícola, que nunca saiu do papel, e as medidas estruturais(estradas, portos, etc.) e o custo do óleo diesel, porque ser tão elevado, o governo não poderia abrir mão de parte de seus lucros um pouco?<br />
A Sra. Miriam Leitão precisa sair do seu pedestal de arrogãncia e conversar com quem entende, fale com a Amélia Lemos, converse com ou com o Miguel Daoud, pessoas que comentam sobre o setor agrícola, sem protecionismo ao governo.
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Marco Aurélio Nogueira Maringá - PR 10/01/2007 23:00
Temos dívidas junto às revendas de insumos agrícolas e cooperativas, referente à compra dos insumos utilizados em nossas lavouras, -- lavouras estas que não nos proporcionaram receitas suficientes para honrarmos com compromissos junto às empresas acima citadas, pois, como ja é público e notório, sofremos com o clima nas ultimas três safras e também com os preços devido à valorização do real. Solicitei a utilização dos recursos do FAT mas a resposta que as empresas nos dão é que elas não tem interesse em fazer parte de tal programa, pois seriam elas que teriam que garantir o pagamento de tais operações, e tomando ainda mais seus limites de crédito junto às empresas fabricantes. Ora, quem deve sou eu, e desta forma, quem deve garantir a dívida sou eu, como já sugeri a uma empresa que entraria como interveniente garantidor, só que o Banco do Brasil não aceita desta maneira. Sugiro que seja discutido esta nova idéia em relação às garantias para que tal programa se viabilize. Quanto ao seguro, o que penso é o seguinte: O agente financiador recebe a dívida. O fornecedor de insumo recebe a dívida. O fornecedor de combustível recebe a dívida, ou seja, todos recebem, e no caso de frustração só nós, produtores rurais, é que ficamos com as dívidas e sem condição de pagá-las, nos tornando caloteiros junto à sociedade. Nossa atividade é de grande risco, pois é uma indústria a céu aberto. Na minha opinião, o seguro deveria garantir pelo menos 2.300kg de soja/ha, e 5.600kg de milho/ha, e assim por diante, nas demais culturas, pois além de insumos, temos família para tratar, empregados para pagar, impostos, etc... Sem mais para o momento, agradeço a atenção. Um abraço. Marco Aurélio Cayres Nogueira
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Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 08/01/2007 23:00
O futuro chegou e o Brasil continua o mesmo.... Este plano de aceleração eu acho que é mais uma enrolação do governo. Se pegarmos jornais de 2005 veremos que o governo fala que haverá crescimento do PIB. Nós estamos em recessão há 12 anos. O presidente Lula foi reeleito sem um plano de governo, pois ele já é o presidente do Brasil há 4 anos e não sabe como fazer o país crescer. Ele vive no mundo dele e não está nem aí, saiu de férias. E o plano deixa pra depois. Ele não sabe que tempo é dinheiro, emprego é sobrevivência. Lembra do Antonio Palocci que ficava com medo de baixar os juros... e o presidente Lula também tem medo que abaixando os juros, volte a inflação. E tinha candidata à presidência que iria cortar os juros pela metade ao iniciar 2007... Este plano, pelo que eu vejo, vai ser só liberação de dinheiro com desvios e superfaturamentos que deverão ser uma espécie de tapa buraco. E ao final do ano, o presidente Lula vai falar: "Eu fiz tudo que pude,vamos ver se em 2008 a gente cresce". Está faltando coragem??? O Brasil está sendo o país dos especuladores financeiros. Cadê a distribuição de renda? <br />Acabei de ver a Mirian Leitão falar no Bom Dia Brasil que os agricultores tem que ajudar a si mesmos e que o governo já os ajudou... Na Globo, a agricultura e o setor produtivo estão sempre às mil maravilhas. <br />Um abraço. Amauri
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Arnaldo Reis Caldeira Jr. Carmo da Cachoeira - MG 08/01/2007 23:00
Aqui vai a primeira do ano :<br />O governo federal, ensaiou a liberação de verbas do FUNCAFÉ, em novembro passado.<br />O dinheiro até que vai sair, porém o problema é o mesmo de sempre :<br />Como é que foi distribuida a grana entre os bancos !!!!<br />Quando o preço do café estava uma porcaría (2000 a Outubro de 2006), a grana vinha para as cooperativas de crédito Bancoob, que assumiam os riscos do produtor que podería não ter condição de saldar seus compromissos.<br />Agora que o preço da saca deu uma subidinha, veja só o que aconteceu :<br />Todos os Bancos tomaram esta verba pois agora o risco é mínimo.<br />E nós cooperativistas de crédito ficamos chupando dedo !<br />Até quando vamos ficar nos curvando ao interesse deste governo ?<br />Que é mãe dos pobres e pai dos ricos, e abomina a classe média e a <br />produção neste país ?<br />Claro que abomina, nosso presidente nunca trabalhou !<br />É só tomar vergonha na cara .........<br />Vou lembrar ao senhor LULA, que este dinheiro (FUNCAFÉ) é nosso,<br />da cafeicultura, por isso, não queremos esmola como o Bolsa família,<br />ao menos (digo nós) HOMENS que ainda tem vergonha e dignidade na cara.<br />Pois o Funcafé é direito nosso . E lutaremos por nossos direitos.<br />Chega de brincar de oposição, tá na hora de mostrar ao país quais os<br />os valores que devem reger uma nação .<br /> <br />(AMOR FRATERNO, EQUILÍBRIO, HONESTIDADE, SABEDORIAE, INTEGRIDADE, SOBRIEDADE E SOBERANIA ).<br />Longe das cúpulas regentes em nosso país !<br /> <br />Abraço fraternal <br />Arnaldo Reis Caldeira Júnior<br />Carmo da Cachoeira - Minas Gerais
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Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 07/01/2007 23:00
João Batista quem não se lembra do comentário da jornalista Ana Amélia Lemos sobre a vontade dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados (ambos aliados do Presidente Lula) em aumentar os próprios salários antes das eleições, o mais estranho é que a noticia só apareceu na grande mídia para esconder algo mais grave, ou seja, a aprovação do TSE das contas irregulares da campanha do Lula, com a ressalva que na eleição seguinte não serão mais tolerados tais fatos, seremos mais duros (mais parece piada, não?). A verdade é que a justiça e o poder legislativo deste país estão desmoralizados perante a inércia diante dos escândalos, e assim o verdadeiro culpado faz piadas por ai, da ignorância do povo brasileiro. O que nós precisamos fazer é cobrar dos Deputados e Senadores para elegerem presidentes independentes com relação ao poder executivo, pois esta é a causa de tamanha vergonha que estamos vivendo. Desejo a todos um feliz Ano Novo, e vamos fazer o nosso papel para melhorar este país.
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Fabio Giocondo Arapongas - PR 07/01/2007 23:00
Os novos rumos do agronegócio brasileiro não serão novos. Serão aqueles que as águas levam, como tem sido sempre. Sem capacidade de investimento em infra-estrutura logística, continuaremos na estagnação e nas falsas promessas, maquiadas por obras ali e aqui. Se hoje o presidente fala em bio-energia, antes cantava em verso e prosa o agronegócio exportador, alguém deve lembrá-lo do restante do país que planta comercialmente arroz, feijão, mandioca, hortifrutis, café, pecuária... Esse não é mesmo um país sério, e com a retaguarda de uma falsa política voltada aos pobres, que continua na mesma realimentando a roda, governos populistas tendem a se perpetuar usufruindo e seduzindo analfabetos e brasileiros cada vez mais excluídos e distantes da economia de mercado. Pobre Brasil, cada vez mais iludido e pobre, o país só do futuro!
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 04/01/2007 23:00
Começou o 2º mandato do "Lulla" e tudo continua igual, até o ministério é o mesmo, o preguiçoso ainda não teve tempo de decidir as mudanças, ele só tem "gogó", só conversa, leva no papo, só faz bravatas, é ridiculo termos um presidente deste tipo, vejo como nós brasileiros somos ridículos, pois ele nos representa.<br />
O problema não é só no setor agrícola, é em todos os setores, não se faz nada, não se governa, não se despacha, estamos indo para o caos.<br />
Povo brasileiro, vamos acordar , fazer manifestações, mostrar que estamos indignados com tudo isto, será que os 58 milhões ainda não viram o erro que se cometeu ao deixar este apedeuta no poder por mais quatro anos?
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Antônio Tarcízio Rezende Belo Horizonte - MG 03/01/2007 23:00
<p class="MsoNormal">Quando a Ana Amélia comentou que soube da provável indicação do Ex Ministro Antônio Delfim Neto. Lembrei de que quando ele passou pelo Ministério da Agricultura correu pelo meio rural um slogan muito sugestivo. Quando o Ministro conclamava os produtores para plantarem mais. “Plante que o João garante”. O refrão contrário era plante pouco que o homem é louco. Este Ministro da Agricultura foi para Fazenda, no seu lugar veio o gaúcho Luiz Fernando Cirne Lima de uma competência a toda prova, tanto que foi o fundador da Embrapa. Ficou pouco no cargo não suportou o desprezo que os donos da chave do cofre comandados pelo então Ministro da Fazenda tinham <st1:personname w:st="on" productid="em relação a Agricultura. Pediu">em relação a Agricultura. Pediu</st1:personname> demissão e escreveu uma belíssima carta explicando os motivos de sua saída.</p>
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Roque Luiz Rhoden Sinop - MT 03/01/2007 23:00
Sr. Sergio de Sete Quedas (MS), realmente estamos vivendo a triste história dos desmandos políticos com a nossa agricultura. Mas nem tudo (embora carregando um peso de dinossauro, que são nossas dividas) são lamurias, pois li semana atrás, opiniões de analistas de mercado de grãos, ótimas perspectivas pra o futuro. Em detrimento da bioenergia, vamos colher ótimos frutos - preços das comodities, preços de terras vao ser disputadas novamente pra a produção de grãos, pois esse (grão) vai faltar no mercado, notadamente trigo, arroz, milho e soja. Com certeza, ainda não esse ano, mas com o ano vindouro, teremos sim grandes possibilidades de retomada. Porém precisamos ainda, criar mecanismos para quitar nossa pesada divida, pois o que foi feito - reparcelamento pelo FAT por 4 anos, são na verdade impagáveis. Daí a necessidade da nossa união em torno dos novos deputados ruralistas, em criar leis que nos dão condições de alavancar o progresso e a renda, e lógico, minimizar o desanimo vivido na agricultura.<br />Estou otimista pelo vislumbramento de um futuro mais promissor, basta ter fé e paciência. É preciso deixar um legado para nossos filhos, como você, Sergio, mencionou na sua carta, pedindo pra que suas filhas não seguissem os passos do Pai, penso, que é preciso, sim, seguir o passos do pai, e nos pais, criarmos alternativas duradouras, para que os nossos filhos não sofram com quedas bruscas de mercado por falta de políticas agrícolas descentes... Sergio, como os demais agricultores, não percamos o nosso animo e nossa força de produzir... Desde que existe boca existe o alimento, e cada vez mais bocas necessitam mais alimentos... "Melhor é chorar com os sábios do que rir com os Tolos" (provérbio espanhol) <br />"Instrua seu filho no caminho em que deve andar - e caminhe por ele de vez em quando. (josh billings). <br />Bom ano a todos com 2007 coisas boas (dá uma média de 5,5 coisas boas por dia)....<br />inté.
PRODUTORES RURAIS DO BRASIL!!! ATENÇÃO, URGENTE!!!<br />Prezados colegas, acabei de ler a seguinte notícia publicada no Notícias Agrícolas: PROPRIEDADES SERAO OBRIGADAS A DOBRAR PRODUTIVIDADE!<br />O PRESIDENTE LULA, esta para assinar portaria que altera os índices de produtividade brasileiros, quem não atingir estará legalmente apto a ter sua propriedade passível de desapropriação. <br />Isso significa o ABSURDO de ter que produzir a qualquer preço, o produtor não pode ter LIBERDADE de produzir o quanto ele achar melhor de acordo com as situações do mercado ou pessoais. <br />Vi recentemente muitos movimentos para renegociação de dividas de custeio, mas as lideranças do setor estão quietas quanto a esse assunto, que diz respeito ao patrimônio do produtor!!!<br />Onde estão os SINDICATOS PATRONAIS, A CNA, órgãos que cobram caro do produtor pra defender-lhes os direitos!!!<br />VAMOS ACORDAR RAPIDO, PRODUTOR VA AO SEU SINDICATO DO SEU MUNICIPIO, COBRE DO PRESIDENTE MEDIDAS CONTRA ISSO, AFINAL ELES NOS COBRAM PARA NOS DEFENDER!!<br />ESPERO TER-LHES TOCADO, DESPERTADO, FIQUEM COM DEUS, OBRIGADUUUU!!!