Fala Produtor

  • Telmo Heinen Formosa - GO 25/03/2008 00:00

    Na noite do dia 24 de março (entre 21 e 22 horas) foi apresentado na TV Câmara um programa sobre biodisesel, conduzido pelo jornalista Tarcisio Holanda, entrevistando os deputados Haroldo Holanda, do Ceará, e Arnaldo Jardim, de São Paulo.

    Quero lamentar de público que três pessoas desta qualificação IGNOREM o que já está autorizado, aliás obrigatório, que a partir do dia 1.o de Julho de 2008 a adição de biodiesel ao óleo diesel originário de petróleo passará de dois (2,0) para três (3,0) por cento... e também lembrar-lhes (já que não sabem calcular porcentagem "por dentro") de que 3,0 % em supostos 40 bilhões de litros anuais significam 1.165.049 litros e não 1.200.000!

    Além disto, os três debatedores não conseguiram ter uma idéia por causa do fracasso da Agricultura Familiar no fornecimento de materia prima. Fácil, carece de Assistência Técnica e, principalmente PREÇO.... Os Senhores não podem se esquecer de que o mundo é movido a bolso... por isto, o desconto de R$ 0,15 (quinze centavos) de PIS e COFINS por litro de biodiesel produzido a partir da matéria-prima originada pela agricultura familiar, 15 centavos é muito pouco... uma vez que o custo do "fomento" supera em muito os 15 centavos, que na região nordeste para a mamona são, na verdade, 22 centavos.

    Originariamente no Programa de Biodiesel se imaginava que o aludido desconto seria sobre toda a quantidade produzida. Entretanto, por entendimento posterior, a Receita Federal está interpretando que a redução só se aplica à quantidade de biodiesel derivada daquela originação...

    Além do mais os politicos precisam aprender que qualquer cultura agricola depois que é mecanizada, significa um "adeus" para os agricultores familiares pequenos... Lavoura mecanizada só é boa para a agricultura familiar dos "Maggi", dos "Piveta", dos "Sachetti", dos "Guimarães" e assim por diante...

    Para os pequenos, o biodiesel só tem futuro com a mamona enquanto não for mecanizada. Depois só as culturas perenes, cuja mecanização completa é impossível (se bem que já temos alguns poetas sonhando em colheîta de Pinhão Manso com Colheitadeira de Café... Eita idiotice!). Dendê para o Norte, Macauba para o Cerrado, Moringa e Leucena para o Nordeste, Pinhão Manso e até Pequizeiro e ainda o Tungue (irmão do Pinhão Manso para o frio) lá para o Sul, são as principais culturas perenes viáveis..

    Atenciosamente,

    Eng. Agr. Telmo Heinen - Formosa (GO)

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  • Nereu Jorge Cavaleri Sarandi - RS 25/03/2008 00:00

    sou agricultor e sou iniciante no que se refere a bolsa de mercadorias, entao gostaria de um esclarecimento: na BM&F porque a cotação condiz com o preço local por saco e a soja não? Hoje aqui em Sarandi o milho está, nesse momento 22,00 e a soja 40,00?<br />

    Desde já agradeço.<br />

    Abraços <br />

    Nereu

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  • Binho Vila Nova Coaraci - BA 25/03/2008 00:00

    Amigo João.

    Somos da região Sul da Bahia e gostaríamos de saber como a Comissão de Agricultura tratará as DÍVIDAS DO CACAU. A região sofre uma CALAMIDADE PÚBLICA por conta de uma DOENÇA TERRÍVEL (VASSOURA-DE-BRUXA) se não bastasse a falta de crédito para INVESTIMENTO na cultura do cacau.

    Gde abraço.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 24/03/2008 00:00

    Prezado João Batista,

    ... em vez de falar que é "preocupante" um possível Déficit nas Contas Correntes do país, é tudo o que o nosso setor precisa!

    Desde 2005 estamos torcendo para isto.

    É a única forma para reverter a valorização artificial do Real (R$).

    A valorização era tão descarada que os investidores se davam ao luxo de internalizar dólares no Brasil afim de abocanhar nossos juros, e, não faziam a menor cerimônia para realizar hedge em torno de tais dólares... facilidade e alegria que terão os dias contados quando o inverso ocorrer!

    Tomara que isto ocorra o quanto antes.

    Estimativa: Se a Balança Comercial não atingir um Superávit de 30 bilhões de dólares durante o ano de 2008, o Balanço de Pagamentos ficará em déficit.

    Tudo o que precisamos para fazer o dólar subir de preço é "sair" mais dólares do país do que entrando... e aí eu quero ver se tem algum estrangeiro com coragem de vir aqui com seus dólares sem proteger-se!

    Torça a nosso favor João Batista!

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  • reginaldo afonso de souza Uberaba - MG 24/03/2008 00:00

    Parabéns João Batista, como sempre você consegue, apesar da ansiedade do produtor rural de todos nós ter alguma esperança no futuro. Mas esta cada vez mais difícil acreditar em nossos governantes.

    reginaldo afonso de souza

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  • Rodrigo Tonet Campo Mourão - PR 24/03/2008 00:00

    Fábulas de Esopo.

    Como contado através da fábula, não se deve contar com o ovo ainda dentro da galinha.

    Pois é, mas acontece que com o problemas ocorridos na produção e preços das últimas safras, muitos de nós produtores foram obrigados a contar com o ovo ainda na galinha, ou com a soja ainda no saco de semente.Para que conseguisse plantar a soja, o produtor vendeu antecipadamente parte da produção e com isso deixou de lucrar com o aumento do preço da soja.

    Ou seja, o problema do produtor é pior que ter de contar com o ovo ainda na galinha, o problema é ter de vender o ovo pra comprar a galinha!!!!!

    Precisamos urgentemente da definição sobre o endividamento rural, e mais, uma definição de uma politica/estratégia agricola séria e eficaz.

    abraços

    Rodrigo Tonet

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 24/03/2008 00:00

    Para o internauta deste site que não acessa o estadão.com.br, aío vai uma noticia que eu reputo o começo da reação da cotação do dólar. Quem advinha quanto tempo teremos que esperar para ver a reposição de, pelo menos uma parte da inflação do Plano Real na cotação do dólar. Está acabando o estoque de munição para tapar o sol com a peneira.

    "Importação cresce mais e déficit em conta corrente é recorde

    Saldo de transações correntes do País é influenciado por desempenho pior da balança comercial no ano"

    Agência Estado e Reuters

    BRASÍLIA - O aumento cada vez maior das importações do País e a conseqüente diminuição no saldo da balança comercial vêm atingindo o resultado das contas externas brasileiras. Em fevereiro, as transações correntes registraram déficit de US$ 2,090 bilhões, o maior valor para o mês desde o início da série histórica, em 1947.

    Veja também:

    Mercado reduz projeção para contas externas pela 17ª semana

    Saldo comercial pode cair à metade

    O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, explicou que o resultado, que veio acima da expectativa do BC, de déficit de US$ 1,7 bilhão, foi influenciado negativamente pela balança comercial que, segundo ele, "veio um pouco pior".

    Com éssa merréca que é a cotação da moéda americana, o saldo da Balança CComercial, vai continuar, e cada vez mais, ... "um pouco pior"

    "O saldo comercial do País vem registrando diminuição desde o ano passado, causada pelo aumento desproporcional das importações ante as exportações. No primeiro bimestre do ano, por exemplo, as compras internas cresceram 54% na comparação com igual período de 2007, enquanto as vendas externas subiram 24%."

    Trecho do estadão.com.br postado por Waldir Sversutti em 24-03-2008

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  • Ricardo Bergamini Florianópolis - SC 24/03/2008 00:00

    ARQUIVOS "HUMANÍTARIOS! (LEIAM E REPASSEM):

    No Brasil todos criticam a mídia, contraditoriamente, todos são pautados por ela. Desde a década de 1970 faço um excelente trabalho técnico, isento de masturbação mental ideológica, de análise macroeconômica comparativa por governos, conforme resumo abaixo colocado. Não tenho nenhuma dúvida de que um trabalho semelhante em países normais seria reconhecido, pelo menos nos meios acadêmicos, entretanto no acampamento de refugiados chamado Brasil, o mesmo recebe o desprezo amplo, geral e irrestrito, com raras e poucas exceções.

    O desprezo se deve a isenção ideológica do referido trabalho, não servindo para ser utilizado por nenhum dos segmentos ideológicos existentes. Haja vista ser comum receber, criticas e elogios, da mesma pessoa para assuntos diferentes, dependendo da sua conveniência.

    No Brasil todas as ideologias existentes são aliadas históricas na manutenção de seus imorais privilégios públicos.

    Em vista do acima exposto, tenho plena convicção que a minha abordagem mostrando a injustiça existente entre trabalhadores de primeira classe (públicos) e de segunda classe (privados) é o que mais prejudica o meu trabalho, haja vista que já houve diversos convites para minhas palestras, desde que eu não mencionasse esse tópico, por ser muito melindroso. Óbvio e ululante que não aceitei os convites.

    Na tragédia brasileira não existem inocentes. Somos todos cúmplices por omissão, covardia ou conivência.

    Em vista do acima exposto, vamos parar de apontar culpados pela nossa tragédia coletiva.

    Governo Lula – Dezembro de 2007

    De janeiro de 2003 até dezembro de 2007, o governo Lula obteve uma receita total de 27,00% do PIB (correntes e de capitais), tendo aplicado 30,96% do PIB (correntes e de capitais) como segue: 13,18% (Fazenda); 8,88% (Previdência Social - União e INSS); 1,80% (Saúde); 1,55% (Defesa); 1,27% (Educação); e 4,28% com as demais atividades da União, gerando déficit fiscal nominal de 3,96% do PIB.

    De janeiro de 2003 até dezembro de 2007, apenas com Fazenda (R$ 1.405,3 bilhões, sendo R$ 561,4 bilhões relativos às Transferências Constitucionais e Voluntárias para Estados e Municípios); Previdência INSS (R$ 714,7 bilhões - com 21,9 milhões de beneficiários) e Custo Total com Pessoal da União - Civis e Militares - Ativos, Inativos e Pensionistas (R$ 504,4 bilhões - com 2.280.412 beneficiários) totalizando R$ 2.624,4 bilhões, comprometeram-se 91,16% das Receitas Totais (Correntes e de Capitais) no período, no valor de R$ 2.878,6 bilhões.

    De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 houve aumento das despesas totais (correntes e de capitais) de 1,25% do PIB em relação ao ano de 2002. Aumento real em relação ao PIB de 4,88%. Apesar do aumento global das despesas, devido ao aumento do número de Ministérios, houve redução de algumas despesas importantes, tais como: Saúde (–2,70%); Defesa (-13,41%); Educação (–3,79%).

    De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 houve redução das receitas totais (correntes e de capitais) de 2,52% do PIB em relação ao ano de 2002. Redução real em relação ao PIB de 8,54%.

    De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 a União gerou um déficit fiscal nominal de R$ 421,3 bilhões (3,96% do PIB).

    A dotação orçamentária das despesas da União do exercício de 2007 foi de R$ 940,7 bilhões. Em 2007 foi empenhado o montante de R$ 849 bilhões e liquidado R$ 849,0 bilhões, ficando resto a pagar de R$ 48,3 bilhões para o ano de 2008, não considerando renegociação de dívidas de R$ 378,7 bilhões em 2007.

    Em dezembro de 1994 o estoque da dívida externa líquida da União era de US$ 34,8 bilhões (6,41% do PIB) migrando para US$ 72,5 bilhões (14,33% do PIB) em dezembro de 2002. Crescimento real em relação ao PIB de 123,56% comparado com o ano de 1994. Em dezembro de 2007 migra para US$ 55,8 bilhões (4,27% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 70,20% comparado com dezembro de 2002, e redução real em relação ao PIB de 33,38% comprado com dezembro de 1994.

    Em dezembro de 1994 o estoque total da dívida externa líquida (pública e privada) era de US$ 107,4 bilhões (19,78% do PIB) migrando para US$ 195,7 bilhões (38,68% do PIB) em dezembro de 2002. Crescimento real de 95,55% em relação ao PIB comparado com o ano de 1994. Em dezembro de 2007 cai para US$ 63,6 bilhões (4,86% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 87,43% comparado com dezembro de 2002, e redução real em relação ao PIB de 75,43% comparado com dezembro ano de 1994.

    No conceito de liquidez internacional (inclui empréstimos ponte com FMI) as reservas em dezembro de 2002 eram de US$ 37,8 bilhões (com US$ 21,5 bilhões de dívida com o FMI), sendo as reservas ajustadas de US$ 16,3 bilhões. Em dezembro de 2007 estavam em US$ 180,3 bilhões (sem divida com o FMI), sendo as reservas ajustadas de US$ 180,3 bilhões.

    A dívida total líquida da União (interna e externa) migrou de R$ 87,8 bilhões (25,13% do PIB) em dezembro de 94 para R$ 1.103,9 bilhões (74,70% do PIB) em dezembro de 2002. Crescimento real em relação ao PIB de 197,25% comparado com dezembro de 1994.

    Em dezembro de 2007 migra para R$ 1.705,7 bilhões (66,95% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 10,37% comparando com dezembro de 2002, e crescimento real em relação ao PIB de 166,41% comparado com dezembro de 1994.

    Com base em dezembro de 2007, cabe destacar ter o Tesouro Nacional haveres de R$ 482,2 bilhões junto aos Estados e Municípios, sendo que os 5 estados ditos mais ricos da federação devem 73,90% da referida dívida, como segue: SP (41,34%) - MG (11,41%) - RJ (10,37%) - RS (7,64%) - PR (3,14%), além de R$ 201,9 bilhões em haveres junto às Autarquias, Fundos e Fundações.

    Em dezembro de 2007, considerando também a dívida externa do setor privado de US$ 7,8 bilhões, ou R$ 15,0 bilhões (0,59% do PIB), a dívida líquida total: interna, externa, pública e privada é da ordem de R$ 1.720,7 bilhões (67,54% do PIB).

    Com base em dezembro de 2007, do total da dívida da União existia um montante de R$ 360,6 bilhões (14,15% do PIB) sendo carregada pelo Banco Central do Brasil por falta de tomadores em mercado. A dívida era maior do que o mercado.

    O custo médio de carregamento da dívida total da União, considerando inclusive títulos indexados ao câmbio, em 2007 foi de 1,0229% ao mês (12,99% ao ano), com ganho real para os investidores de 0,3992% ao mês (4,90% ao ano), depois de excluída a inflação média/mês do IGPM de 0,6237% (7,75% ao ano), em 2007. Excluindo os títulos indexados ao câmbio, o custo médio ficou em 13,33% ao ano (1,0482% ao mês).

    Sendo o multiplicador de base médio em 2007 de 1,4325, ou seja: 69,81% dos recursos disponíveis foram esterilizados pelo Banco Central, através dos depósitos compulsórios e empréstimos vinculados, o juro mínimo de mercado médio em 2007 seria de 12,99% ao ano x 3,3123 = 43,03% ao ano (3,0273% ao mês), não considerando outros custos, tais como: impostos, taxas e lucros dos bancos.

    Em dezembro de 2007 a dívida total, inclusive indexada ao câmbio, teve um PMP (Prazo Médio de Pagamento) de 36,47 meses. Considerando apenas a dívida em mercado teve um PMP de 33,09 meses.

    Série história de nossa balança comercial com base na média/ano foi como segue: 85/89 (superávit de US$ 13,5 bilhões = 4,57% do PIB); 90/94 (superávit de US$ 12,1 bilhões = 2,70% do PIB); 95/02 (déficit de US$ 1,1 bilhão = -0,15% do PIB). De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 (superávit de US$ 37,9 bilhões = 4,27% do PIB).

    Série histórica de nossa necessidade de financiamento de balanço de pagamentos com base na média/ano foi como segue: 85/89 (US$ 13,4 bilhões = 4,56% do PIB); 90/94 (US$ 17,4 bilhões = 3,89% do PIB); 95/02 (US$ 50,9 bilhões = 7,33% do PIB). De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 (US$ 25,6 bilhões = 2,88% do PIB).

    Série histórica dos investimentos externos líquidos (diretos e indiretos) com base na média/ano foi como segue: 85/89 (negativo de US$ 6,3 bilhões = -2,14% do PIB); 90/94 (positivo de US$ 7,0 bilhões = 1,57% do PIB); 95/02 (positivo de US$ 24,3 bilhões = 3,50% do PIB). De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 (positivo de US$ 19,0 bilhões = 2,13% do PIB).

    O custo total de pessoal migrou de R$ 35,8 bilhões em 1994 para R$ 75,0 bilhões em 2002. Incremento nominal de 109,50% em relação ao ano de 1994. Em 2007 o custo total com pessoal migrou para R$ 126,9 bilhões. Incremento nominal de 69,20% em relação ao ano de 2002.

    Em 2007 o rendimento médio/mês per capita com pessoal ativo - 1.216.619 servidores (789.848 civis e 426.771 militares) foi de R$ 4.896,84, enquanto a média/mês per capita nacional para os trabalhadores formais nas atividades privadas foi de R$ 1.163,90 (76,23% menor).

    Em 2007 o rendimento médio/mês per capita com pessoal inativo e pensionista – 1.063.793 servidores (737.908 civis e 325.885 militares) foi de R$ 4.339,41, enquanto a média/mês per capita dos inativos e pensionistas das atividades privadas (INSS - 21,8 milhões de beneficiários) é de R$ 606,70 (86,02% menor).

    Com base nos números conhecidos no mês de dezembro de 2007, comparando com dezembro de 2002, houve aumento do efetivo da ordem 316.535 servidores: Legislativo - 4.668; Judiciário -13.198; Executivo Militar - 169.574 recrutas; Executivo Civil - 118.761 e Ex-territórios e DF de 10.334.

    Em 2007 o déficit do setor privado (INSS) foi de R$ 28,6 bilhões (1,12% do PIB) e déficit do setor público federal foi de R$ 48,3 bilhões (1,90% do PIB), totalizando no ano 2007 déficit de R$ 76,9 bilhões (3,02% do PIB).

    Em 2007 a arrecadação do sistema de previdência geral (INSS) de R$ 150,4 bilhões (sendo R$ 9,7 bilhões via CPMF), em contribuições de patrões, empregados e autônomos ativos da iniciativa privada, contingente em torno de 39,1 milhões, pagando benefícios da ordem de R$ 179,0 bilhões para um contingente em torno de 21,9 milhões de aposentados e pensionistas, com salário médio mensal de R$ 606,70 gerando déficit de R$ 28,6 bilhões (1,12% do PIB).

    Em 2007 a arrecadação do governo federal junto aos servidores foi de R$ 7,1 bilhões (Militares - R$ 1,3 bilhão; Parte Patronal da União dos funcionários civis Ativos e Inativos - R$ 0,2 bilhões e Parte dos Funcionários Civis Ativos e Inativos - R$ 5,6 bilhões) de um contingente de pessoal ativo da ordem de 1.216.619 servidores (789.848 civis e 426.771 militares), com salário médio/mês de R$ 4.896,84, pagando benefícios de R$ 55,4 bilhões para um contingente de 1.063.793 servidores aposentados e pensionistas (737.908 civis e 325.885 militares), com salário médio/mês de R$ 4.339,41, gerando déficit de R$ 48,3 bilhões (1,90% do PIB).

    O PIB per capita apurado no ano de 1994 foi de US$ 3.472,00. Em 2002 fechou em US$ 2.859,00, ou seja: 17,65% menor do que o apurado em 1994. Com base nos números conhecidos até dezembro de 2007 podemos projetar um PIB per capita de US$ 7.024,00, ou seja: 145,68% maior do que o apurado no ano de 2002, e 102,30% maior do que o apurado em 1994.

    O PIB apurado no ano de 1994 foi de US$ 543,1 bilhões. Em 2002 fechou em US$ 505,9 bilhões, ou seja: 6,85% menor do que o apurado no ano de 1994. Com base nos números conhecidos até dezembro de 2007 podemos projetar um PIB de US$ 1.307,9 bilhões, ou seja: 158,53% maior do que o apurado em 2002, e 149,82% maior do que o apurado em 1994.

    Em 2002 foi apurada uma taxa média de desemprego aberto, medida pelo IBGE, de 11,7%. Em 2007 foi apurada uma taxa média de 9,3%, ou seja: 20,51% menor do que a média apurada em 2002.

    Nota: Estudo completo está disponível no sítio abaixo mencionado

    O autor é Professor de Economia.

    [email protected]

    [email protected]

    http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini

    Minha empregada doméstica chega cedo, 07:30h. E já indignada:

    " -- No ônibus, todo mundo falando que o Lula é o melhor presidente que nós tivemos. Que é um homem bom. Que não deixou subir o gás, o arroz e o feijão, e ainda dá dinheiro pros pobres...

    Cida, mercê - creio - de meus alertas explicativos, é a única anti-petista em numerosa família e ainda em toda sua vizinhança. Ao que parece, são pessoas sem qualquer interesse quanto às condições políticas, e que, por isso, não buscam informações. Não lêem jornais, nem assistem os televisivos. Formam opiniões a partir da maior ou menor facilidade na aquisição de bens de consumo e daquilo que se propala boca a boca. São, óbvio, matéria prima ideal para a manipulação demagógica e populista.

    Inácio da Silva e seus fâmulos comuno-petistas os conhecem bem.

    Sabem que nunca ouviram falar no Foro de São Paulo e, se vierem a ouvir, não entenderão. Não têm qualquer noção do que sejam as FARC, que ademais, também não lhes interessa. No que lhes diz respeito, Colômbia e Uribe podem ser qualquer coisa além do sistema solar - o que quer que seja este trem.

    Cida está tentando conseguir uma bolsa-família. Se vier a obtê-la votará em quem quer que lha garanta, pouco importando suas luzes políticas, pálidos bruxuleios superficiais em sua visão-de-mundo. Suas motivações começam pelo estômago e se diluem gradualmente pelas dificuldades de acesso a mais sofisticados bens de consumo: micro-ondas, tv de plasma, automóvel... gadgets do paraíso lumpem.

    Estarei errado supondo que isto acontece em todo o território nacional? Que este primarismo se repete em larga faixa - com muitas dezenas de milhões - de nossa gente brasileira?

    O nível educacional de nosso povo piora ano a ano, garantindo-se a permanência da alienação manipulável.

    Mesmo entre a mais esclarecida classe média é tão rarefeita a consciência de nossas reais condições sócio-políticas, que a idéia de eminente risco de ditadura totalitária é afastada como absurda: a economia está até crescendo... políticos são todos iguais... mas que comunismo! isso acabou junto com o Muro...

    Neste quadro encontramos uns quantos agravantes:

    - as escolas espalham abundante infecção esquerdopata pelas novas gerações;

    - a mídia, se não francamente chapa branca, é omissa e leniente;

    - partindo de várias fontes, influxos perversos corrompem crescentemente os sadios valores morais dos brasileiros;

    - a criminalidade cresce sem freios, toda pimpona em sua força;

    - igrejas, com a católica à frente, rezam cada vez mais pelos preceitos marxistas;

    - no horizonte político a única possibilidade de modificação é dada por um PSDB - o que equivale a substituir estrume por merda...

    Diante destas condições torno às questões que venho repetindo há anos, sem ter uma única resposta que implique viabilidade:

    como os democratas esperam mudar esta situação por via eleitoral?

    onde, no país, forças vivas capacitadas a produzir mudança pelos caminhos normais da democracia?

    Respostas pelo email acima.

    Com urgência, por favor.

    Expectante,

    M.

    Arquivos humanitários

    DENIS LERRER ROSENFIELD

    Os segredos do computador pessoal do narcoguerrilheiro Raúl Reyes oferecem uma amostra de como funcionam esses criminosos, travestidos de defensores da Humanidade. Os relatos estarrecedores dos seqüestrados mostram a que ponto chegou a desumanidade dos que dizem defender uma causa de redenção dos povos. No Brasil, essas pessoas tinham livre trânsito enquanto defensores do socialismo e chegaram a ser pessoalmente recebidas por dirigentes petistas. Não esqueçamos que eram assíduos freqüentadores do Fórum Social Mundial, sendo reconhecidos como "companheiros". Companheiros de que e de quem?

    Os arquivos, talvez o maior troféu da investida do Exército colombiano, permitem ver mais claramente o modus operandi de como uma guerrilha se torna, por seu próprio processo interno de amadurecimento e apodrecimento, uma organização criminosa. O que se apresenta como um grupo preocupado com a justiça social se torna um bando voltado para a sua própria sobrevivência, graças ao tráfico de drogas e a uma indústria de seqüestros. Tudo isso sob o véu de uma ideologia de esquerda que é abertamente apoiada por Fidel Castro, Hugo Chávez, Daniel Ortega, Rafael Correa e, no Brasil, pelo PT e pelos movimentos sociais como o MST. Firma-se aqui uma espécie de pacto, o pacto pelo horror, pela violência bruta.

    Um dos dados mais cruéis consiste no assassinato de 11 deputados colombianos em 2007, que tinham já 5 anos como prisioneiros. Na época foi amplamente noticiado que eles teriam sido mortos quando de uma investida dos militares colombianos, apoiados pelos paramilitares (de direita, evidentemente, pois, se assim não fosse, o teatro não seria verossímil). A versão apresentada - e assimilada - por boa parte da mídia destacava que os "revolucionários" (bonzinhos, humanitários) foram obrigados, para se defender, a matar esses parlamentares. Segundo outros mais "humanitários", eles teriam sido mortos na própria atividade desse suposto resgate. O politicamente correto estaria - ufa! - salvo!

    O que mostram os arquivos do computador? Mostram que se trata disso: uma montagem! O "companheiro" Raúl Reyes revela que esses deputados foram friamente assassinados e que esse suposto resgate nada mais era do que uma versão para capturar a opinião pública. Assim, é dito explicitamente que os "fatos" da presença de "operações conjuntas do exército-paras" na região conflagrada e o "assalto ao acampamento" de uma "força desconhecida" foram forjados por eles. O próprio teatro de operações seria arrumado de maneira a permitir a "entrada de comissões humanitárias" com o intuito de confirmar a veracidade dessa versão.

    Observe-se a preocupação com a formação da opinião pública, imprescindível para que essa organização política usufrua de apoio interno e internacional, sem o qual a sua "causa" ficaria desfalcada. Ora, para que esse apoio seja eficiente, torna-se necessário o comparecimento de comissões ditas "humanitárias", que sejam os baluartes da versão apresentada. Coloca-se aqui o problema de ONGs e pessoas que se prestam a esse tipo de trabalho sujo, algumas de antemão já ganhas a essas posições. Uma vez esse elo conquistado, a cadeia de reprodução da versão se propaga para os meios de comunicação em geral.

    As relações são também estreitas com Cuba, Venezuela e Equador. Nada mais "natural", considerando que são "companheiros" que compartilham uma mesma ideologia, perseguindo o mesmo alvo: o estabelecimento da democracia totalitária na América Latina. Os companheiros brasileiros ficaram sem ter o que dizer ou, se disseram, foi sob o modo da tergiversação. O MST defende as mesmas posições e é um ferrenho defensor das Farc, do regime de Fidel Castro e de Hugo Chávez. Em suas ações procura seguir o exemplo da narcoguerrilha, criando "áreas liberadas", que são os assentamentos, onde não há a presença do Estado, senão sob a forma indireta do financiamento com recursos públicos. O PT guardou um recatado silêncio. Quando o rompeu foi para criticar a incursão colombiana em território do Equador. Nenhuma palavra foi dita sobre a ingerência desse país e da Venezuela nos assuntos internos colombianos. Sobre as Farc, o mutismo foi total. Fica difícil uma avaliação dos "companheiros" narcotraficantes?

    DENIS LERRER ROSENFIELD é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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  • Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 23/03/2008 00:00

    JB Para continuar o debate sobre a minha mensagem lida da sexta feira, quero afirmar a importancia da certificação (iso 9000 por exemplo), já que :

    1- Educará o produtor no aspecto ambiental e trabalhista.

    2- No caso da pecuaria, não serão mais os estados que irão possuir o estatus livre ou não da aftosa, mas sim a propriedade que atender todos os requisitos, substituindo assim o atual Sisbov que já foi comprovado que não é o adequado para o nosso país.

    3- Este certificado evitará abuso por parte de alguns fiscais, pois é a prova do comprimento de todas as legislações vigentes.

    4- A vacinação do rebanho deverá ser acompanhada do veterinário da empresa que vendeu a vacina, fornecendo um atestado para o produtor quando esta for concluida. e por sua vez apresentado junto a nota fiscal de compra. (caso aparecer um caso de aftosa o produto que cumpriu sua parte estará isento da responsabilidade, e a empresa que a fabricou deverá indeniza-lo),

    Espero estar contribuindo para o setor produtivo deste país, obrigado pela oportunidade.

    Giovani Giotti

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  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 23/03/2008 00:00

    Nadando de braçada... [Lula].

    Copiado do Claudio Humerto:

    Nadando de braçadas

    Lula pauta a imprensa, anunciando nas viagens as viagens seguintes. A oposição, presa a cartão corporativo e medidas provisórias, dão espaços largos ao presidente, que se dá ao luxo de falar até em economia global.

    Lula: esqueçam o que escrevi

    Não acredite em políticos. Hoje, o presidente Lula afirma ser "impossível governar sem medidas provisórias", mas na campanha presidencial de 1998 ele entregou carta ao então presidente nacional da OAB, Reginaldo de Castro, em que atacava os exageros de FHC e dizia que acabaria com o "uso indiscriminado de medidas provisórias". E prometeu, solene, só editar MPs "em situações de excepcional idade e emergência". Anrã...

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 23/03/2008 00:00

    Prezado Silvio Rafaeli,

    agradeço às referências elogiosas à minha pessoa, no debate sobre água!

    Na terça-feira estarei também em Brasilia.

    Minha gente, vamos nos fazer presentes para demonstrar a nossa fôrça!

    Aviso: Pegue o seu ticket para almoçar na Churascaria do Lago, patrocinado pela CNA.

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  • Helder Devos Ferreira Sacramento - MG 21/03/2008 00:00

    Caro amigo João Batista, para que possamos ter preços melhores em nossos produtos basta que quando formos emitir a nota fiscal no campo natureza da operação temos que colocar "depósito" e não "preço a fixa". Quando colocamos preço a fixar a soja é deles e quem dita as regras são eles. Colocando depósito a soja é nossa, só que teremos que pagar as despesas, mas aí é só vendermos para quem pagar mais.

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  • Silvio Rafaeli Tapes - RS 21/03/2008 00:00

    Joao Batista,

    Estaremos em Brasilia na terça-feira dia 25/03. Esperando e pressionando para que tenhamos de fato a prorrogação das dívidas. Se, não sair a reestruturação teremos um caos daqui pra frente. O arroz está no quarto ano consecutivo de prejuizo. Quem aguenta? precisamos orientar o produtor para fazer vendas escalonadas, propiciando assim uma media. Pois, quando rebenta a porteira vai tudo embora.

    Fiquei triste porque saiu do canal rural. O programa ficou vazio. Precisamos de voce e a Ana Amelia juntos. Grande abraço,

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  • Paulo Mano Juara - MT 20/03/2008 00:00

    JOAO BATISTA, como já foi noticiado na imprensa e agora é oficial (mas parece que alguns orgaos de noticias nao querem reconhecer), os dados do INPE de desmatamento aqui na amazonia nao bateram com a realidade, o proprio orgao do governo do mato grosso,a SEMA (secretaria estadual do meio ambiente) foi conferir inloco os 600 pontos que o INPE detectou como desmatamento, apenas 10%, isso mesmo Joao,10%, foram realmente derrubadas de mato aqui no MT,RO,PA. O resto foram incendios em floresta, pastos degradados, e assentamentos... Veja bem Joao, a irresponsabilidade dessa sra ministra que se preciptou em anunciar os dados, que na verdade eram falsos, agora estamos amargando o prejuizo, com o desistimulo e desemprego na nossa regiao e ainda sendo tratados como BANDIDOS.. Paulo mano, júara,mt

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 20/03/2008 00:00

    Trechos de meu comentário publicado aqui no dia 7-03-08, a propósito do Relatório do USDA no dia 31-03-08 próximo, comentado por Marino Colpo de Chicago.

    1º. Trecho: "se a intenção for a volta do plantio de soja nas áreas migradas para o milho na safra passada, a tendência será de baixa a partir desse relatório."

    “” Espertos como são, os grandes fundos, fundações, bancos e especuladores, certamente se anteciparão ao perigo de baixa antes da publicação desse relatório, realizando lucros desde já. As baixas de 50 pontos ontem e 50 de hoje já sinalizam isso. De quanto seria essa baixa ? Eu digo que talvez em torno de 2,5 a 3,0 dólares por bushel, voltando à casa dos US$ 12,00. Essa divulgação coincidiria com a pressão de oferta maior ao fim da colheita que se desenvolve aqui no Brasil, o que levaria as industrias a não participarem de leilões de preços na compra da soja já que a receberam em depósito e terão muita soja para moer até o fim do ano sem necessitar comprá-la, contribuindo assim com a pressão baixista. “”

    Mas, como no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago, hoje 20/03, a soja abriu no limite de baixa, 50 pontos, estou achando que o desarranjo intestinal dos especuladores na Bolsa de Chicago foi longe demais. Me pergunto se ainda há margem para ela cair mais ? Estourou o limite de resistência para baixas que eu achava que seria de 12 $ por bushel. Qual será o novo limite agora ? US$ 10,00 ??? Pelo que aconteceu, confirmo meu pensamento de que toda a festa das altas até aqui foram meramente especulativas, e agora essa baixa repentina confirma isso. Continuo prevendo a vinda do El Niño para julho/agosto próximos e, se ela encostar nos US$ 10,00 estarei entrando no time dos especuladores, comprando posições na Bolsa para setembro/outubro.

    2º. Trecho – “Mas eu me arrisco a repetir:- aquele que necessita de recursos para quitar dívidas até junho, seria melhor vender agora, segurando esse passarinho que está na mão e deixar os que estão voando, voarem !

    Quem não foi rápido ou não levou a sério esse comentário agora tem que esperar. Talvez até julho/agosto quando a seca começa nos EE.UU. Antes mesmo desse desse comentário eu já vinha recomendando que quem tivesse compromissos para pagar deveria aproveitar os bons preços, pois entendia que, o filme já é antigo, chega na safra cai, cai mesmo, os motivos são muitos, mas o principal é aquela mesmo, a Lei da oferta e procura ! Seria a primeira vez na história que o preço da soja não cairia na safra ! O estouro da boiada (fundos) apenas ajudou na queda e no barulho.

    Waldir Sversutti

    www.imobiliariarural.net

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