Fala Produtor

  • Alexandre Antonio Menin Clevelândia - PR 27/05/2008 00:00

    João Batista: O nosso Presidente reclama do protecionismo dos países ricos. É uma vergonha !! Quando que este homem vai acordar que é Presidente de uma Grande Potencia Mundial??? Se tivesse mais ousadia na condução do País já teria feito da agricultura brasileira uma verdadeira potencia (Como de fato se apoio nenhum já o Somos) mas por favor passe em rede nacional um recado ao Sr Presidente e ao Ministro da Agricultura: Parem de criticar os outros e façam a lição de casa. Investimento já em produção agrícola no País !! faça como o nosso saudoso João Figueiredo - PLANTE QUE O JOÃO GARANTE !!! Façam o mesmo !!! Apóiem a agricultura brasileira com recursos subsidiados, com menos juros para que os produtores consigam sobreviver, e poder dar um melhor meio de vida para seus filhos !! Abraços João Batista de um Técnico agropecuário com 25 anos de sofrimento na área Rural.

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  • Alexandre Antonio Menin Clevelândia - PR 27/05/2008 00:00

    Caro Entusiasta do Meio Rural João Batista. Assisto seu programa todos os dias, parabéns por estar no Terraviva, venho neste dia conclamar a Você e aos políticos do meio rural, para estudarem a viabilização de criação da BOLSA DO BRASIL. Por que temos que ficar à mercê da Bolsa de Chicago??? Temos os melhores produtos mundiais: Soja, Milho, Café, carnes, e o governo não dá a mínima em nos ajudar a manter este positivismo na agropecuária, estamos passando por uma época complicada, mas temos saída se quisermos ser O Grande Celeiro Mundial de Alimentos, mexa caro amigo com seus contatos para que esta viabilização seja ouvida pelos congressistas. O momento é agora não podemos mais esperar. Abraços !

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 26/05/2008 00:00

    Abobalhamento midiático e de políticos também ignóbeis

    Faça você mesmo a conta. Dividir a produção agrícola existente no mundo pela quantidade diária que você JORNALISTA consome!

    A comida produzida dá para 12 (doze) bilhões de pessoas... e somos menos de 7,0 bilhões... (Muitos tem o “azar” de não ter acesso a esta enorme quantidade)

    É a mídia abobalhante, especialmente a Rede Bôbo e uma tropa de poetas ignóbeis que são portavozes de ONU, FAO etc... que pregam estas falácias.

    Não existe falta de alimentos no mundo!

    Onde é que eles (Representantes da ONU, da FAO, José Graziano & Cia...) estavam em 2005, em 2006 e em 2007 quando lá no sul do país o pessoal moia trigo para dar aos porcos porque era mais barato do que o milho, também barato ?

    Onde é que estavam estes sabichões, e os jornalistas também, onde é que vocês estavam por ocasião do último Tratoraço – cujos prejuízos remanescentes de não mais do que dois anos atrás, toda culpa era dos preços aviltados por causa do excesso de oferta ?

    O que os idiotas críticos do ethanol de milho tem para responder aos americanos, que, se não fizerem ethanol, quem consumirá todo milho deles destinado para aquela finalidade ?

    E, se realmente estiver faltando comida no mundo, basta ter paciência como diz a turma do Casseta & Planeta. Espera-se “MORRER” uma parte da população e a comida volta a ser suficiente para todos...

    Alimentos escassos (Cartas dos Leitores)

    Por EMMANUEL ALEXANDER BALTZ (por e-mail, 22/5)

    Não é verdade que faltam alimentos no mundo. Viajei por mais de 25 países de América, África, Europa, Ásia e Oceania. Bangladesh sofre a falta deles desde o início de sua existência, mas só agora a mídia fala no assunto.

    Haiti, Moçambique, Zaire e Angola, também. O Brasil não sofre desse problema, e os empresários podem esquecer, isso não é desculpa para gerar inflação, o povo não vai permitir! No Brasil há má distribuição de tudo, mas falta de alimento é uma piada! CASSIANO MEDEIROS (por e-mail, 22/5), Rio

    A melhor forma de calar a boca dos críticos mundiais quanto à produção de alimentos é sair da retórica e partir para ações efetivas no combate à fome no planeta. Temos 70 milhões de hectares cultivados e 90 milhões disponíveis para o plantio sem que seja necessário depredar a Amazônia. Basta resolver algumas questões agrárias. Inteligente a decisão do governo de turbinar o agronegócio. Demonstra que o programa brasileiro de biocombustíveis é uma alternativa viável para a escassez mundial de energia não-renovável. Não contribui em nada para o aumento da fome e ainda reforça a nossa preocupação quanto à preservação da Amazônia. Depende apenas da terra e do sol e mais nada. Ponto para o Brasil!

    Nem todo mundo precisa comer que nem os americanos...

    Eles vão morrer de obesidade...

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  • Paulo Mano Juara - MT 23/05/2008 00:00

    O banco do Brasil de Júara já não aceita proposta para liberação de “FCO” ou outros financiamentos agrícolas. Há muito tempo o BB daqui já se adiantou, e exige a LAU das propriedades, mesmo antes de 1/7/2008. Como sempre, a total desinformação dessa gente, que deveria viabilizar a produção sustentável da região, deixa a desejar, o produtor quer financiamento para trabalhar, e não para derrubar florestas, isso já ficou no passado, e qualquer produtor daqui sabe que é inviável economicamente abrir novas áreas.

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  • Paulo Mano Juara - MT 23/05/2008 00:00

    João Batista, hoje você está fazendo entrevista com o presidente da (Aprosoja), não sei se isto está acontecendo em outras regiões, mas aqui em Júara muitos produtores que fizeram o recadastramento, estão com o “CCIR” bloqueados. Isso mesmo, ou por desorganização do INCRA ou por preenchimento incorreto dos funcionários do INCRA na hora de entregar os documentos exigidos. Levando-se em consideração que nem 20% dos produtores fizeram o recadastramento nos 19 municípios, e agora mais essa. Quem fez, ainda paga pela bagunça e desorganização do INCRA.

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  • Luciano Mokfa porto nacional - TO 23/05/2008 00:00

    João Batista a única solução é o GRITO DO IPIRANGA 2. Vamos novamente parar o País. Aí vamos ver se os nossos governantes achem uma solução definitiva para a crise da agricultura.

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  • João Carlos Pivato Porto dos Gaúchos - MT 21/05/2008 00:00

    A COISA VAI DE MAL A PIOR

    João Batista. Assisti a entrevista com o deputado Federal Neri Geller apresentada ontem 20/05 e fique muito mais preocupado do que já estava em relação à nossa região. Cada dia que passa vemos mais e mais entraves para podermos produzir alimentos que o mundo tanto necessita. Temos um povo com imensa vontade e capacidade de trabalhar. Um clima favorável, uma topografia que favorece o plantio mecanizado e uma legião de produtores querendo honrar seus compromissos feitos com entidades públicas ou particulares. Em contrapartida, temos três ou quatro pessoas que exercem cargos de confiança no governo Federal que não possuem o mínimo de conhecimento do nosso Estado, prejudicando nossos produtores, que formam uma classe sofrida que há muitos anos é pisada por muitos, im pedindo que produzam e exerçam sua profissão com dignidade e respeito. Se o que o Deputado Neri falou vier acontecer de fato, vai ser com certeza o maior absurdo da História. Vai ser caso de policia mesmo. Pois Mato Grosso também é Brasil e como tal a Constituiçao dá direitos a todos os produtores adiquirirem recursos para realizar sua safra.

    Fico contente em saber que tanto os governantes estadual como os representantes Federais de nosso estado estão empenhado na busca de soluçôes. E espero que esses desavisados que tentam entravar o nosso deselvolvimento venha visitar Mato Grosso e ver de perto que a realidade é outra. E não o que eles pensam...

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  • Maxsuel Rodrigo Zart Guarapuava - PR 21/05/2008 00:00

    Extraí do site: www.classecontabil.com.br, escrito por José Carlos Fortes. Achei interessante, mesmo um pouco mais direcionado aos profissionais de Contabilidade se encaixa em outras atividades, inclusive para algumas ...... (prefiro não comentar).

    A Ética tem por base uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de todo ser humano, por isso, “o agir” da pessoa humana está condicionado a duas premissas consideradas básicas pela Ética: “o que é” o homem e “para que vive”, logo toda capacitação científica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios essenciais da Ética. (MOTTA, 1984, p. 69)

    O comportamento ético deve prevalecer independente da conduta ser no campo pessoal, na família, ou em qualquer outra situação. No aspecto profissional não pode ser diferente. Nesta visão quando falamos de ética profissional, deve ser entendido de forma ampla, passando por todas as atividades de atuação, nas empresas, nas entidades sem fins lucrativos ou quaisquer outros organismos que envolvam o trabalho ou outras ocupações.

    A conduta de minorias poderosas, na busca voraz de lucros e o excesso de egoísmo de poucos, sobretudo na concentração da renda, podem causar um mal de grandes proporções, atingindo muita gente, chegando até mesmo a interferir no destino dos povos.

    Embora o ser humano, como regra, tenha uma parcela de ­egoísmo na busca dos seus interesses, seja de forma individual ou coletiva, através de uma classe profissional ou de toda uma sociedade, entretan­to, é preciso que sejam consideradas as normas de condutas, observados os princípios da virtude e da solidariedade. E o comportamento ético, sem dúvida, é o melhor caminho para se conseguir a justiça social e o benefício de todos.

    Nenhum trabalho pode ser visto somente sob o ângulo puramente financeiro ou como gerador de renda para quem o executa. Se um profissional desempenha sua atividade e o faz exclusivamente com o intuído de auferir renda para si, seu valor é considerado restrito e limitado, pois satisfaz somente ao individualismo de quem o realizou, limitando-se às questões puramente vinculadas a sobrevivência física.

    Diferente ocorre, quando o trabalho é realizado com dedicação e amor “ao fazer”, sem perder de vistas o alcance social, visando além do seu interesse pessoal, o benefício de terceiros.

    Nestas condições, o profissional experimenta o sentimento prazeroso do dever cumprido, pois além do resultado positivo e do lucro, agrega à sua mente a paz de espírito, recebendo como prêmio maior o reconhecimento da sociedade.

    O estudo da ética é hoje uma das preocupações mais presentes na sociedade, notadamente no segmento de prestação de serviços, que pela sua própria natureza, está vinculado diretamente às pessoas, mesmo porque, normalmente o prestador de serviços não fornece a mercadoria ou o bem como produto final e sim vende seus atos e procedimentos praticados na prestação do serviço.

    O Homem, no convívio com seus semelhantes, está sujeito a atitudes que dependendo das circunstâncias do tempo e do lugar, poderão ser consideradas moral ou imoral, sempre carregando um aspecto do bem ou do mal. Seus atos, ao serem avaliados pela sociedade ou pelos seus colegas de profissão, certamente serão considerados éticos ou antiéticos.

    Agir com ética é um dever elementar que jamais deverá ser esquecido, notadamente para os profissionais que militam na contabilidade, pois além do caráter moral, seus atos têm implicações direta sobre o patrimônio de terceiros.

    A ética profissional deve ser sempre praticada pelo prestador de serviço, quando do desempenho das suas atividades, cujos atos poderão ser enquadrados no código de ética da respectiva profissão.

    Em todas as atividades devem ser seguidas as normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Estas normas representam a formalização das ações reguladoras do comportamento ético, de modo que no desempenho das atividades por parte dos profissionais, sejam assegurados o cumprimento das obrigações e o respeito mútuo entre todos membros da corporação. Normalmente nas profissões legalmente regulamentadas, os padrões éticos são acompanhados através de normas de conduta, estatutos, códigos ou outras normas específicas.

    No âmbito profissional, lamentavelmente, é comum a constatação da presença do individualismo das pessoas. Como regra nos parece até natural que o ser humano tenha a tendência de defender, em primeiro lugar, seus interesses próprios. O que deve ser evitado é o excesso de individualismo que permeia a mente de muita gente.

    O exercício profissional não pode deixar de contemplar o aspecto social, devendo observar e seu valor no campo ético, que normalmente varia em função da vinculação dos seus resultados na comunidade.

    O Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá (2004:116) ensina sobre a conduta do ser humano em sua comunidade e em sua classe que, cada conjunto de profissionais deve seguir uma ordem que permita a evolução harmônica do trabalho de todos, a partir da conduta de cada um, através de uma tutela no trabalho que conduza a regulação do individualismo perante o coletivo.

    Assim como nas demais profissões, os contabilistas devem preservar o bom relacionamento com seus colegas de profissão, com seus clientes ou empregadores e com os demais que participam do processo de convivência profissional, buscando sempre sua evolução como cidadão e profissional de modo a alcançar não somente o seu bem-estar mas a construção de uma sociedade em que todos possam viver mais felizes.

    Os contabilistas, como classe profissional, caracterizam-se pela natureza e homogeneidade do trabalho executado, pelo tipo e características do conhecimento, habilidades técnicas e habilitação legal exigidos para o seu exercício da atividade contábil. Portanto, os profissionais da contabilidade representam um grupo específico com especialização no conhecimento da sua área, sendo uma força viva na sociedade, vinculada a uma grande responsabilidade econômica e social, sobretudo na mensuração, controle e gestão do patrimônio das pessoas e entidades.

    Autor: José Carlos Fortes

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  • Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR 21/05/2008 00:00

    O brasileiro é o mais manso dos povos. E os brasileiros mais mansos são os agricultores. Eu me incluo nesta categoria.

    Os Petralhas estão nos enrolando á quase um ano com esta questão do endividamento. Só prorrogam o anúncio das prorrogações.

    E o que nós fazemos? Nadica de nada.Sentamos e esperamos. Neste meio tempo somos ameaçados pelo Banco John Deere e Banco CNH.

    O que fazem nossos representantes em Brasília? Como sempre, nada. Se fizerem algo o governo corta as verbas para suas regiões e adeus "repasses". Roberto Jeferson sabe como é.

    E a CNA, Federações, etc...

    Como os citados acima, fingem de morto.Porque, pelo amor de Deus, não fazem cumprir o Estatuto da Terra? Peguem um pouco do dinheiro que pagamos todo ano e contratem um bom advogado. Façam cumprir a lei. Façam estes bancos safados a cumprir o que está escrito na resolução do Bacen: onde se lê " autorizo" não quer dizer " prorroga se quiser".

    Mais a explicação é fácil. Este povo que nos representa vive de ficar agarrado em alguma "teta". Se não é no governo é em outra entidade. Eles nunca irão brigar contra o governo porque isto pode comprometer uma "teta" futura.

    Se fossem como os "hermanos" argentinos já estaríamos nas estradas.

    Não esqueçam de pagar a CNA dia 22 de maio. É obrigatório.

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  • Sérgio Manoel da Costa Bueno Guaraí - TO 21/05/2008 00:00

    Caro amigo João Batista,

    Esse governo está brincando com a agricultura brasileira, mais uma vez adiou a MP da renegociação.

    Onde estão os agricultores desse país que não fazem nada, onde estão nossos líderes.

    Vamos nos espelhar nos nossos amigos agricultores argentinos, vamos novamente parar esse Brasil de ponta a ponta, não dá mais para esperar.

    Líderes da bancada ruralista que tenham um pouco de vergonha na cara saiam em defesa da nossa classe e lidere um movimento, vamos aproveitar a mídia que agora só fala de alimentos caros.

    Desculpe minha indignação mas não dá mais para esperar esse lula, vamos parar esse país, vamos parar de produzir alimento um ano.

    CNA onde você está?

    Federações mostrem a cara, veiculem noticia na mídia, saiam em defesa dos seus agricultores.

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  • Oscar Alfredo Doring Filho Alta Floresta - MT 20/05/2008 00:00

    JB moro a alguns anos em Alta Floresta e noto que só as notícias ruins em relação à região que são enfatizadas. Em questão ao desmatamento o que foi feito aqui, foi o mesmo que fizeram em todo o Brasil e no mundo inteiro, só que aqui nós temos uma vantagem, sobraram matas sendo que no restante do Brasil e do mundo praticamente não existem mais.

    Enquanto uma arvore valer mais derrubada do que em pé, continuaremos a ter desmatamento. Por que as ONGs, os ambientalistas, os governos dos países desenvolvidos e mesmo o nosso próprio governo ao invés de só darem palpites, multas. Por que não criam meios de compensação financeira para compensar quem preservar florestas. Será que não seria a maneira de sabermos realmente quem esta interessado em preservar florestas ou apenas em fazer barulho tentando em proveito próprio.

    Porque na hora de mexer no bolso é mais difícil do que dar palpite.

    Já que acham que devemos preservar as florestas nada mais justo do que contribuírem de uma maneira mais concreta.

    O que os senhores acham disso?

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  • João Carlos Pivato Porto dos Gaúchos - MT 20/05/2008 00:00

    Olá Joâo Batista. Como você já sabe moro aqui em Porto dos Gaúchos MT. Emprenhado na Bacia Amazônica. Onde o municipio tem 64% de sua área em Matas.

    E me preocupa bastante as medidas que o novo Ministro do Meio Ambiente vai tomar em relaçao a regiao. O que mais me dixa irritado é que as retalhaçoes só vem para a nossa região, como se nós fossemos os únicos responsáveis pelo aquecimento global e madanças climáticas.

    A maioria na região é pequenos proprietário e todos tem conciência da preservação do meio ambiente e sabe que isso é importante para nós e para futuras gerações. Em 70% das propriedades tem reserva natural. Nao que é 80% que nem a lei atual esta pedindo, mas o que produzimos de gáz carbônico e emitimos na atmosferra as reservas absorve com sobra. Então a dúvida nossa e indignação de todos é

    porque nós temos que plantar ou preservar 80%? E os agricultores de outras regiões vão entrar com quanto? Sabendo que a região que mais emite gáz carbônico na atmosferra continuamente não é com certeza a nossa região?

    Medidas tem que ser tomadas sim? Mas antes tem que ver o que é viavel para os moradores da região. Pois a maioria tem uma vida plantada aqui dentro. E se estamos aqui é porque fomos encentivados por alguém e uma boa parcela dessas pessoas inclusive eu e meus familiares fomos obrigado a deixar nossas terras no Sul para seder espaço ao reservatório da Hidreletrica de Itaipú. Onde estavamos muito bem colocado vivendo em um região com bom desenvolvimento.

    Obrigado mais uma vêz pela oportunidade. Continue Defendendo os produtores rurais e a nossa região.

    João Carlos Pivato.

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  • Thomaz Hartmann Salvador - BA 19/05/2008 00:00

    Sobre a cultura do cacau:

    Os preços no mercado mundial em torno de $2700/t estão num nível alto não visto há quase 30 anos.

    Entretanto esta alta não tem base em elementos fundamentais e é resultado de forte ação especulativa, em grande parte ligada à alta geral de commodities provocada pela crise financeira mundial depois do colapso do mercado de crédito imobiliário nos Estados Unidos e vários países na Europa.

    Infelizmente o produtor brasileiro de cacau não usufrui os benefícios desta alta devido à supervalorização do dólar. O preço atual no mercado do produtor, em torno de R$72/75,00 por arroba de 15 kg já havia sido praticado em 2004, quando a cotação externa estava em apenas $1700/t mas o dólar era cotado em mais de R2,70 em vez dos atuais menos de R$1,60.

    Na realidade, a receita atual do produtor é bem menor do que esteve em 2004, devido à elevação dos seus custos de produção. Se, em 2004, o custo anual de um trabalhador com um salário mínimo correspondia a cerca de 55 arrobas de cacau, atualmente, no mesmo nível de preço, são precisas quase 88 arrobas para cobrir esse custo. Já nos longínquos tempos de 1979/80, quando os preços mundiais em dólar estiveram no atual nível, não chegava a 30 arrobas.

    Sobre o PAC do Cacau:

    Infelizmente, apesar da implementação dessas medidas ter sido prometida desde setembro do ano passado, elas ainda não foram divulgadas. A lavoura de cacau da Bahia esperava que isso acontecesse na visita do Presidente da República a Ilhéus na semana antepassada, mas ela ficou decepcionada por nada mais receber que mais uma protelação e uma promessa.

    O que se sabe é que as medidas abrangerão a repactuação das dívidas existentes dos cacauicultores e a abertura de novas linhas de crédito para a recuperação das plantações de cacau e a diversificação da atividade agropecuária na região cacaueira.

    A dívida, cujo valor atual gira em torno de R$900 milhões a R$1 bilhão, resulta em sua quase totalidade de passivos gerados pelos financiamentos de Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira da Bahia, iniciada em 1995. Esses financiamentos foram concedidos para custear práticas agrícolas destinadas ao combate e o controle da doença de fungo chamada de vassoura-de-bruxa, que estava devastando as culturas de cacau e fez com que a produção anual da Bahia caísse de 400 mil para 100 mil toneladas. Acontece, porém, que as práticas agrícolas indicadas e obrigatoriamente impostas pelas autoridades que controlavam o programa, não só foram totalmente ineficazes nas suas fases iniciais, mas chegaram a aumentar a destruição das plantações, enquanto que, nas fases finais, essas mesmas autoridades entregaram material genético de baixa produtividade e pouca resistência à doença para os produtores executarem a renovação genética. Assim, os recursos foram em grande parte desperdiçados por culpa da má orientação do governo e os produtores continuam com a mesma baixa produtividade de suas fazendas, mas onerados pelas dívidas que assumiram de boa fé.

    Não bastasse isso, toda crise, provocada pela infestação das plantações de cacau na Bahia pelo fungo da vassoura-de-bruxa introduzida da Amazônia por ação humana, aparentemente intencional, se deveu a atos falhos e omissões do próprio Poder Público, a começar pela desastrosa decisão do governo militar nos anos 70 de promover o plantio de cacau em regime de monocultura em amplas áreas contíguas na Rondônia, o que transformou a doença, existente endemicamente há milênios no Estado do Pará, onde as culturas de cacau convivem com ela sem sofrer maiores prejuízos, numa epidemia que acabou sendo trazida para a Bahia, onde devastou os cacauais, passando pelo fracasso de um organismo governamental, a CAVAB, especificamente criado para evitar que o fungo fosse introduzido da Amazônia para a Bahia, tarefa em que falhou estrondosamente, e culminando na ineficácia total das medidas iniciais que tentavam conter a ação do fungo às primeiras áreas limitadas de infestação, verificadas em 1989, permitindo que a doença se espalhasse sobre toda região produtora no curso dos seis anos seguintes.

    De lá para cá, as dívidas dos cacauicultores multiplicaram-se em 4 a 5 vezes. Agora o governo atual, através do PAC do Cacau, propõe descontos entre 5% e 80% - segundo indicam as informações já obtidas e pretende conceder descontos maiores para as dívidas menores, como se os que devem mais tivessem tido prejuízos menores, quando ocorre exatamente o oposto. Também, segundo essas informações, pretende estabelecer-se prazos de carência e de amortização não condizentes com a realidade da lavoura de cacau, muito mais curtos do que exigiria o ciclo de produção da cultura do cacau.

    Quanto aos novos financiamentos, consta que o total dos créditos a serem disponibilizados, tanto para a renovação dos cacauais quanto para a diversificação seria da ordem de R$2,2 bilhões, enquanto, segundo cálculo elaborados, só para a renovação das plantações de cacau seriam necessários mais de R$15 bilhões a serem liberados ao longo dos próximos 10 anos.

    Na verdade, se o Poder Público quisesse agir com responsabilidade, deveria extinguir as dívidas existentes e indenizar os cacauicultores da Bahia pelos danos causados pela ação e omissão governamental no passado que, segundo estimativas, montam a R$11 bilhões nos últimos 14 anos desde o início da devastação de seus plantios a partir de 1994/95. Ao tempo em que lhes oferecesse recursos a fundo perdido para recuperar suas culturas.

    Em resumo, o governo atual oferece aos produtores de cacau conduções insatisfatórias para a repactuação de dívidas oriundas da tomada de recursos a título oneroso para reparar danos causados às suas lavouras por atos falhos de governos anteriores e que foram desperdiçados por orientação equivocada desses mesmos governos, ao tempo em que lhes oferece, em montantes insuficientes e também a título oneroso, novos recursos para refazer os mesmos trabalhos que já haviam sido executados sem resultado, fazendo com que se endividem ainda mais. Esse é, ao que parece, o PAC do Cacau.

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  • wilson silva barbosa filho Contagem - MG 19/05/2008 00:00

    Esotu desenvolvendo alguns produtos, cuja materia prima é a bucha vegetal, o qual poderá ter demanda muito grande, sendo assim, desejo conhecer fornecedrores da materia prima. Grato, por sua atenção.

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  • Paulo Mano Juara - MT 19/05/2008 00:00

    Aqui vai um alerta para 23 milhões de pessoas que moram na Amazônia. Manchete do New York Times neste domingo, 18/05/2008. Lideres internacionais sugerem que a Amazônia não é patrimônio de nenhum país. Este alerta não é só pra nós, mas deveria sim, ser para nossas autoridades, para pararem de dar ouvidos para tantos interesses internacionais, ongs ,etc.. O Brasil precisa mais do que nunca, mostrar sua hegemonia e sua autonomia para decidir como explorar suas florestas.

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