Fala Produtor

  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 09/02/2009 23:00

    Nesta questão do novo Código Ambiental, é essencial nós, agricultores, nos contrapormos ao cidadão urbano, por assim dizer. Este cidadão vive na cidade grande, é visívelmente manipulado pelas ONGs e mídia desinformada. Essas pessoas que nunca viram uma vaca ao vivo, não sabem se melancia dá em árvore ou no chão, querem nos ensinar a viver no campo. E, ainda por cima, querem nos tirar a terra...

    Devemos, por isso, ir para o confronto, de idéias claro. Pois o cidadão urbano faz seu totozinho diário e em poucas horas o seu submarino vai estar no rio mais próximo, ou no mar que seus filhos vão nadar no fim de semana. Este mesmo rio vai servir para abastecer alguma cidade vizinha para população beber ou irrigar as verduras que ele mesmo vai comprar no supermercado, no fim de semana. Isso sim é reciclagem.

    Mas a população tem que estar ciente que não é a agropecuária a responsável pelos problemas ambientais do país. O problema são as cidades.

    João Batista, eu prefiro tomar água de um rio que serve para boidada do que de um rio que serve de esgoto de cidade.

    Por que será que não vemos ONGs protestando no Congresso contra a poluição urbana? Não vão fechar nenhuma chaminé fumaçenta???

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  • José Evandro Padua Vilela Filho Cuiabá - MT 09/02/2009 23:00

    João Batista, os mineiros estão de parabens, uai!!!, pelo que fizeram dia 09/02/2009 em Uberaba (sou mineiro e pecuarista perdido no MT). O ministro Reinhold Stephanes foi brilhante. PARABENS!!! O perigo agora é a classe politica (safada) querer tirá-lo do cargo, fato que não podemos aceitar. Espero que todo o Brasil faça o que MINAS fez. Abraços.

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  • Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 08/02/2009 23:00

    Joäo Batista, escute só o que afirma o economista Márcio Nakane coordenador técnico da Tendências Consultoria na última ediçäo da revista VEJA. Segundo o estudioso os juros brasileiros são caros porque as linhas de crédito direcionado, como a qual tem acesso o setor rural, encarece os juros para o restante da população pois com a área agrícola nada lucram os bancos. E ainda faz um alerta para um "avanço necessário": a reduçäo destas linhas. Como você diz: Durma-se com um barulho destes. Devemos nos insurgir contra estes analistas que entendem tudo de economia no papel e nada da economia da vida real, aquela que enche a barriga dos brasileiros , incluindo a deste cidadäo.

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  • Rafael Rozolin Juara - MT 08/02/2009 23:00

    Ola Joao Batista, mais uma vez venho pergunta a respeito do mercado do arroz, alguns dias atras perguntei e fui muito bem respondido, Mas e agora como esta se comportanto o mercado? Será que os preços vão se manter firmes? Na minha região tem gente colhendo, plantaram em terras de 3º ano de arroz, e estão insatisfeitos com a produção. A minha roça que vou começar a colher dentro de 15 dias, segundo o agronomo, diz que ira produzir em media de 55 sc Hectares. Fica ai então minha pergunta sobre os preços!

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  • Rony Henrique Leite Cabo Verde - MG 08/02/2009 23:00

    Estive assistindo os produtores se queixando dos ambientalistas, que não deixam o produtor produzir em paz. Concordo que temos que preservar a natureza, mas então vamos exigir a contrapartida: que arranquem as marginais Tiete e Pinheiros em São Paulo e plantem árvores, cerca-las e não deixar ninguem entrar, sem contar que também limpar o rio, fazer o mesmo também ba marginal pinheiros e realizar os mesmos procedimentos. Mais: cercar 20% das capitais do país e deixar para reserva, arrancar todas as favelas que estão no alto dos morros, (estão acima de 45°, portanto devem ser consideradas reservas), renovar todas as populações ribeirinhas, remover todos os ricaços que fizeram suas casas na orla da praia, fazer com que as cidades paguem pela outorga de suas fontes de água, pois de nada adianta nós produtores preservarmos para que a cidade destrua tudo lá na frente.

    Que fique aqui o protesto de um ambientalista.

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  • Leandro Leonardi Toledo - PR 08/02/2009 23:00

    Ola João Batista.

    Em primeiro lugar parabéns pelo seu trabalho em nome dos produtores rurais.

    Gostaria que o seu programa tivesse pelo menos mais 15 minutos na segunda edição porque sempre você termina ele correndo, porque o tempo é curto e infelizmente eu não posso assistir a primeira edição porque sempre estou no trabalho nesse horário e por isso eu optei em por em televisor na nossa empresa, pois sou produtor rural, mas temos uma revenda de insumos em parceria com outros sócios para que eu e outros produtores possamos assistir a primeira edição do seu programa, e assim fazer com que mais gente relacionada ao campo veja o seu trabalho frente ao agro negocio.

    Obrigado e continue seguindo em frente, pois você é a voz do agronegocio.

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  • Lino Gaspar Rocha Aguiar Rio Paranaíba - MG 08/02/2009 23:00

    Para a humanidade sobreviver ela utiliza a natureza para gerar alimentos. Todo movimento ambientalista que tem como foco a vida humana na terra é louvável. Inversamente, todo movimento ambientalista que visa tirar espaços a sobrevivência humana no nosso Brasil - É um crime dessa pátria.

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  • Lucas Barbosa Rosana - SP 08/02/2009 23:00

    Meu nome é Lucas Barbosa sou presidente da APPRRO Associação dos Proprietarios e Produtores Rurais do Municipio de Rosana SP

    Meus caros amigos, nós produzimos a mais de 40 anos em terras que foram várzeas incentivados pelo pró várzea. Com a construção das barragens de Rosana e Porto Primavera essas terras perderam suas características Físicas e químicas, ou seja, não existe mais várzea e a pecuária se consolidou na região. Agora os órgãos ambientais junto com a promotoria do meio ambiente querem expulsar mais de 100 proprietários rurais de suas terras, isso é um abuso de poder, porque são situações consolidadas a mais de 40 anos. Estamos revoltados com esta situação. Um abraço !Lucas Barbosa.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 08/02/2009 23:00

    FALTA DE INDIGNAÇÃO !!!!!!!

    Tem dias que parece sairmos da letargia que acomete ultimamente os brasileiros. Hoje não estou contendo minha indignação.

    Mais ou menos, 30 anos atrás, nem é tanto tempo assim, organizávamo-nos e podíamos sair ás ruas para demonstrar o nosso descontentamento com o que feria a nossa alma.

    E naquela época o regime era ditatorial, mas corajosamente corríamos os riscos.

    Hoje estamos numa democracia onde todos assistem calados a absurdos em todos os setores públicos e privados. Poucos, através da mídia ousam emitir sua opinião.

    Veladamente sabemos que ao manifestarmos nossos sentimentos seremos marcados por aqueles que outrora lutavam pela liberdade, igualdade e fraternidade.

    Nesta semana assisti revoltada uma insurreição de vândalos em um

    bairro de pobres, vizinho de um bairro de ricos, onde destruíam

    carros, móveis e imóveis, num confronto com a policia, onde no mínimo podemos afirmar que reinava o deboche. Assistimos pouquíssimos

    policiais, homens como quaisquer outros, com medo, que tentavam como podiam, controlar uma situação que mais parecia um filme de horror.

    A demora da chegada de reforços e a falta de estratégia rápida e

    apropriada para aquele momento demonstrou como estamos simplesmente nas mãos de criminosos. Filmados, identificados, armados, que nada têm a perder, dominaram um Bairro de 90.000 habitantes. Hoje se publicou

    que foram presos e já libertados (Viva nossas Leis).

    E divulgaram-se todos os trabalhos sociais que o bairro vizinho

    empenhou-se em realizar para diminuir um mínimo da diferença de

    barreiras sociais. Posto de saúde para atendimento gratuito das

    crianças, creches, escolas profissionalizantes. Ou seja, o motivo do vandalismo foi o descontentamento pela morte e prisão de colegas do crime.

    São Paulo inteira comentou e comenta com indignação, em recintos fechados, com medo, com raiva o que assistiu. Mas ninguém tem coragem de expor publicamente. Só o fazem quando acontece com alguém da

    família. Isto se não residirem em favelas porque neste caso a regra

    local é o silêncio a qualquer custo.

    Como faz falta nossa juventude, inocente, onde nada temíamos e

    conseguíamos pelo menos expor nossos sentimentos. E quantas Vitórias tivemos!!

    Hoje a juventude perde a inocência muito cedo e esta maturidade

    precoce impede que saiam à luta por uma geração melhor. Nós mesmos, desde 1 ano de idade já ensinamos aos nossos filhos, quais são os perigos e como evitá-los. Aos 15, 17, 19 anos, sabedores dos riscos, se acomodam atrás de seus computadores e no máximo se revoltam pela Internet.

    O país estará nas mãos deles daqui uns 10 a 15 anos, quando trabalharemos em nosso escritório em casa, a educação será através do sistema de e-learning (cursos a distancia), nossa saúde será

    diagnosticada através do chip que teremos implantado em nosso corpo,

    nosso lazer será informatizado.

    Quando quisermos conversar com alguém ligaremos pelo Iphone onde também poderemos olhar como está a aparência do interlocutor. O índice de natalidade cairá com certeza.

    Sem sair de casa, com portas de casa e apartamentos blindados e um

    forte esquema de segurança em nossas residencias, (nem precisaremos que o governo invista em segurança), teremos toda a nossa liberdade.

    Esta é a profecia da geração do futuro! Acordem enquanto é tempo!

    Ousem, se Indignem, corram riscos, empreendam em seus futuros porque o Tempo de Hoje não pode ser aproveitado amanhã e aí não adiantará lamentar.

    Sueli Marinho - São Paulo

    FALTA DE INDIGNAÇÃO - um dos melhores artigos de 2009. Embora urbano, tem tudo a ver com a atual situação de desespero anterior e atual dos agricultores, sem duvidas a grande responsável por esta irresponsabilidade sociológica e criminosa nas capitais e que tende a ampliar se nada for feito, urgente, de modo a garantir a renda e o emprego rural. Ele foi escrito neste mês pela minha amiga e sócia Sueli, com orgulho. Trata-se de um grito surdo e que poucos tiveram coragem de emitir, e de ouvir, e muito melhor do que os da Lia. Quiçá outros tenham a mesma coragem e lucidez, sobretudo os "jovens globais" e os

    "valentes de lan houses".

    Prof. Clímaco

    www.agrovisions.com.br

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 08/02/2009 23:00

    Ola boa tarde senhores produtores de todo o Brasil, hoje não quero falar diretamente sobre os problemas do café, mas sim dar minha contribuição para o pessoal reunido la em Uberaba no fórum sobre o meio ambiente.

    Bom acredito ter um pouco de conhecimento no assunto, pois além de cafeicultor (coromandel mg), sou formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em Biologia, Bacharel e Botanica, bolsista do programa PET (programa especial de treinamento) no departamento de agronomia desta universidade. Dentro deste programa (PET) trabalhavamos com levantamento de resquicios florestais nas fazendas do norte do parana.Este trabalho visava criar uma alternativa para recuperação de áreas degradadas nas fazendas estudadas, e como disse o Nosso grande Ministro da Agricultura, o nosso trabalho era realizado por pessoal técnico, doutores e mestres em ecologia, manejo florestal, manejo de solo, zoologistas etc, nossa equipe erá completa e visava resolver o problema ecológico, sem criar um problema social.

    Graças a Deus conseguimos e tenho documentos para provar isso.

    Depois disso, participei do projeto de recuperação de áreas degradadas da bacia do Rio Tibagi, patrocinado pela Klabin papel e celulose, e fizemos um trabalho esplndido recuperando a áreas ribeirinhas.

    Bom, por apresentar esta experiência tanto em recuperação de áreas abertas , como d e áreas ribeirinhas é que posso afirmar com certeza, que podemos sim chegar a uma solução para o problema.

    E a solução esta em colocarmos pessoas realmentes comprometidas com o ambiental e o social, e estas pessoas não são meros ambientalistas de final de semana que se amarram em árvores para que elas não sejam derrubadas, que impedem a constr~ção de usinas idrelétricas etc. Pois sabe João e ministro, são estes os primeiros a contrariarem sem saber o por que , mas também são os primeiros a reclamarem quando falata energia em suas casas.

    SR. MINISTRO MINC , ACHO MELHOR ESCUTAR OS TÉCNICOS , DOUTORES E MESTRES PARA PODERMOS RESOLVER ESTE PROBLEMA.

    NÃO ADIANTA FICAR ANDANDO COM MEIA DUZIA DE BIXO GRILO (FALSOS ABIENTALISTAS) PARA CIMA E PARA BAIXO, MULTANDO OU PRENDENDO.

    TENHAM UM PLANO REAL PARA NOSSO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL.

    OBS: SOU BIOLOGO, BACHAREL EM BOTANICA, AGRONOMO, MESTRE EM MICROBIOLOGIA DO SOLO, E TRABALHEI A VIDA TODA UNIVERSITARIA EM RECOMPOSIÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS.

    POSSO DIZER COM CERTEZA, QUE OS TEMPOS MUDARAM POSSO ESTAR ULTRAPASSADO EM TÉCNICAS, MAS OS MANDAMENTOS PARA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA SE INICIAM COM ESTUDOS COMPETENTES E COM PESSOAS COMPETENTES.

    TO CANÇADO DE VER BIXO GRILO, AMARRADO EM VOLTA DE UMA ÁRVORE PARA TER 15 SEGUNDOS DE FAMA.

    OBS: ESTOU LUTANDO AQUI EM MINHA REGIÃO PARA QUE O CAFÉ SEJA INCLUIDO COMO ÁREA DE RESERVA LEGAL, POIS TENHO 33 HC DE CAFE, TENHO APENAS A RESERVA PERMANENTE, QUANDO COMPRAMOS NÃO TINHA OS 20% OBRIGATÓRIO E TBM NÃO ERA OBRIGADO AVERBAR. AGORA ESTAMOS QUEBARDOS NA CAFEICULTURA E A PROMOTORA QUER QUE EU ARRANQUE O CAFÉ PARA PLANTAR ARVORE, E AS DIVIDAS QUE FIZ SOBRE ESTES 7 HC QUE ELA QUER QUE EU ARRANQUE????? OS MACACOS E QUE VÃO NEGOCIAR COM O GERENTE DO BANCO???

    ALIAS, DEVERIA RECEBER UM PREMIO POIS MEU CAFEZAL VIROU REFUGIO PARA OS TAMANDUAS, QUATIS, EMAS ETC DA FAZENDA VIZINHA, QUE TINHA MAIS DE 1000 HCTARES DE CERRADO E O NOSSO IEF PERMITIU DESMATAR O LEGAL, NÃO SOBRANDO NADA, AGORA OS ANIMAIS ESTÃO VINDO PARA MEU CAFEZAL.

    COMO DIZIAMOS NA EPOCA DO PET, UMA ILHA ECOLÓGICA.

    QUEREM SER ECOLOGISTAS, VÃO ESTUDAR.

    QUEREM SER AMBIENTALISTAS , VÃO ESTUDAR.

    QUEREM FAMA, VIREM BIXO GRILO, COLOQUEM UM COLETINHO E ANDEM DE HELICOPTERO COM A MIDIA, TENTANDO DAR UMA DE TÉCNICO E PAGANDO O MINC, OPS DESCULPE PAGANDO O MICO.

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  • Sônia Maria C. C. P. Rocha Uberaba - MG 08/02/2009 23:00

    Bom dia João Batista,

    Gostaria que perguntasse a todos representantes políticos, o que é feito da montanha de dinheiro, dos impostos que o Brasil paga sobre carros, caminhões, etc e ainda o que recolhe dos produtores 2,3%, mais 2% quando trangênico e o resto que está embotido nos insumos, etc.? Sendo que as estradas estão cada vez piores, sem acostamento, esburacadas, sem sinalização. Cadê o dinheiro? Que não venham com desculpa de chuvas, porque tem algumas estradas que é pago pedágio, que está em perfeitas condições. E o resto do dinheiro? Atenciosamente, Sônia

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  • Lucas Borges Pizarro São João D'Aliança - GO 08/02/2009 23:00

    João Batista, gostaria que fizesse uma conta bem simples sobre esta cobrança do funrural. Dados divulgados pela Scot mostram que a capacidade de abate dos frigorificos, quando estão na capacidade maxima de abate, é de aproximadamente 70 milhões de cabeças ou 15,40 milhões de toneladas de carcaça. Se pegar este número vc. acha a quantidade de arrobas (1,01 bilhões de @) produzidas no ano. Pegue este valor, que é a quantidade de arrobas produzidas e multiplique por R$ 70,00/@ = 71 bilhões de reais. Aplique o imposto de 2,3% referente ao Funrural e vc. chega ao valor de R$ 1,6 bilhões, que seria o volume de dinheiro que os frigorificos deveriam recolher ao Fisco. Por favor, se eu estiver enganado, ajude-nos a fazer estas contas.

    Obrigado!

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  • Paulo Cortizo Camacan - BA 08/02/2009 23:00

    Caro João Batista, para seu conhecimento, a matéria abaixo , foi traduzida pelo Consultor de mercado de cacau Thomas.Abração e vamos em frente,

    Veja:

    Companheiros,

    Segue anexa uma notícia divulgada pela agência noticiosa Dow Jones, juntamente com minha tradução.

    Deixando de lado os arroubos promocionais costumeiros de todos os governos e orgãos de classe, como os números pouco prováveis do último parágrafo da notícia e um possível exagero nos índices de produtividade, vale comentar:

    1) A Indonésia tem problemas de doenças e pragas que reduziram sua produção de cacau em 10-20% nos últimos anos, mas nenhum desses males foi causado diretamente por ações ou omissões do próprio governo, como é o caso nosso no Brasil, nem provocou a queda de 70% da produção como aconteceu na Bahia.

    2) Mesmo assim, o governo da Indonésia está colocando gratuitamente grandes quantidades de material genético melhorado a disposição dos cacauicultores locais, em vez de cobrar deles dívidas assumidas com programas fracassados por culpa do próprio governo.

    3) A tecnologia mencionada de embriogênese somática - pelo menos do meu conhecimento - até o momento não vem sendo mencionada como prática viável em nossas plagas. Com a ressalva já várias vezes feita da minha ignorância em matéria agronômica, pergunto:

    a) se ela tem a ver com os experimentos da Mars na Fazenda Almirante?

    b) se, como parece, a Nestlé já tem a técnica desenvolvida, porque não a aplicamos?

    c) qual é a opinião dos nossos cientistas da Caplac a respeito.

    MAS, A PARTE DE TUDO ISSO, QUERO ENFATIZAR O CONTRASTE ENTRE AS ATITUDES DO GOVERNO DA INDONÉSIA, QUE TAMBÉM TEM LÁ SEUS IMENSOS PROBLEMAS ECONÔMICOS, E AS TOMADAS PELO GOVERNO DO BRASIL, EM SITUAÇÃO BEM MAIS CONFORTÁVEL QUE SUA CONTRAPARTE ASIÁTICA, EM RELAÇÃO À SUA LAVOURA DE CACAU.

    Cordialmente

    Thomas Hartmann

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 07/02/2009 23:00

    João Batista, enviei esta carta para o Deputado Carlos Melles: Caro amigo de luta na cafeicultura Sr. Carlos Melles, tenho acompanhado todo seu esforço em Brasilia para encontrarmos uma solução para este nosso problema que a cada dia parece mais distante.

    Sr. Carlos Melles, sou produtor de cafe aqui em Minas Gerais (Coromandel) cerrado mineiro, estamos muito próximos de Patrocinio, Araguari, Monte Carmelo, etc.. Chegamos nest região no ano de 1984, e a cafeicultura estava, nesta época, no seu apice aqui no municipio (20.000 hectares). Infelizmente hoje não passamos de 5000 hct na ativa.

    Podemos nos considerar heróis lutando em uma guerra praticamente perdida, as grandes lavouras de grãos avançam sobre as nossas terras, as pequenas propriedades café empregadoras de muita mão-de-obra estão sendo substituídas pelas grandes plantações de soja e milho.

    A cidade ja está sentindo o problema da migração da mão-de-obra do campo para a cidade, pois aquelas pessoas que trabalhavam no café em atividades como carpa, desbrotas, plantio, colheita etc.., atividades esta que não necessitam de tanta especialização, mas que dava emprego para toda a familia (pai, mãe, filhos etc), estas pessoas não se enquadram no novo padrão das grandes lavouras de grão.

    Nas lavouras de grão, apenas os mais jovens conseguem emprego, principalmente aqueles que fazem curso para operarem maquinas (tratores, plantadeiras, colhedeiras, pulverizadores etc...). O pouco trabalho braçal que existe é muito pesado para ser realizado por pessoas mais velhas, ficando para aqueles (peões) com menos instrução.

    Assim, posso lhe dar um exemplo da nossa região. Aqui plantamos café em um distrito de Coromandel chamado de Lagamar dos Coqueiros. Chegamos a ter mais de 60 propriedades de cafe nesta região, hoje são apenas 8 em atividade plena, mas que estão cercadas pelos plantadores de grãos.

    Para quem tiver duvida, sobre o desemprego é só fazer-nos uma visita, vamos ate a prefeitura na assistencia social e veremos a migração do campo para a cidade.

    Sr. Carlos Melles, somos companheiros de vossa luta, vcs são nossa liderança, mas vou fazer aqui um pedido.

    A GRANDE FUNÇÃO DE UM LIDER É ANIMAR OS SEUS PARES , PARA QUE NÃO DESISTAM DA BATALHA, MAS POR FAVOR TAMBÉM E DE RESPONSABILIDADE DOS LIDERES DIZER A VERDADE, A REALIDADE PARA QUE POSSAMOS TOMAR NOSSAS DECISÕES, SEM NENHUM SENTIMENTO DE CULPA E SÓ DE AGRADECIMENTO, POIS TODOS ESPERAM QUE O BOM RESULTADO DA LUTA DE VCS AI EM BRASILIA NÃO SEJA APENAS PRORROGAÇÃO DE DIVIDAS, ALONGAMENTOS, ETC.. MAS JA DIZENDO, NOSSO PROBLEMA ESTÁ NOS CRÉDITOS PESSOAIS (PAPAGAIOS, CDCS, TROCA DE CHEQUES ETC), PARA NOS SALVAR DESTA SITUAÇÃO SOMENTE PREÇO EM NOSSA MERCADORIA, E UM BOM SENÇO DOS BANCOS CREDORES.

    SEM ISSO CARO DEPUTADO CARLOS MELLES, PESSO AO SR. QUE NOS REPRESENTA JUNTO A OUTRAS LIDERANÇAS ,

    UM VOTO DE CONFIANÇA EM SEUS PARES CAFEICULTORES, NÓS AQUI MESMO, ASSUMAM O OUTRO PAPEL DO LIDER , QUE É DE DIZER A VERDADE NO CAMPO DE BATALHA PARA QUE CADA HOMEM (CAFEICULTOR) POSSA DECIDIR O SEU FUTURO SEM ILUSÕES.

    E DEVER DO LIDER TAMBÉM DIZER QUANDO É CHEGADA A HORA DE SAIRMOS FORA, E PRESERVAR O POUCO QUE NOS RESTA.

    DESCULPE PELA SINCERIDADE, MAS PASSE PARA AS DEMAIS LIDERANÇAS QUE VCS TEM TODO NOSSO APOIO E COLOCAMOS NOSSAS PROPRIEDADES EM SUAS MÃOS, SE AI EM BRASILIA NADA PODE SER FEITO POR NÓS, NÃO TENHA VERGONHA EM DIZER-NOS A VERDADE POIS ESTARÃO NOS AJUDANDO A SALVAR O POUCO QUE NOS RESTA.

    NÃO PODEMOS MAIS ARRISCAR COM FALSAS PROMESSAS.

    E O MAIS IMPORTANTE, NÃO SE PREOCUPE COM AS COOPERATIVAS QUE DEPENDEM DO NOSSO CAFÉ, POIS ELAS RECEBERÃO SUAS DIVIDAS, SABEMOS DE NOSSO COMPROMISSO COM ELAS, MAS NÃO PODEMOS MAIS VIVER ARRENDANDO NOSSO SUOR PARA ESTAS EMPRESAS A TROCO DE UM DIA PODERMOS SAIR DAS DIVIDAS.

    DIGO ISSO, POIS É INADIMISSIVEL AS COOPERATIVAS DE CAFÉ ESTAREM CADA VEZ MAIS FORTES ,E DENTRO DELAS CADA VEZ MAIS CAFEICULTORES ESTÃO SE ENDIVIDANDO E QUEBRANDO.

    VAMOS SER REALISTAS, CHEGA DE MENTIRA.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 07/02/2009 23:00

    Sr. cafeicultores do Estado de Minas Gerais, esta matéria chegou ate meu email, e gostaria que a redação do noticias agricloas pudessem confirma-la.

    Em sua coluna do dia 28/01/2009 o Sr. afirma que os cafeicultores sempre reclamam, mas que sempre se dão bem. Não o conheço, mas tenho certeza que os cafeicultores que o Sr conhece não precisam da receita do café para sobreviverem. Entre eles devem estar ex e vice governadores, deputados federais e estaduais, diretores de órgãos públicos, empresários, comerciantes, juízes e médicos. Para seu conhecimento, de 1994 para cá, os insumos, combustíveis e mão de obra subiram em torno de 400% e o café subiu 35%.

    Esta sua publicação em um jornal de circulação nacional, do estado que mais produz café no Brasil é um descaso muito grande com os cafeicultores que produzem para sobreviver, ao contrário de seus conhecidos que produzem para esquentar dinheiro.

    Me parece ser uma publicação de Estado de Minas, um grande jornal aqui de minas, e acredito se realmente essa matéria foi publicada, preciisamos fazer uma campanha para a retratação desse individuo que não tem a minima idéia da importância da cefeicultura para este estado.

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