Fala Produtor
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max andre machado dias Umuarama - PR 11/03/2009 00:00
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Sebastião Ferreira Santos Fátima do Sul - MS 11/03/2009 00:00
João Batista, quero pedir para que entre em contato com a Famasul-MS, para saber detalhes sobre esse absurdo que chamam de "DEMARCAÇÃO DE TERRA INDIGENA", para que possa explicarar melhor esse assunto em seu programa, mostrando a todo o País essa barbáridade que mais uma vez volta à tona para tirar o sono do povo trabalhador e honesto do nosso Estado. Agora voltam a falar que os estudos para demarcação das terras se iniciarão em abril/2009.
VOCÊ NÃO ACHA QUE É HORA DA POPULAÇÃO RESPONDER DE FORMA MAIS DURA A ESSES QUE GOVERNAM O PAÍS, MAS QUE POR BAIXO DO PANO USAM A FUNAI PARA CONSEGUIR O SEU INTENTO DE TOMAR AS TERRAS DA POPULAÇÃO? Obrigado.
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Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 11/03/2009 00:00
João Batista, estamos colhendo apenas metade do milho que colhemos no ano passado, ou seja miseros 210 sacas por alqueire! Estaremos amargando um prejuizo de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais por alqueire). Hoje eu precisaria de 373 sacas por alqueire para cobrir custos de produção, isso vendendo a R$ 16,50 a saca e livre de funrural. Nesta conta estão todos os custos, hora-maquina, frete, colheita e mão-de-obra.
Tenho amigos que me criticam por fazer esse tipo de conta, mas como administrar sem saber o que ganho e o que gasto? Será que temos que fechar os olhos e continuar a caminhar para o buraco? será que alguém vai me dar maquinas novas quando as minhas virarem sucata?
Não entendo a postura de muitos agricultores..., o milho está sériamente defasado em preço, a ferrugem avança e já temos que fazer o controle quimico, o que custa caro e é de eficiencia duvidosa, pois aplica-se muito cedo, a maioria não conta com pulverizadores que possam entrar na lavoura após os 45 dias.
E como se não bastasse, continua-se a plantar safrinha, que o próprio nome ja define; "SAFRINHA". Como brigar por preços melhores se, de agora em diante, todos ficam de olho na safrinha? Até colherem ficamos com preços oprimidos e as especulações em alta!
Faça-se como a soja; "VAZIO SANITÁRIO PARA O MILHO"... Estamos produzindo muito e ganhando nada! Plantar safrinha nada mais é que atirar no pé e só nos resta um pé, o outro ja está na cova (enterrado em dividas). Somos desorganizados e temos o olho maior que a barriga.
O agricultor brasileiro tem é que parar de esperar milagres governamentais e se organizar, produzir de forma a não haver sobras, ou seja manter uma reserva de mercado. As sucessões de milho sobre milho é que vem perpetuando pragas e doenças até então faceis de controlarem, mas que ultimamente estão se tornando um pesadelo para o agricultor. Eu não planto safrinha há mais de 15 anos, pois nunca consegui lucrar, só tive prejuizos. E acredito que se fizerem a conta certa, muitos abandonarão esta idéia! A regra é clara como agua: o mercado é oferta e procura, temos que estabelecer um parametro entre as duas situações, onde seja possivel manter um minimo de lucratividade, isso se quisermos nos manter na atividade. Esperar que o governo faça algo, que salve a todos, é apostar na roleta russa ou seja as chances são de o tiro sair pelo cano rumo a nossa cabeça!
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Domingos Ribeiro de Andrade Bom Sucesso - MG 11/03/2009 00:00
Na próxima segunda-feira, dia 16, em Varginha (MG), os cafeicultores de todo Brasil levarão ao conhecimento da sociedade brasileira a crise do setor e o descaso do governo com os produtores. Em minha opinião, este encontro vai definir o futuro do café no Brasil. Se o governo intervier, propondo negociações das dívidas e apresentando uma política agrícola que garanta renda para o setor, a cafeicultura brasileira poderá sobreviver. Caso contrário, não teremos condições de produzir devido à baixa renda e à concorrência de outros países produtores que conseguem custo mais baixo que o nosso.
Peço a todos cafeicultores que convoquem seus sindicatos, cooperativas, aluguem ônibus, que se mobilizem, que façam mais este sacrifício pela cafeicultura. Vamos mostrar ao Brasil e ao mundo a nossa capacidade de mobilização comparecendo a Varginha na manhã da próxima segunda-feira.
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clovis silva oliveira Valença - RJ 10/03/2009 00:00
Os produtores de leite do estado do RJ estão se sentindo abandonados pelo nosso governo estadual, pois não estamos conseguindo pagar nossa contas por estarmos recebendo apenas 37 centavos por litro. O governo vem com reunião e mais reuniões, mas solução nada... Enquanto isso o governo Federal não sabe sequer negociar com a comunidade europeia e nem com Mercosul, engolindo tudo e ficando quieto.. É essa vergonha chamada "leite importado da Europa e triangulado pela Argentina" que é o nosso maior veneno... E o nosso presidente NÃO TEM SENTIMENTO NACIONALISTA, MUITO MENOS SEU PARTIDO. É UMA VERGONHA SÓ!!!
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Nádia Feres Vilela Ituiutaba - MG 10/03/2009 00:00
O presidente do STF, Gilmar Mendes, disse que as invasões são ilegais e que, portanto, os repasses a movimentos sociais que cometem estes atos são também ilegais. Ele falou como jurista e tem razão. Está no Estatuto da Terra: toda invasão é ilegal. Começa pelo desrespeito ao direito de propriedade. Não é à tôa que uma das líderes do MST disse que 70% dos assentamentos que conseguiram instalar foram graças às invasões. A violência maior no campo, hoje em dia, vem daí.
O Estatuto da Terra também diz que fazenda produtiva não pode ser desapropriada. No entanto, fazendas produtivas têm sido desapropriadas. Sabe-se que muitos laudos do Incra não são técnicos, são político-ideológicos. O produtor rural, vítima deste esquema, recorre à Justiça em processos que demoram anos. Mas logo em seguida é vítima de invasões sucessivas e impunes, que depredam seu patrimônio, provocam danos, destroem benfeitorias, matam animais, roubam, ameaçam e maltratam funcionários, num clima de destruição e terror. E agora, até morte de pessoas. Tudo para pressionar o produtor a um acordo forçado com o Incra.
Em geral as pessoas que passam por esta situação ficam com muito medo e receosas de se manifestar, por ser uma luta contra o governo. E, muitas vezes, nem falam sobre a situação que vivem, o que é sintoma muito preocupantes, pois deveriam denunciar mais, se unirem. Mas essas pessoas sentem-se acuadas, sofrem sozinhas e, na maioria das vezes, acabam fazendo acordo com o Incra. Há poucos dias, Rolf Hackbart, pres. do Incra, disse à Folha de SP, querendo rebater a polêmica aberta pelo ministro Gilmar Mendes, que 99% dos invadidos fazem acordos, como se estes fossem amigáveis, e não forçados como na realidade são --pois só se chega aos acordos por pressão, pela violência das invasões, pelos prejuízos!
É uma guerra desleal; o produtor fica sozinho, e o Incra tem a seu favor esta grande arma -as invasões -, que recebem dinheiro federal, que é do contribuinte, inclusive até das vítimas deste esquema. É muito triste tudo isso. E pior, depois das invasões a maioria dos assentados vende os lotes ou abandona as terras que, aí sim, ficam improdutivas e muitos voltam a invadir outras fazendas, num ciclo que não leva a nada e não contribui em nada para o desenvolvimento economico-social do País.
Nos anos 80 os movimentos sociais e a reforma agrária tinham a simpatia da opinião pública, mas com o tempo, a coisa foi se desvirtuando. As invasões passaram a ser cada vez mais violentas e a reforma agrária foi se transformando num negócio, ou num meio de vida, deixando de ser decente, e deixando para trás todos os ideais de uma distribuição de terras mais justa. Hoje não têm mais o apoio da grande maioria da opinião pública. Vivemos numa democracia, porém os movimentos sociais agem ao arrepio da lei, com as invasões e assim ferem o estado de direito democrático. Isto tem de acabar!
É benvindo o Fórum do CNJ!
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Telmo Heinen Formosa - GO 10/03/2009 00:00
O Brasil não entrou na crise [Abrasgrãos]*
O Brasil não entrou na crise. A crise foi que entrou nele segundo Joelmir Beting. Aliás, nem entrou nela assim como ela não entrou nele. Na verdade o Brasil nunca saiu da crise. As pessoas que defendem a volta do crédito abundante, a irresponsável e artificial valorização do Real (R$), volta da também artificial valorização das commodities principalmente as agrícolas sob a falsa hipótese de escassez de alimentos no mundo, estas pessoas estão absolutamente equivocadas ou intencionalmente a serviço de outros interesses.
Decididamente sair da crise não pode representar a volta à situação anterior. O mundo produz alimentos para 12 bilhões de pessoas a despeito das afirmações de lideres desinformados, corroboradas por ignóbeis de plantão e da imprensa tendenciosa que insistem em difundir que há fome no mundo (980 milhões de pessoas) o que até pode ser verdade mas não pelo motivo sugerido – falta de alimentos.
Recente polêmica envolvendo a FAO e dirigentes brasileiros acusados de fomentar o deslocamento da produção de alimentos em favor dos biocombustíveis são uma prova cabal da ignorância sobre este tema. Ignorância sim, termo incisivo. Ignorante não é aquele que não sabe das coisas mas sim aquele que não sabe o que deveria saber. Eu continuo desafiando a qualquer um para ficar uma semana inteira “engolindo” a quota de alimentos que a agricultura mundial coloca à sua disposição. É simplesmente impossível para pessoas normais. Com 980 milhões de pessoas se alimentando muito abaixo da quota disponível, a sobra para os demais é maior ainda.
A prova cabal da sobra é a crise de abundância visível em muitos lugares do mundo. O aviltamento dos preços, o endividamento e a necessidade de prorrogações e subsídios comprovam a superoferta, caso contrário os preços pagariam todos os custos mas não é o que acontece.
Não podemos resolver os problemas com os mesmos modelos de pensamentos que nos conduziram a eles relembrando Albert Einstein, aduzindo que recolocar o TREM nos mesmos trilhos, nos levará ao mesmo destino. Portanto para sairmos da crise que já é permanente, muitas mudanças serão necessárias.
(*) Telmo Heinen – Diretor Executivo da ABRASGRÃOS – Formosa (GO)
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Anderson Monteiro Lima Brumado - BA 10/03/2009 00:00
Olá Desirée... Gostaria de saber se a chuva que está previsto para Brumado VIRÁ MESMO...Olho no site e um dia mostra que vai chover muito, no outro já não mostra mais nada. Quero saber se pelo menos ela irá acontecer. E se virá com potencial para temporais. Obrigado! ANDERSON MONTEIRO LIMA.
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Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 09/03/2009 00:00
Caros amigos, por favor, alguém aí me diga se posso trocar a federação à qual pertenço. Quero me filiar á FAMATO. Já que sou " obrigado" a pagar estes " senhoures"´para me representar, pelo menos pago alguém que faz alguma coisa. Aqui no Paraná a Federação é uma piada. Também, dirigida por Curitibanos!!!, Eita povo frio!!!. Só fazem uma campanha chamada Agrinho, com as crianças das escolas, doando brindes e ainda por cima chamam as "otoridades" para entregar o presente.
Já a Famato, vejam só: conseguiu na justiça a prorrogação das dívidas de investimento. Também conseguiu obrigar os bancos a justificar o pedido de mais garantias e ainda mostrar a conta gráfica.
Mas parece que aqui no Paraná não precisa... Estamos saindo de uma super-safra de soja, onde a média de produtividade ficará em 30 sacas por hectare. Mas o preço vai compensar: A saca de soja vale R$42,00 e a de milho R$16,00!!! Eu me orgulho de ser paranaense. Viva a FAEP!!!
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Valentim Lucato Sao José do Rio Preto - SP 09/03/2009 00:00
Queria "parabenizar" nossos "meninos", os executivos dos Bancos, principalmente os "senhores " do Banco Central pelos "acertos" com a orientação dada aos agentes financeiros em oferecer Derivativos, conforme a reportagem do Jornal Estado de São Paulo (edição domingo,pagina b4 - caderno de economia)... PARABENS PELO LUCRO DO BANCO CENTRAL EM R$ 180 BILHOES!!!, PARABENS POR AJUDAREM A QUEBRAR FRIGOFICOS, ARACRUZ, SADIA, VOTORANTIM, ETC, FELICIDADES PARA TODOS!!!...,ALIAS EU APRENDI QUE BANCO CENTRAL TEM LUCRO!!!
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Moacir Schmitt Iporã - PR 09/03/2009 00:00
O agricultor que prepare o bolso... pois adequar a propriedade dentro das exigencias ambientais não é fácil. Por exemplo: para uma propriedade de 160 hec. o gasto é de R$ 60.000,00 reais. Senão vejamos: 3.300 metros de cerca padrão IAP = R$ 23.000, poço artesianos (vazão 10.000 l/h) = R$ 20.000, mão-de-obra, mudas nativas eucalipto, taxa do IAP, taxas de averbação = R$ 10,000.
Não sou contra a preservação ambiental. Até acho que a APP podia ser de 50 metros, e que a reserva legal pode até ser uma diversificação para o agricultor, pois no sul do Brasil tem opção da herva mate, da pupunha, bracatinga, a seringueira, a produção do mel, o palmito. Enfim tem uma serie de vantagens que, alem de evitar o êxito rural, vai proteger as nascentes. O agricultor está ciente disso...
Vejamos, porém, o outro lado: o povo da cidade quer comer frango a R$1,00 o kg, costela a R$1,40, mas quando o preço do leite sobe 0,20 centavos abre o berreiro nos jornais, radio e tv.
Será que os 30 milhões de agropecuaristas vão salvar o planeta de graça? E até pagando por isso? E os 160 milhões de habitantes das cidades vão ficar numa boa? Já que o Brasil é o campeão de impostos, mais um não vai fazer a diferença! Por isso, que tal criar um imposto de meio ambiente (nas taxas de água, de luz, de esgoto, de telefone, de gasolina, de diesel), para manter o pagamento dos agricultores que protegerem o meio ambiente??! Agora vem o nosso Governo orgulhar-se de ter levado o salário mínimo para 200 U$!!! e daí? Se os impostos da comida e medicamentos é +/- 50% do salário mínimo.. e o aposentado como fica?
Parabéns para o professor da EMBRAPA que deu aquela palestra em Uberaba, mas ele não computou as rodovias e ferrovias do Brasil que os 60 metros que cercam as mesmas são do governo federal, estadual e municipal.. Portanto, está na hora dos governos também fazerem seu reflorestamento... um ex: rod. Guairá – PR Paranaguá, com mil km de extensão...tirando 15 metros do leito/ pista sobram 45mtrs x mil km daria para plantar 15 mil arvores por quilometro. Seriam as rodovias ciliares. Já pensou rodovias do Brasil reflorestadas... que alem de proteger o asfalto (a cidade de Paranavaí que estava derretendo com 45º de calor). Isso tem jeito? Tem.. é só os governos fazerem parcerias com os proprietários rurais.
Você acha que o MST quer terras para a reforma agrária? E que a igreja católica quer?
E que o governo quer? Você acha que o governo federal quer acabar com o desmatamento da Amazônia? Com milhões de dólares vindo da Alemanha, da Noruega, da Suíça entrando na mão dele e as fabricas de multa e os impostos da madeira de lei exportada??? se ele realmente quisesse acabar com o dito “desmatamento” é só fechar as serrarias, indenizando justamente os proprietários e incentivando o plantio de babaçu para o bio-diesel para os funcionários das mesmas. Parabéns pelo programa, que para a agricultura e pecuária, é o nosso Jornal Nacional. Obrigado.
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kelly regina gemelli lucas do rio verde - MT 09/03/2009 00:00
João Batista, gostaria de saber se as tradings podem se negar a fornecer a tabela de descontos que eles aplicam sobre o nosso produto. A meu ver isso deve ser algo transparente, ou seja, eu tenho o direito de saber qual o percentual de desconto que determinada empresa aplicará. Questiono isso porque hoje pela manhã fui a uma trading solicitar a tabela de descontos de umidade, e o funcionário informou-me que eles têm uma norma interna de não fornecer essa tabela. Entretanto, outras empresas forneceram suas tabelas sem problemas, mas essa se nega. Tenho ou não esse direito e, se sim, como posso exercê-lo se eles continuarem se negando a me fornecer?
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 08/03/2009 00:00
ASSIM CHORAMOS PELA CRISE, E QUAL CRISE?????
NAO TENHA VERGONHA DE CHORAR, AMIGO AGRICULTOR, POIS:
1-NÃO CONSEGUIR DAR DIGNIDADE A SUA FAMÍLIA.
2-ANDAR DE CABEÇA ERGUIDA EM SUA CIDADE.
3- NÃO PAGAR SEUS COMPROMISSOS COM SEU COMÉRCIO.
É DIGNO DE CHORO, NÃO AQUELE DE LÁGRIMAS DE ÁGUA, MAS SIM DE LÁGRIMAS DE SANGUE.
POIS ESTE CHORO É VERDADEIRO, E PODE ATÉ SER COMPARADO AO CHORO DE UM PAI DE FAMÍLIA QUE ROUBOU PARA DAR O DE COMER A SEUS FILHOS. ESTE CHORO É UM CHORO DE DIGNIDADE E DE HOMBRIDADE. SEU CHORO AMIGO AGRICULTOR NÃO SE COMPARA AO CHORO DAQUELES QUE SENTARAM NA CADEIRA DO MENSALÃO, DAS FRAUDES DO INSS, POIS ALI EXISTIAM MÉDICOS PAGOS COM SEU DINHEIRO PARA COCLUIREM QUE ESTAS PESSOAS EM QUESTÃO ESTAVAM EM ESTADO DE CHOQUE E NÃO PODERIAM RESPONDER PELOS SEUS ATOS. ESTE É O CHORO DOS INDIGNOS, DAQUELES QUE DESCONHECEM A PALAVRA HOMBRIDADE E O SEU SGNIFICADO, QUE SE ACOVARDAM PERANTE A VERDADE DOS FATOS.
CRISE MUNDIAL IMOBILIÁRIA (INICIO/2007 – FIM/SÓ DEUS SABE)
CRISE DOS GRÃOS (ANO SIM/ANO NÃO, COMO DIZIAM OS ANTIGOS:UM ANO DA A CAMISA OUTRO ANO TIRA AS CALÇAS!!!)
CRISE DA PECUÁRIA (INICIO/2009 - FIM SÓ A JUSTIÇA VAI DETERMINAR, POIS BOI SÓ TEM VALOR DEPOIS DE ABATIDO, ONDE ESTÃO OS FRIGORÍFICOS???? MELHOR, ONDE ESTÃO OS EMPRESARIOS DONOS DOS FRIGORÍFICOS???)
CRISE NA LARANJA (INICIO/2009 - FIM, SÓ AS CUTRALES DA VIDA VÃO DEFINIR O FIM, TALVES QUANDO ELES ACABAREM DE PROCESSAR AS LARANJAS DE SUAS PROPRIEDADES ALGO MUDE!!!!!!)
CRISE DO ALGODÃO (TODOS OS ANOS - FIM /SÓ DEUS SABE!!!!!!)
CRISE DO LEITE (IDEM AO DO ALGODÃO)
ALIAS SOBRE O LEITE, ACREDITO QUE NÓS AQUI DE COROMANDEL ESTAMOS COMENDO O BIFE MAIS CARO DO BRASIL E UM DOS MAIS CAROS DO MUNDO. POIS, SÃO MUITOS OS PECUARISTAS DE LEITE QUE ESTÃO VENDENDO SUAS VACAS LEITEIRAS (AQUELAS COMPRADAS A PREÇO DE OURO NA EPOCA DA FALTA DE LEITE) E AGORA SEM DINHEIRO PARA TOCAR O NEGÓCIO, ESTAO EMBARCANDO AS COITADAS PARA VIRAR BIFE.
CRISE DA CANA (A SOLUÇÃO VAI DEPENDER DO OBAMA)
CRISE DO CAFÉ (2001- ..................)
ESTAMOS EM CRISE A MAIS TEMPO QUE QUALQUUER OUTRA CULTURA CITADA ACIMA, POIS APESAR DE TODAS ELAS ESTAREM PASSANDO PELO REFLEXO DA CRISE MUNDIAL NETE MOMENTO, EM ALGUNS MOMENTOS (ANOS) ELAS TIVERAM BOMS PREÇOS INTERNACIONAIS, O QUE PODE DAR UM FOLEGO PARA ESTAS OUTRAS CULTURAS. ENTRETANTO, O CAFÉ VEM AMARGANDO PREJUIZOS A APROXIMADAMENTE 8 ANOS.
DURANTE ESTES 8 ANOS DE CRISE FINANCEIRA QUE A CAFEICULTURA VEM PASSANDO, ONDE O PREÇO DA SACA DE CAFÉ NÃO COBRE OS CUSTOS DE PRODUÇÃO, TIVEMOS OUTROS PROBLEMAS QUE NOS FIZERAM SOFRER AINDA MAIS QUE AS DEMAIS CULTURAS:
1- PROBLEMAS TRABALHISTAS, POR SER UMA ATIVIDADE QUE EMPREGA MUITA MÃO DE OBRA, PRINCIPALMENTE NA ÉPOCA DA COLHEITA, TIVEMOS UMA AÇÃO IMPLACÁVEL DO MINISTÉRIO DO TRABALHO, NOS IMPONDO LEIS IMPOSSÍVEIS DE SEREM CUMPRIDAS. TEMOS AQUI EM NOSSA CIDADE (COROMANDEL-MG) AMIGOS CAFEICULTORES COM PROCESSOS TRABALHISTAS ABSURDOS, ONDE SE CONFIRMADO A REEVINDICAÇÃO DOS TRABALHADORES, A FAZENDA DESTES AMIGOS MUITAS VEZES NÃO PAGAM A MULTA.
2- PROBLEMAS AMBIENTAIS, COM UTILIZAÇÃO DE DETERMINADOS PRODUTOS NAS LAVOURAS, VASILHAMES A SEREM DESCARTADOS SEM LOCAL PRÓPRIO ETC. ESSES PROBLEMAS AMBIENTAIS QUE O RESTO DOS AGRICULTORES DO PAIS ESTÃO SENTINDO HOJE, NÓS JÁ VINHAMOS SENTINDO A MAIS DE 10 ANOS.
3-FALTA DE CONFIANÇA NO CAFEICULTOR E EM SEU PRODUTO. HOJE COMO CAFEICULTORES POR ESTARMOS A TANTO TEMPO EM CRISE, SEMPRE ACREDITANDO NO PRÓXIMO ANO PARA TERMOS MELHORES PREÇOS E ESTES PREÇOS NUNCA CHEGAM ESTAMOS PASSANDO POR MENTIROSOS, NÃO TEMOS MAIS CRÉDITO, NOSSA PALAVRA JUNTO AOS BANCOS, COOPERATIVAS, COMÉRCIO ETC PERDEU O VALOR.
AMIGOS DO NOTICIAS AGRICOLAS, AQUI VOU CONTAR UMA HISTÓRIA COMO AQUELA QUE NOSSO AMIGO DO MATO GROSSO CONTOU E ACABOU EMOCIONADO E CHORANDO AO FINAL DA ENTREVISTA, PREFIRO ESCREVER POIS TAMBEM NÃO QUERO CHORAR AO VIVO, NÃO PELA VERGONHA DE QUE HOMEM NÃO CHORA, MAS PELA VERGONHAM DE CHORAR PERANTE MEUS FAMILIARES E AMIGOS QUE DEPENDEM DESTA ATIVIDADE QUE ESTA SENDO TÃO DISCRIMINADA EM NOSSO PAIS E NÃO PODER FAZER NADA!!!!!!
O ano era 1975, tinha apenas 4 anos de idade e uma grande geada arrasou as lavouras de café do estado do Paraná e São Paulo, principalmente em nossa região conhecida como o Oeste Paulista, uma das grandes produtoras de café da época. Lembro-me que éramos proprietários de alguns sítios de café e um empório na cidade de Junqueirópolis-SP, a geada provocou a erradicação de muitas fazendas de café que passaram a se dedicar a pecuária, algodão, amendoim, etc. Tenho em minha lembrança que o movimento em nosso empório caiu drasticamente, pois muitos meeiros que trabalhavam nas lavouras de café e moravam nas grandes colônias das fazendas, foram obrigados a partir para as grandes cidades como São Paulo, Campinas e principalmente Americana onde o pólo têxtil deu emprego para grande parte deste pessoal, hoje em Americana se não estou enganado tem um bairro chamado Junqueirópolis e tem até um time de futebol.
Aqueles sitiantes que decidiram arriscar na recuperação do café, podaram suas lavouras e para os meeiros continuarem a se sustentar passaram a plantar no meio das ruas de café culturas secundárias como arroz, feijão. Amendoim, mamona etc. Nesta época, estes meeiros tiveram que negociar com os comerciantes para comprarem suas mercadorias com prazo de um ano para pagar, pois tinham que esperar o café voltar a produzir, o que era colhido nas culturas secundárias era utilizado para compra de roupas e remédio, foram tempos difíceis, mas que com a graça de Deus e muita luta as lavouras de café voltaram a produzir e o comércio começou a voltar ao normal. Devemos frisar que isso só foi possível graças a união dos sitiantes, meeiros e comerciantes que entenderam que a cultura do café deveria ser socorrida com a ajuda de todos, ou a saída era abandonar a região e se aventurar nas grandes cidades.
Tenho lembrança de meu Pai (proprietário de um empório de secos e molhados) dizer, que era mais lucro bancar os cafeicultores durante um ano na caderneta , do que ter que fechar as portas e partir para uma nova empreitada na cidade grande com filhos novos.
Ate os anos de 1982 e 1983 apesar das crises internas o café ainda se mantinha como uma ótima atividade para os sitiantes da época. Entretanto, começamos a ter novos problemas com as geadas, e uma nova praga conhecida como nematóide, estes dois problemas associados as velhas lavouras da região, pois nesta época não tínhamos costume de renovar as lavouras, levou a um definhamento dos pés de café.
O nematóide começou a ser controlado por produtos químicos vendidos sem nenhum embasamento técnico, a produção diminuiu, os meeiros foram abandonando as lavoura em direção a cidade de Americana, onde seus amigos que já estavam por lá ganhavam muito mais dinheiro e com menos sofrimento. Tivemos uma diminuição na mão de obra, o sistema de carpa foi substituído por controle químico, quem não se lembra do CARMEX (nem sei se é assim que se escreve), assim esses produtos utilizados de forma indiscriminada foram matando o solo de nossa região. O solo desta região conhecido por um alto teor de matéria orgânica, onde a única fonte de adubo era a palha resultante da limpeza do café, se tornou areia pura (solo morto) e os cafeicultores tiveram que passar a utilizar a adubação química em seus cafezais.
Somamos a falta de mão de obra, preços baixos, utilização de adubos e novos produtos químicos, lavouras antigas e ultrapassadas, aumento do custo, o resultado final foi o fim da cafeicultura do oeste paulista. Todos tem o costume de culpar as geadas e o nematóide pelo fim da cafeicultura no oeste paulista, e isso é uma grande injustiça, pois o verdadeiro culpado foi o próprio produtor e seus representantes (governo) que não souberam encontrar uma saída para a crise que se instalou na região e nas demais localidades produtoras de café como no norte do Paraná.
Muitos sitiantes de café venderam suas terras para grandes pecuaristas ou para as usinas de álcool que se instalavam na região. Estes foram tentar a sorte no Estado do Mato Grosso com a criação de gado,e hoje são chamados pela mídia desinformada de pecuaristas reis do gado, mas ninguém sabe o preço que estes irmãos (antigos cafeicultores) iriam pagar no desbravamento do sertão do Mato Grosso do sul e do Norte como diziam antigamente. Muitos perderam o resto que tinham curando seus familiares da malaria e de outras enfermidades da época. Estes, ainda podiam se dar por contentes, pois não fizeram parte daqueles que perderam sua própria vida e de seus familiares nesta jornada. Parabéns aos amigos que venceram e puderam proporcionar a chegada da civilização urbana nestas regiões, população essa que hoje chama os pecuaristas de chorões, que só sabem pedir ao governo, só querem ganhar, só querem ajuda. PARA ESTAS PESSOAS COM ESTE TIPO DE PENSAMENTO, DEIXO AQUI UMA PERGUNTA: QUEM AJUDOU A QUEM?????QUEM DESBRAVOU O SERTÃO PARA CRIAR GADO E POSSIBILITOU O SURGIMENTO DE UMA NOVA ECONOMIA NA REGIÃO????
NUNCA OUVI FALAR QUE UMA FABRICA DE AUTOMÓVEIS, UM SUPERMERCADO, UM BANCO, UMA COOPERATIVA COMEÇOU UMA CIDADE. SEMPRE E A HISTÓRIA CONFIRMA, É DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA QUE TRAZ O PROGRESSO E A URBANIZAÇÃO PARA AS NOVAS FRONTEIRAS DESBRAVADAS PELO AGRICULTOR.
PARABÉNS HERÓIS DO MATO GROSSO DO SUL E DO MATO GROSSO, POIS APESAR DE ESTARMOS EM RAMOS SEPARADOS (CAFÉ/BOI) SOMOS FILHOS DE UMA ÚNICA MÃE, A CAFEICULTURA!!!!!!NÃO TENHAM VERGONHA DE CHORAR EM SABER QUE AQUELES QUE DEPENDEM DO SUOR E DO SANGUE DE SEU TRABALHO, SÃO OS QUE MAIS TE DESPREZAM.
Bom continuando nossa história, muitos sitiantes de café decidiram continuar na atividade, mas para isso deveriam encontrar uma nova região onde estariam livres da nematóide, geada e onde uma nova cafeicultura baseada na mecanização pudesse ser implantada, diminuindo custos.
Bom ai começa nossa história no Cerrado Mineiro, uma nova região de terras pobres mas com clima adequado para o plantio de café, muitos aqui já estavam e tinham conquistado o sucesso. Chegamos em Coromandel no ano de 1984, começamos o plantio no ano de 1985, passamos por muitas crises, perdemos muitas safras pois aqui as chuvas atrasavam na época da florada e foram muitas as propriedades que perderam safras inteiras. Aqui surgiu o sistema de irrigação no café, primeiro com canhões, tripas, pivô central e hoje com gotejamento e fértirrigação, um grande salto para a cafeicultura nacional. Saímos de uma região onde a média de produção por hectare ficava em torno de 20 scs, para um sistema de mais de 40 scs por hectare.
Outra grande vantagem nesta região era o clima seco na época das colheitas que permitia a produção de uma bebida fina, chegando a ser considerada uma das melhores do mundo, mas tudo isso tinha o preço de um custo mais elevado. Entretanto, o nosso café produzido nesta região (cerrado) sempre tinha um valor agregado de 10% a mais do que os demais cafés produzidos no pais. Apesar das crises, todo estes fatores favoráveis como bebida, preço e mecanização na produção nos permitia a sobreviver na atividade e fazer planos para o futuro.
Quanto a mão de obra, muitos proprietários trouxeram seu agregados juntos, e aqui começaram nova vida desbravando este sertão mineiro, criaram raízes e novas famílias, repassaram e adquiriram novas culturas.
Quando chegamos nessa região o dia de trabalho nas fazendas de gado, cuja função era bater pasto, fazer cerca, campear o gado era paga ao trabalhador na forma de 1 litro de gordura e 1 Kg de arroz em casca, ou muitas vezes na forma de 1 queijo, pessoas viviam sem eletricidade rural, sem banheiro nas casas, sem dinheiro. Após a chegada do café, o dinheiro também chegou e foi distribuído, alias desconheço qualquer outra cultura onde a renda é tão pulverizada como o café. A energia elétrica chegou ao campo, os trabalhadores rurais (mineiros) puderam ter seus eletrodomésticos (televisão, geladeira etc) coisa de luxo na época para esta região.
Nossa região aqui em Coromandel é conhecida como Lagamar dos Coqueiros, fica a 48 Km da cidade e durante esta época de ouro da cafeicultura chegou a ter mais de 60 propriedades de café, que empregavam todos aqui da região e muitos outros vindos da Bahia, Paraná e São Paulo para a colheita da safra. Ai começou o inferno com o tal de Ministério do trabalho, multando as fazendas de café, levando o produtor a utilizar a mecanização da lavoura. Gostaria de saber onde estava o ministério do trabalho quando estes trabalhadores trocavam seu dia de serviço por 1 Kg de arroz em casca e 1 litro de gordura.
A partir de 2000 começamos a entrar em declínio na cafeicultura nesta região, pois com o ministério do trabalho em nosso calcanhar, leis ambientais, o café que era vendido com um preço 10% a mais que os demais cafés do Brasil começou a ser vendido com o mesmo preço e muitas vezes abaixo de outras praças. Entretanto o nosso custo só aumentava.
Hoje amigos do noticias agrícolas aqui na região do lagamar dos coqueiros onde chegou a existir mais de 60 fazendas de café, não temos mais de 10, todas as áreas foram substituídas por grãos, e nós os poucos que sobraram na atividade estamos lutando para continuar a manter a nossa tradição, mesmo endividados, e sendo roubados por grandes empresas exportadoras que controlam o mercado de café, pelos bancos com juros absurdos, e ainda também somos insultados por boa parte da população urbana que nos consideram chorões, os caloteiros.
Ninguém se lembra que foi o café que financiou a industrialização deste país, permitiu o surgimento da pecuária brasileira, o seleiro de grãos deste pais, e hoje o surgimento da cana, nossa atividade a cafeicultura foi o alicerce para o surgimento de todas as outras atividades agrícolas e não agrícolas neste pais.
SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O MINIMO DE RESPEITO? SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O DIREITO DE QUERER PAGAR NOSSAS CONTAS? SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O DIREITO DE SAIR DA ATIVIDADE DE CABEÇA ERGUIDA, SE ESTA FOR A ÚNICA SOLUÇÃO PARA NOSSA ATIVIDADE? SERÁ QUE MERECEMOS RECEBER O NOME DE CALOTEIROS APÓS A CRIAÇÃO DE TANTAS RIQUEZAS?
NÃO TEMOS VERGONHA DE CHORAR, NÃO TEMOS VERGONHA DE PEDIR, NÃO TEMOS VERGONHA DE IMPLORAR PELA NOSSA CLASSE, POIS NÓS PODEMOS SER IRMÃOS DOS PECUARISTAS, PRODUTORES DE GRÃOS E CANA.
MAS NOSSA ATIVIDADE É A MÃE DE TODAS ESTAS OUTRAS ATIVIDADES CITADAS ACIMA, FOI DELA QUE SURGIU TODAS AS DEMAIS RIQUEZAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO QUE BATEM RECORDES DE EXPORTAÇÃO.
NÓS CAFEICULTORES MERECEMOS MAIS RESPEITO DE TODA SOCIEDADE, DO GOVERNO, DA MIDIA, POIS COMO IRMÃOS MAIS VELHOS ESTAMOS CUIDANDO DA MÃE DE TODOS OS AGROIPECUARISTAS DO PAIS, ESTAMOS CUIDANDO DA CAFEICULTURA.
SE EXISTIR ALGUEM QUE CONTESTE ESTES FATOS, QUE VÁ ESTUDAR HISTÓRIA BRASILEIRA, OU PESQUISE EM SUAS COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES DE ONDE VIERAM OS PECUARISTAS, SOJICULTORES, PRODUTORES DE MILHO, CANA, LEITE ETC,,,
MERECEMOS MAIS RESPEITO SIM, E NÃO TEMOS VERGONHA DISSO.
Silvio Marcos Altrão Nisizaki
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Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 08/03/2009 00:00
Amigos do Noticias Agricolas, neste sabado minha familia passou um momento de panico ao ver uma bola de fogo enorme cortando o céu, seguido de um clarão enorme, passando em uma altura menor que costumamos ver os aviões e logo em seguida ouvimos uma explosão que chegou tremer nossa casa, foi realmente asustador. Seria possivel obter alguma informação de quem cuida deste assunto?
Valeu amigos.
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Haroldo Aparecido Ferreira Alta Floresta - MT 08/03/2009 00:00
O preço do bezerro esta com tendência de se manter acima dos R$500,00 no norte de Mato grosso, o que é considerado pelos invernistas (que não fazem cria) um valor alto comparado com o atual valor da arroba. Porem, se observa compradores de outras regiões comprando bezerros - o que indica uma escassez. Leve em consideração que esta desmama, que esta sendo comercializada agora, é fruto de vacas emprenhadas em 2007 - que foi um ano de preços baixos com grande abate de matrizes e seca prorrogada. Nos indices ESALQ temos observado já algum tempo baixa do boi e aumento do bezerro. Acredito que é este um dos motivos de menor oferta de boi gordo no mercado.
Se o boi voltar à casa dos 20 dólares, que pela atual conjunta econômica do mundo não seria impossível, teríamos menor recuo no preço do bezerro. Se o boi se mantiver firme e tiver alguma melhora de preço, teremos maior porcentagem de alta na reposição, que de qualquer maneira vai fazer com que a reposição torne-se a ficar mais difícil.
O preço do bezerro abaixo do atual complica a vida do criador, que voltaria a abater matrizes; acima dificultaria a reposição e alta em garotes e fêmeas.
Mato Grosso, com um rebanho em torno de 26 milhões da cabeça de gado, fornece ao mercado abaixo de oito milhões de animais para abate ao ano, com a capacidade da indústria próxima ao dobro disto... não tem como todos os frigoríficos se manterem em atividades e, com certeza, teremos indústrias fechadas, desempregos, etc.
Lembrem-se que os frigoríficos aumentaram de tamanho com o rebanho diminuindo ou estagnado.
Uma solução de mais curto prazo seria investimento maciço em aumentos de taxas de desfrute no rebanho (investimento em genética, recuperação de pastagens, profissionalização de mão de obra, confinamentos, integração agricultura pecuária, etc.)
Qualquer coisa que se faça e aumente o desfrute do rebanho do estado em 1 % é o suficiente para manter um frigorífico funcionando.
Haroldo Ferreira
Olá, gostaria de saber em que pé esta a situacao da prorrogacao das dividas, no caso do Mato Grosso do Sul (FCO), pois a pressão do Banco do Brasil é forte, mesmo estando adimplente. Eles pressionam dizendo que o entendimento do Banco é de quem prorrogar não pegará mais emprestimos! Por isso aqui vai minha pergunta: qual é o resultado dessa novela, até quando irão protelar isso? quais as chances de sair uma securitização ?! dia 30 de marco ja está aí! obrigado.