Fala Produtor

  • Luis Augusto Dias Junqueira São josé do Rio Pardo - SP 20/02/2009 00:00

    João Batista, sou um associado do SISCOOB-MG e acabo de assistir à sua entrevista com o muito simpatico -- e parece ser um homem verdadeiro - o sr. Eli Penido, Presidente do SICOOB-MG. Acontece que ou ele está mal informado ou uma de suas agencias filiadas não pactuam com suas afirmativas. Nestas dificuldades em que se encontra a cafeicultura de montanha, estou no mesmo aperto. Tenho junto a outros financiamentos, um credito pessoal avalizado por minha esposa vencido de 15/12/2008 e após vários pedidos formais e promessas de que fariam uma CPR ou repactuassem para que possa sair da inadimplencia, só obtive respostas negativas. Estão cientes que vivo só da cafeeicultura, mostrei-lhes a tulha já vazia, informando-os de que colho bem de novo, mas só em julho, e portanto, só vou poder pagar com café desta safra de 2009.

    Pois bem, lá foi o meu nome e de minha esposa para o SERASA. Avisei-lhes que isto estava me atrapalhando junto ao Banco do Brasil na repactuação do Funcafé. Até agora continuamos de pires na mão e com o nome sujo. Tenho 54 anos, 30 na cafeicultura e é a primeira vez que encontrei o tal SERASA.

    Guto Junqueira, Engenheiro Agronomo e Cafeicultor em São José do Rio Pardo (SP).

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 20/02/2009 00:00

    A ELETRIFICAÇÃO RURAL NO BRASIL É URGENTE, MAS ESTÁ CAMINHANDO A “PASSOS DE TARTARUGA” - EMBORA A PROPAGANDA OFICIAL AFIRME O CONTRÁRIO - POIS ALÉM DE MUITO MAIS CARA É FOCADA SOMENTE NOS SISTEMAS MUITO CAROS DAS ESPERTAS CONCESSIONÁRIAS OFICIAIS.

    A política agrícola dos EUA teve início em 1930, após a Segunda Guerra, com o Presidente Roosevelt na época do "New Deal". A situação era difícil. Mais de 40% das propriedades estavam arrendadas, metade hipotecadas, poucas eram lucrativas e a capacidade de pagamento era irrisória. Iniciou-se a reconversão da atividade com a eletrificação rural e a criação de cooperativas ligadas à Rural Eletrification Administration - REA.

    Estabeleceu-se um plano de metas de 10 anos, financiado em longo prazo. Para tanto, usaram-se alternativas de baixo custo como redes monofásicas, pequenas barragens de uso grupal, redes locais com fios até de arame liso, postes de madeiras tratadas no imóvel, etc. A idéia era dar condições aos produtores de se fixar ao campo e também gerarem mercado consumidor nas pequenas cidades. No fim dos anos 60, as cooperativas já atendiam a 51% dos fazendeiros, as prefeituras, a 6%, e as concessionárias, a 43%. O campo já estava aceso.

    Assim, a criação de consumo no meio rural possibilitou o avanço do desenvolvimento industrial do país, que, por sua vez, permite suporte às atividades econômicas, inclusive de subsídios à agricultura. Além disso, existe tendência mundial de as grandes indústrias-sobretudo as do agronegócio deslocarem, cada vez mais, para as pequenas cidades em busca de redução dos custos e da satisfação e segurança dos funcionários. O meio rural vai ser, cada vez mais, valorizado.

    Logo o modelo de eletrificação rural foi adotado por França, União Soviética, Canadá e o resto da Europa. Pelas contas do Banco Mundial, para cada US$ 1,00 colocado em rede elétrica rural, o produtor rural gasta US$ 5,00 em 2 anos em equipamentos elétricos, o que leva ao desenvolvimento de toda a economia. Além de indispensável para a agricultura moderna, a energia elétrica é capaz de reter o homem no campo. Sem ela, não há perspectivas de desenvolvimento.

    No Uruguai, 97% dos imóveis rurais em 2000 já dispunham de energia elétrica.

    No Brasil, conforme o Censo de 1995/96, apenas 36,6% dos imóveis da agricultura familiar eram eletrificados e o índice chegava a apenas 18,7% no Nordeste. Em 2004, conforme estudos da ELETROBRÁS, cerca de 67% dos 6,5 milhões de imóveis rurais ainda estão no escuro e havia 940 mil km de redes. Já em termos de custos, enquanto 1 km de rede elétrica rural ficava por US$ 3,2 mil quando realizado por concessionária de energia, quando por cooperativas custava apenas cerca de US$ 800,00/km e nos sistemas monofásicos e com uso de materiais próprios, ou locais, e de baixo custo.

    ASSIM, TEMOS UM GRAVE DEFEITO DE USO INTENSIVO DAS CONCESSIONÁRIAS OFICIAIS DE ENERGIA NA IMPLEMENTAÇÃO DA ELETRIFICAÇÃO RURAL, INVÉS DAS COOPERATIVAS, COM EXCEÇÃO DO RS E SC E OUTROS POUCOS ESTADOS, ONDE O ELEVADO NÍVEL ATUAL DE ELETRIFICAÇÃO ATUAL DE QUALIDADE SE DEVE AS COOPERATIVAS E NÃO AO CARO SISTEMA OFICIAL. ALIÁS, AS REGRAS IMPOSTAS DESDE 2007 VISAM a SOMENTE A PREJUDICAR TAIS COOPERATIVAS, AO CONTRÁRIO DO QUE SERIA DE ESPERAR.

    Prof. Clímaco Cezar

    AGROVISION – Brasília

    www.agrovisions.com.br

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  • joão bosco cardoso júnior Xinguara - PA 20/02/2009 00:00

    Amigos do Notícias Agrícolas, sou Engenheiro Ambiental e moro em Xinguara-PA, (atenção: sou Engenheiro Ambiental!!!, e não ambientalista). Vejam este exemplo: Conheço um município que está sendo beneficiado com recursos do governo federal para construção de uma barragem para captação de água para abasteciment público. O projeto prevê um área inundada de 40 ha. Neste caso, a legislação ambiental exige uma faixa de 100 metros no entorno do reservatório. Com essa faixa de "APP", a área a ser idenizada passa para 60 ha.

    Mas não é só isso, ainda tem a Reserva Legal, que aqui no Pará, como os amigos sabem é de 80%.

    O que isso quer dizer??? Quer dizer que para um projeto de 40 ha, a Prefeitura irá precisar desapropriar 40 ha (de área inundada) mais 20 ha (APP) e mais 240 ha (Reserva Legal), que totalizam 300 ha.

    É importante ressaltar que os recursos do governo federal não contemplam aquisição de terras. Vejam o absurdo!!!, portanto, só assim, com desapropriações "ambientais" é que 40 ha viram 300 ha.

    Que lição podemos tirar disso??? Que os produtores que encontram-se dentro do Bioma Amazônico estão dispostos a se adequarem à legislação, mas para isso é preciso rever a legislação ambiental.

    Vejo com muito otimismo essa discussão, porque nós temos argumentos técnicos que permitem a redução de área de reserva, com a inclusão da APP na Reserva Legal. Enfim, não precisamos derrubar nenhuma árevore para continuarmos produzindo. Grande parte do desmatamento que existe é por falta de regras claras e leis exequíveis.

    Grande Abraço.

    PS.: Vamos levar essa discussão para todos cantos deste país. Estou aqui firme para o que der e vier.

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  • Maria Gallas são miguel do iguaçu - PR 19/02/2009 00:00

    João Batista, eu gostaria de saber se é lei ou norma interna do Banco do Brasil, pois para liberar o crédito para o plantio da safrinha, deve ser deixado aplicado 10% do valor do crédito, ou Brasil pre, ou outra aplicação... pois, se estou financiando logicamente estou pagando por isso, e preciso do dinheiro para investir na lavoura. Isso vem acontecendo já de outras safras..., se possível nos esclareça. obrigada.

    Maria

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 19/02/2009 00:00

    Boa tarde amigos cafeicultores de todo o Brasil.

    Primeiro gostaria de parabenizar o Sr. Armando Matielli pela excelente matéria. Entretanto, como ja vinha anunciando qualquer medida a ser tomada agora em nada ou muito pouco ajudara os cafeicultores , não só os de montanha mas também os de todo o Brasil.

    Matielli, aqui em coromandel tinhamos na década de 90 aproximadamente 15000hc de café, hoje não passa de 6000 hc.

    Bom, mas como a vaca ja foi para o brejo mesmo, agora só nos resta esperar as execuções e proteger a safra que esta no pé para evitar os mandados judiciais, aqui vai nosso desabafo.

    Um resumo das atitudes do governo para conter a crise:OBS crise que não ia chegar ao |Brasil, segundo o Mantega.

    1-Ajuda financeira para as monatadoras de automóveis para não desempregar os funcionários.

    2- Ajuda financeira para as fabricas de adubos.

    3- Ajuda financeira para as revendas de carros usados

    4-Diminuição do deposito compulsório, para que os bancos pudessem manter os créditos.

    A pergunta???????

    O que estas empresas fizeram com os lucros que ganharam nos ultimos anos da farra do mercado financeiro????

    Onde esta este dinheiro?????

    Os bancos é um caso à parte, todos estes anos os bancos vinham anunciando recordes de lucro, Onde esta o dinheiro??????

    E para dizer a verdade acho que vou virar um SEM VERGONHA, VOU PERDER A VERGONHA NA CARA E PROPONHO QUE TODOS OS AGRICULTORES DO MEU BRASIL TAMBÉM O FAÇAM.

    POIS NÃO TER VERGONHA NA CARA, AGORA É SINAL DE HOMENS DE BOA INDOLE, VEJAM O CASO QUE OCORREU ONTEM.

    O representante da FEBRABAN, foi até Brasilia comunicar (não pedir) que os bancos agora só vão emprestar dinheiro para o correntista (cliente) se o governo garantir que se o correntista não pagar o governo vai arcar com 50% do prejuizo. Vejam só a petulância destes banqueiros, quando vc vai fazer um empréstimo temos que dar uma garantia com valor dobrado, alêm do avalista, agora o banco quer também o governo como avalista.

    Gostaria de perguntar para os banqueiros se eles não tem gordura para queimar, pois ate o ano passado só anunciavam lucros.

    E o nosso dinheiro do plano collor, onde esta????? Tadinhos se tiverem que pagar dizem que podem ate quebrar......

    E por incrivel que pareça, o banco do Brasil acabou de anunciar lucros de 72% a mais que o mesmo período do ano passado.

    Bom, vou dar uma idéia para nós cafeicultores que estamos sendo barrados no ministério da fazenda pelo tal de Bitencurt, vamos fazer como os Bancos , vamos propor uma sociedade onde se der lucro o resultado e so nosso, mas se der prejuizo repartimos com o governo.

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 19/02/2009 00:00

    Perguntar não ofende, como diria Jô Soares. Como você trataria a pessoa que prepara as refeições de seus filhos? A pontapés?? Péssima idéia.

    Pois bem, a sociedade em geral trata os produtores rurais a pontapés já faz algumas décadas, mas não parou para pensar o que pode e está acontecendo com os alimentos que consome.

    Quando é acuado financeiramente, para poder sobreviver e sustentar sua família, o produtor rural tentará elevar sua produção, não interessa a maneira. Aí vem o Fantástico da vida e faz testes sobre resíduos de agrotóxicos, etc... Vai achar hormônio na carne, leite, frango, ovos, agrotóxico em verduras, batata, etc...

    João, faz muito tempo que não entra na minha casa óleo de soja. Muito tempo. E eu sou produtor dse soja. Aplica-se inseticida fosforado uma semana antes do plantio e desseca com herbicida faixa vermelha 4 dias antes de colher. Tudo para tentar elevar a produção. Vacas de leite vivem a base de somadotropina, hormônio. Frango está pronto para o abate com 45 dias, também com hormônio.

    Depois não reclamem dos problemas.

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  • Erica Telles Brasnorte - MT 19/02/2009 00:00

    Olá!

    Estava eu vasculhando os jornais mundias pela internet, e olha só o que eu achei: http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/us_and_americas/article5716227.ece

    Por favor leiam essa matéria! Como moradora de pequena cidade de Brasnorte/MT eu me senti ofendida ao ler isso!!

    Onde fica o respeito ao homem do campo?? Nós não estamos aqui de brincadeira é a nossa profissão que alimenta o mundo!!

    A propósito, coitados dos nossos índios.. é uma triste sina... Após 500 anos ainda continuam sofrendo influência dos estrangeiros....

    Ah...postei vários comentários nessa matéria, curiosamente nenhum foi publicado.

    Por favor, se puderem, levem isso a conhecimento de todos.

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  • Ocevar Mattioni Ajuricaba - RS 19/02/2009 00:00

    Bom, dia, desejo manifestar sobre meio ambiente, creio que todos nessecitamos de refeições, inclusive o pessoal das ongs, portanto vamos todos indistintamente nos unir e vermos qual a saida mais urgente e possível e não as mirabolantes, todos os setores indistintamente, e com muito interesse. Sobre o setor produtivo de grãos e carnes, pois esses dependem de áreas verdes e não de desertos, ou será q soja, milho, trigo, pasto de gado não produz fotosintese ao meio ambiente, claro q a mata sem dúvida não deve ser massacrada , mas muito menos as outras culturas que tem dupla finalidade, pois servem para alimentar , produzir empregos , e tb servem ao meio ambiente sim senhor, ou não?

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 19/02/2009 00:00

    É um equivoco tentar convencer as pessoas a usarem álcool, biodiesel, energia solar, energia eólica "por serem" sucedâneos mais baratos... Este é o equivoco.

    Mercados, quando agredidos ou violentados não se degendem, se vingam... mais dia ou menos dia!

    a INTRODUÇÃO dos sucedâneos deve dar-se em primeio lugar por apelo ecologico/ambiental e em segundo lugar, fazendo ver que de vez em quando custa até mais barato.... e que será continuamente mais barato, apenas em grande escala!

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  • laerce maximiano dos santos votuporanga - SP 19/02/2009 00:00

    João Batista, com relação aos ambientalistas, será que não seria o caso de nós, produtores, reunirmo-nos e formarmos umas centenas de hectares, com aquele colonião antigo, com capim gordura e oferecermos a eles; a braquiaria já os deixou fartos, e ela tambem é meia toxica. Talvez, com um capim melhor, possamos desenvolver neuronios neles, e assim fazer o que deve ser feito.

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  • Daniel Afonso Fornari Balsas - MA 19/02/2009 00:00

    O meu desabafo é contra as agências bancárias; Gostaria de saber qual seria o prejuízo desses Bancos se contratassem 2 funcionários a mais por agência, pois não têm condição nenhuma irmos a um banco e pegarmos uma fila de 150 pessoas, e ficarmos em pé, à espera da boa vontade de uma meia duzia de funcionários... E ninguém faz nada... Enquanto isso os bancos anunciam bilhões em lucro. E gastam outros tantos em propaganda,enquanto nós perdemos o dia na "maldita" fila...

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  • Maxsuel Rodrigo Zart Guarapuava - PR 19/02/2009 00:00

    Segue abaixo palavras do Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Aproveito para dizer que utilizamos a contabilidade também no meio agropecuário para detectar problemas futuros e enfrentar a crise. Temos muitos exemplos de sucesso com esta ferramenta de planejamento e gestão.

    Instrumento para enfrentar a crise

    É indiscutivelmente humana a preocupação final em torno da crise econômico-financeira mundial: são as necessidades e expectativas de pessoas que estão em jogo. Mas todo mundo certamente notou que as empresas estão no centro nervoso do furacão que provoca fóruns, reuniões, debates e mobiliza parlamentos e governos.

    Não há dia em que os jornais não deem notícia sobre empresa que entrou em concordata, demitiu ou está pensando em fazê-lo. No Brasil, dezenas de milhares de trabalhadores saíram em férias coletivas, no final do ano, sem saber se retornariam. As mais afetadas são as grandes empresas de setores como o automobilístico, siderúrgico, mineração, eletroeletrônico, petroquímico e papel e celulose. Só a Vale do Rio Doce dispensou 1,3 mil funcionários nas últimas semanas.

    Os impactos merecem análises setorizadas. É mais aguda evidentemente a situação de um pólo de produção como o ABC paulista e a Zona Franca de Manaus do que a de uma região que funda seus negócios na agroindústria. Só para se ter uma idéia, a Organização Internacional do Trabalho prevê aproximadamente 50 milhões de demissões, em todos os países, por conta da crise.

    O mundo não estava acostumado com esse cenário sombrio. As economias vinham crescendo a níveis razoáveis – até o Brasil!

    Manter os empregos atuais e buscar novos caminhos que possam reconduzir ao crescimento é a única saída.

    Recuperar as empresas é o grande desafio, portanto.

    Esse megaempreendimento, no entanto, que ocupa amplos espaços na mídia, é veiculado de uma forma que merece um quê de desconfiança, a partir de medidas, desde o pacotão bilionário, que era para ser tri, de Barack Obama, ao pacotinho do governo paranaense que vem sendo debatido na Assembléia Legislativa.

    Em certos rincões, governos podem querer posar de salvadores, ainda mais no nosso caso em que o clima de campanha eleitoral para presidente e governador toma conta do país. Em seus discursos pelo Brasil afora, o presidente Lula, Dilma ao lado ou ao fundo, não fala em outra coisa: seus múltiplos esforços para evitar que brasileiros fiquem desempregados; dos recursos que já liberou e de novas remessas. Os governos estaduais e até municipais também apresentam suas alternativas.

    Não se pode afirmar que as iniciativas oficiais são absolutamente negativas, ainda que cercadas de intenções paralelas, a exemplo da eleitoral. Ocorre que o aspecto mais importante não vem sendo discutido nem aqui nem em lugar nenhum: Por que essa crise aconteceu e como evitar reprises?

    Quero apenas lembrar que a contabilidade há muito vinha alertando que os bancos e outras organizações do sistema financeiro mundial vinham apresentando indicadores preocupantes. Da mesma forma, para consertar os estragos, evitar demitir e, por que não, crescer, as empresas precisam fazer a leitura de todas as suas informações, rever e traçar novas estratégias, confiar e valorizar mais a contabilidade como instrumento de gestão e planejamento.

    Contador Paulo César Caetano de Souza

    Presidente CRC - PR

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  • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA 18/02/2009 00:00

    O sr. Sarney Filho inviabilizou o proprio Estado que o elegeu, senão vejamos. O Maranhão está 80% dentro da Amazonia, logo 64% de seu território tornou-se reserva legal. Como 50% dos 80% possui palmeira do sabiá (babaçu) que é protegida pela lei estadual, nestas áreas só podem ser utilizada 20% dos 20% da reserva legal, ou seja 4%. Em resumo: a area amazônica do Estado, com densa população, só está servindo para desapropriação para assentamentos,para a gloria dos movimentos sociais e partidos politicos .

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  • Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 18/02/2009 00:00

    João Batista, o Ministro Marco Aurelio Melo, do STF, foi entrevistado na TV no dia de ontem e um das perguntas inclusive feita por um deputado se referia ao novo codigo florestal e sobre o abuso que está ocorrendo. A resposta do Ministro foi a seguinte: "É bom que a lei fique mais moderna, mas o Estado deve respeitar aqueles que tem o direito adquirido...". Por isso a sugestão que faço ao programa é que entrevistem o Ministro Marco Aurelio Melo, do STF, e com direito a perguntas dos produtores rurais para ficarem informados de seus direitos. Giovani Giotti.

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  • wanderlei furtado Papanduva - SC 18/02/2009 00:00

    João Batista, sou tecnico agricola formado em 86, fui produtor rural ate ano passado quando abandonei a atividade devido à persiguição dos orgãos ambientais. Queria trabalhar na terra, mas me tratavam como bandido. Apesar de ter extensa area de reserva nativa, não podia usufruir da mesma, nem para construir minha casa e benfeitorias na propriedade. Hoje vejo que não é coisa do nosso governo essa situação, isso é mantido com dinheiro externo, com milhões empregados em propaganda anti-produtor rural. A Globo é a principal canalizadora de recursos para a propaganda anti-produção agricola no Brasil. Ai me pergunto: A quem interessa que o Brasil venha se tornar numa area de reserva permanente? Respondo: Aos paises que desmataram todas suas areas, e que hoje detem grande parte da produção agricola mundial. Melhor pra eles se nós não produzirmos nada, pois ai eles irão lucrar muito mais com a venda das suas commodities.Tambem acredito que é preciso preservar o meio ambiente, mas antes temos que preservar o homem na terra, o que dessa forma esta ficando inviavel. Em nossa regiao, todos os produtores dependem de lenha pra secar fumo, e a maioria tem entre 5 e 10 alqueires de terra. Todos sempre preservaram as nascentes, e a lenha, sendo que a maioria tinha mais de 80% das areas ocupadas com florestas nativas, pra poder ir tirando as canelas e bracatinga que queimavam pra secar fumo. Hoje, devido à lei ambiental, estão vendendo suas areas pra empresas que reflorestam com eucaliptos, mudam pra cidade e acabam se amontoando nas favelas em busca de um emprego em alguma serraria de pinus e eucaliptos, que não pagam mais que um salario pra pessoas vindas da lavoura, pois estes nao tem cultura suficiente, e acabam no pé de uma fita ou da circular. Desculpe o prolongamento, mas ando preocupado com a situação, e tenho visto que a unica maneira que podera livrar nos da pressão externa pra transformar o Brasil numa area de reserva internacional é fazendo uma nova proclamação da independencia, e isto desta vez nao será contra Portugal, mas sim contra os imperios europeus e americano, os quais tem um unico interesse no Brasil: transformar isto aqui numa extensa area de safari, onde virão tirar suas ferias, e jogar alguns trocados aos miseraveis que os ajudarão a carregar suas malas.

    João Batista, sou seu fã e noto que a Bandeirantes e as emissoras voltadas ao campo, terão que enfrentar a Globo com urgencia, pois nossos filhos ja estão nascendo com a consiencia que produzir alimentos no Brasil é pecado contra a natureza.

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