Discurso do Bolsonaro na ONU mostra um novo Brasil ao mundo, em defesa da liberdade e da soberania
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Discurso do Bolsonaro na ONU - Entrevista com Antônio Fernando Pinheiro Pedro - Advogado e Vice-Presidente da Associação Pauli
DownloadApós o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, na manhã desta terça-feira (24), o Notícias Agrícolas conversou com o comentarista Antônio Fernando Pinheiro Pedro - Advogado e Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa, para debater o pronunciamento e a repercussão entre a sociedade e o mercado.
Para Pinheiro Pedro, depois de muito tempo, essa é a primeira vez que o Brasil tem um representante que de fato expôs a atual realidade do país. "Finalmente nosso presidente expôs de maneira geopolítica a situação do Brasil. Primeiro porque assumimos o país num cáos. Segundo, que estamos reformatando o país nos termos de uma política de livre iniciativa, de defesa da liberdade. Terceiro porque somos soberanos; e quarto porque a Europa cabe na Amazonas e a Amazonas quem preserva somos nós", afirma durante a análise.
O especialista acredita que Jair Bolsonaro aproveitou o espaço de fala de maneira exemplar para rebater notícias de alguns veículos de comunicação, sobretudo nas questões ambientais e questões indígenas, que têm sido pautas nos últimos meses de governo. "O presidente deixou claro que o Brasil está engajado ao lado dos países soberanos contra os interesses globalistas", comentou.
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Pinheiro Pedroenfatizou que o grupo dos globalistas sempre utilizou da esquerda na América Latina, concordando com as posições do presidente durante o discurso. "Globalistas são os bancos, forças financeiras internacionais em grande partes situadas na Europa. Nós temos a frente dos países globalistas hoje a França, Alemanha e obviamente toda a oposição dos Estados Unidos, Brasil, Russia", afirma.
Pinheiro acredita que o fato de Donald Trump ter feito seu pronunciamento logo após Bolsonaro, também fortalece a imagem do Brasil lá fora. Para ele, Trump e Bolsonaro defenderam as mesmas posições. Explicando que o globalismo internacional se trata de uma extrema concentração de renda em mãos de poucos e uma exclusão de milhares de pessoas. "Ou seja é contra isso que nós estamos hoje todos mobilizados. Temos que combater essa enorme concentração na mãos de poucos", explica.
Segundo o especialista, um dos focos dos globalistas é acabar com a soberania dos países, utilizando o discurso que é chamado popularmente de politicamente correto, afetando principalmente as famílias de todos os lugares do mundo.
Ele acredita ainda que o mercado deverá apoiar o discurso de Jair Bolsonaro. "Ele colocou que vai negociar comercialmente com países parceiros na Europa, África, Ásia e na América, citou a Oceania. Colocou as próximas viagens que como chefe de Estado fará", frisou.
Pinheiro Pedro reforçou ainda que o Brasil atualmente está submetido a um regime efetivamente capitalista e de livre mercado e que com isso, conseguirá combater barreiras tarifárias mundo afora.
Quanto ao discurso sobre as questões ambientais, Pinheiro Pedro acredita que mais uma vez o presidente usou o espaço de maneira adequada para mostrar ao mundo o que de fato está acontecendo no país.
-- "Finalmente nós temos um estadista. Um presidente que não perdeu a oportunidade de dizer que a Europa toda, aquela arrogância, cabe no Amazonas", afirma. Destacou ainda que o Brasil é um dos que mais preservam o meio ambiente, utilizando apenas 8% do território.
O especialista destacou ainda a importância da carta escrita por povos indígenas que o presidente leu durante o discurso. "Foi muito importante. Dando legitimidade ao que estava dizendo", comenta.
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Pinheiro Pedro finalizou afirmando que o discurso de Bolsonaro deverá abrir novas portas, pela clareza e firmeza durante sua apresentação. "Deu um recado claro que está pondo a casa em ordem. E de que a orientação dele é de combate à corrupção, combate ao crime organizado, restabelecimento da lei".
Confira a análise completa no vídeo acima
Para Bolsonaro, discurso na ONU foi bastante objetivo e respeitoso com todos
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro avaliou, em vídeo veiculado em uma rede social do Palácio do Planalto, de forma bastante positiva o discurso que fez na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira.
"Eu acho que, de forma geral, a nossa participação foi muito boa, o discurso foi bastante objetivo e bastante respeitoso com todos", disse.
Na fala à ONU, o presidente fez uma enérgica defesa da soberania brasileira e da atuação do governo na questão das queimadas e do desmatamento, atacou os regimes de Cuba e da Venezuela e procurou passar a imagem de um país aberto para parcerias econômicas.
No vídeo veiculado, Bolsonaro disse que a presença dele na assembleia veio na "época certa".
"O Brasil estava sendo enxovalhado por parte da mídia externa no tocante à questão ambiental e preservação da nossa Amazônia. Conseguimos aqui, com um discurso bastante objetivo e verdadeiro, mostrar que essa não é a realidade", afirmou.
O presidente destacou na gravação que também colocou muitas outras questões na pauta. Citou o interesse do Brasil, em conjunto com os Estados Unidos, em solucionar a questão da Venezuela e a crítica à "ditadura cubana", que continua interferindo em alguns países da América do Sul.
"Mostramos aqui que o Brasil está recuperando o seu grau de confiança no mundo, se transformando num bom ambiente de negócio, desburocratizando, desregulamentando e o que é mais importante: um governo que administra pelo exemplo", reforçou.
O presidente finaliza o vídeo dizendo que o Brasil, pela primeira vez, colocou seu ponto de vista como um país que merece ser respeitado.
"CORAJOSO E VERDADEIRO"
Dentro do núcleo mais próximo de Bolsonaro, o discurso foi comemorado como "soberano", "altivo" e "de estadista".
"Presidente Jair Bolsonaro fez discurso altivo, corajoso, verdadeiro e soberano", escreveu o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, em suas redes sociais.
O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Ramos, afirmou que o discurso do presidente mostrava "uma nova postura, baseada nos valores mais sagrados da nossa cultura judaica-cristã".
Em discurso no Rio de Janeiro em um evento no Clube Militar, o vice-presidente Hamilton Mourão também elogiou discurso do presidente.
"O presidente foi incisivo, explícito, direto e soberano perante a Assembléia Geral da ONU. A Amazônia não é o pulmão do mundo, não é patrimônio da humanidade, a Amazônia é patrimônio nosso e é brasileira. Compete a nós preservá-la e protegê-la", disse Mourão.
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