Paraná terá maior perda da história nesta safra de milho, de acordo com o Deral
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Paraná terá maior perda da história nesta safra de milho, de acordo com o Deral
Antes do início desta segunda safra de milho o Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná esperava uma produção de 14,6 milhões de toneladas. Porém, uma série de intemperes se somaram e reduziram muito essa projeção, resultando na maior perda da história do estado.
Segundo o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio, o atraso no plantio, a forte estiagem, as intensas geadas de junho/julho e o ataque de cigarrinhas tiraram 8,5 milhões de toneladas da produção paranaense, deixando a nova projeção em apenas 6 milhões de toneladas.
Neste momento, com 22% das lavouras já colhidas e 96% das restantes na fase de maturação, o especialista descarta novos cortes na produção, mas ressalta para a possibilidade de perda de qualidade dos grãos caso chuvas intensas aconteçam neste momento de colheita.
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Apesar deste cenário tão negativo, Gervasio relata que, após plantar a safra com custo médio de R$ 30,00 a saca, as negociações do mercado girando em torno de R$ 90,00 neste momento deve minimizar os prejuízos financeiros, podendo até mesmo render lucratividade em alguns casos.
Para a sequência das atividades, esta conjunção de preços atrativos e falta de disponibilidade do grão no mercado deve estimular os produtores paranaenses a aumentar a área cultivada com milho na próxima safra verão 21/22. O especialista aponta que os 300 mil hectares da temporada passada podem virar até 500 mil com crescimento em áreas de pastagem, de feijão, e até mesmo em detrimento da soja.
Confira a íntegra da entrevista com o analista de milho do Deral no vídeo
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