Milho recua forte com avanço da segunda safra, retração compradora e redirecionamento do produto que iria para exportação
Com o avanço da colheita da safrinha nos principais estados produtores os preços do milho começaram a cair na última semana, especialmente no Paraná e no Centro-Oeste.
De acordo com levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em algumas regiões as cotações recuaram até R$ 10,00 por saca. "No sudoeste do Paraná, o mercado disponível nas transações entre cooperativas e empresas, o preço saiu de R$ 55,00/sc na média da primeira semana de junho, para R$ 41,70/sc no último fechamento.
Para o produtor no balcão, a cotação, também no interior do Paraná, estava em R$ 41,00/sc passando para R$ 38,00/sc nesta semana.
O pesquisador lembra ainda que além da pressão em relação à colheita, houve também uma retração da ponta compradora com projeção de novos recuos à medida que os trabalhos de campo avancem.
"Há uma expectativa de que ao longo da semana, se não chover, a colheita avance rapidamente aumentando a disponibilidade interna", explica Alves.
O pesquisador destaca ainda as renegociações de contratos de exportação que devem redirecionamento a oferta para o mercado interno, aumentando a pressão sobre as cotações até agosto.
Segundo reportagem veiculado pelo jornal Valor Econômico, os chamados "wash outs" cancelamentos de contratos poderão chegar a 20% ou 30% do total de milho que já estava contratado para a exportação.
Mesmo com as recentes quedas, os preços domésticos ainda compensariam uma quebra de contrato com multa embutida para vender o grão no país.
1 comentário
Preços do milho para 2025 são os melhores em 2 anos para vendas antecipadas
Chegada das chuvas aumenta a incidência da cigarrinha-da-pastagem
Demanda forte mantém milho com altas em Chicago nesta sexta-feira
USDA informa nova venda de milho à Colômbia nesta 6ª (20)
Futuros do milho abrem a 6ªfeira com altas em Chicago ainda sustentadas por boa demanda de grãos dos EUA
Radar Investimentos: Mercado de milho no Brasil apresenta um cenário misto
Vilson Ambrozi Chapadinha - MA
Começando a colheita, começando a cair a ficha. Nós todos sabemos que as perdas sempre são maiores no final. Alguém concorda que poderá passar de 10 milhões de ton a quebra da safrinha?... Seria bom que os produtores de todas as regiões do Brasil que plantam milho safrinha comparecessem a este espaço (FALA PRODUTOR) e mostrassem suas previsões. Assim todos poderiam fazer seus planos para a proxima safra... O que tem acontecido é que esperamos a morosa e pouco creditada Conab para contar as perdas .
Vilson..voce deve ser um gaucho que ajudou a levar o progresso no Maranhão..e falamos com voce sobre esta tendencia do milho a uns 45 ou 60 dias atras..afirmei na oportunidade que minha opinião era que fosse cair pela entrada da safra e pela recompra das exportações haja visto o preço vendido e recomprado ser interessante as tradings...e vem se confirmando..por isto o produtor tem que aprender a hora certa de vender...e muitos analistas falam bobagens...hoje ao meio dia no canal rural um que dizia que não iria cair voltou a afirmar o contrario...é simples a safrinha é suficiente com todas as quebras havidas para abastecer o mercado interno...te falo mais a soja mantida as condiçoes da safra americana deve voltar aos 8,5 a 9,5..e os motivos são os mesmos..
em Goiás deve ter uma perda próxima de 50%, pode-se perceber que mesmo caindo o preço, não está muito agressivo a queda. Tenho certeza que até agosto não haverá muita queda no preço atual, e a partir de inicio de outubro haverá reação dos preços do milho. Os únicos estados que tem uma produção de milho maior que o consumo são os estados de mato grosso e paraná, os outros estados na maior parte são deficitários em relação a produção e consumo. Goiás que nos últimos anos era auto suficiente, neste ano vai ter que importar dos outros estados, muito provável do mato grosso. Goiás, minas gerais e Bahia estão na mesma situação.
Dalzir. Sim, sou um gaúcho à trinta anos no Maranhão. Sou do alto uruguai. Não acho que as trading que exportaram vão recomprar tanto.Porém ou elas recompram ou plantamos uns 2 milhoes de ha mais no ver
Continuando. Ou plantamos uns tres milhões de ha a mais no verão retomando as areas perfidas para a soja. Aí ,dificil de chicago cair . Teremos um la nina , aqui e na Argentina, uma área menor de soja por aqui iniciando o ano zerado. Não podemos esquecer que la nina impacta colheita nos EUA. Soy mais 15 UU$ Por Buchell do que 9.
Em canarana-MT, vale do Araguaia, estamos colhendo e a maioria das áreas com percas de mais de 50%.... Em minha propriedade, plantei 2100 ha, colherei apenas 850 ha, com média de aproximadamente 60 sacos. O que confeccionara uma média de menos de 25 sacos. São muitas as áreas como a minha, e algumas um pouco menos ruins...... No ano passado, na mesma área, colhemos 121 sacas/ha....
Ouvi de quem entende que as perdas na safrinha estão na casa de 15 mi de toneladas, e que esta estória de recompra de milho exportado é balela. O custo da quebra de contrato é muito grande, tornando isso inviável. Poderá haver algum cancelamento, mas coisa mínima. Guardem o milho. Vai subir.
Ao meu ver o milho vai chegar a paridade do preço nos portos..entre 35 e 40 por saco...lembro a todos que com preços altos se ajustam os consumidores...falo de ajuste em aves..suinos e menos engorda de bois em confinamento...portanto reduz se o consumo...claro que vai ter um periodo em novembro..dezembro e janeiro que voltará a subir um pouco mas ao meu ver nada expressivo...
Acima há um comentario sobre queda da produção em Goíás...ao meu ver a quebra em parte de Goiás que circulo de vez em quando as perdas são maiores..
Quanto ao matopiba posso assegurar que aqui teve a safrinha. Só que de soja,a dw milho nem foi plantada.
eu citei que Goiás vai perder 50%, porque sou otimista, mas muitas regiões as perdas passam de 70%.
Meu povo a mafia das cooperativas q tende trata animais enteou em acao ja nem percam tempo tentando prever onde vai os precos c ferramos de novo