A inovação chamada Katrina Destroyer, na visão de Airton Statdlober, da Indutar (depoimento na íntegra)
Mesmo com todo o avanço e modernidade da agricultura brasileira, ainda hoje a cultura do algodão se vê obrigada a vencer uma barreira quase que instransponível no manejo da lavoura -- a eliminação da soqueira após a colheita.
Toda safra é assim... quando as maçãs do algodão chegam no ponto de colheita, máquinas ultra-modernas retiram a pluma do capúlio,e a fibra vai para os galpões de beneficiamento. Mas, e o pós-colheita? E o próximo plantio? Ao se olhar a lavoura, depois da passagem das colhedoras, a cena é desoladora e desafiante...
Sobre o solo colhido, restam milhares de varetas onde antes era uma cena bonita de se ver, campos todos brancos de maças de algodão. O que ficam são as chamadas soqueiras. caniços de quase um metro de altura, resistentes ao tempo e às colhedoras... e, pior, abaixo delas, torrões que servem de abrigo ao terrivel bicudo, praga devastadora da cultura do algodão.
COMO É
Para eliminar as soqueiras, o manejo tradicional do pós-colheita tem sido assim: após a passagem das colhedoras, o produtor se vê obrigado a dessecar os caniços (as soqueiras) usando um elemento quimico altamente tóxico, o desfolhante 2-4-D.
Eliminada as folhas que restaram da colheita, o desafio à frente é eliminar os caniços. Para tanto, o produtor volta à lavoura para uma segunda ação (gastando mais e mais combustivel na operação) para passar um triturador (quando não, um correntão) para arrastar essa resteva que fica sobre o solo.
E por fim alguns agricultores chegam a usar até plataformas "drapper" (de colheita de soja) na tentativa de eliminar a soqueira. Porém, o inimigo oculto continua abrigado abaixo do solo, e contra o bicudo nada se pode fazer nesse momento do manejo, a não ser contabilizar prejuízos.
Porém, neste neste mês de setembro/outubro de 2020, um novo patamar de manejo está sendo apresentado aos produtores de algodão. É uma inovação mecanica que está rodando a 12 km por hora numa lavoura de algodão do Estado de Goiás, praticamente sem parar (já tem 3 mil hectares de operação), eliminando não só a soqueira como dando cabo de populações de bicudo existentes no sub-solo.
A inovação tem nome e patente (mundial): É o rolo-faca Destroyer, da Indutar, empresa metalurgica de Ibirubá (RS).
O patenteador do Destroyer é um gaucho que, em 2014, após 6 anos de trabalho de engenharia e testes, lançou no mercado o rolo-faca Katrina para os produtores rurais brasileiros que precisavam de um equipamento para fazer a cobertura do solo com mais eficiência.
Hoje o Katrina é um sucesso estrondoso nas lavouras brasileiras, pois deu solução perfeita para o acamamento das plantas de cobertura numa atividade saudavel que cada vez mais os agricultores vem praticando no País, a chamada agricultura sustentável.
--" Agora, com mais 3 anos de testes, nossa engenharia traz mais uma evolução, o Katrina Destroyer para auxiliar os produtores de algodão no manejo da soqueira", diz confiante e feliz o presidente da Indutar Tecnometal.
-- "É um Katrina aperfeiçoado, também auto-transportavel, divido em 3 seções, e com 6 pontos já com patentes de invenção da nossa engenharia aqui da Indutar.É uma patente mundial, com reconhecimento em qualquer canto onde se pratica a agricultura de algodão no mundo. E os testes de campo estão trazendo pra nós resultados surpreendentes, pois elimina qualquer possibilidade de rebrote".
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
Mas é o final da operação, com a detruição dos ninhos de bicudo, que o Destroyer dá mais satisfação ao empresário gaucho.
-- "Imagine quanto de defensivo o produtor vai economizar; imagine o beneficio para a natureza, para a proteção do meio ambiente, que essa máquina vai nos trazer?, pergunta e, ao mesmo tempo, responde:
-- "Os resultados que já coletamos do Katrina Destroyer não deixam dúvidas, não tem mais vez para o bicudo ou outras pragas e doenças em áreas de soqueiras de algodão. E o próximo plantio nas áreas onde passa o Destroyer será de maior produtividade por hectare. Estamos vendo o copo cheio para o setor do algodão com o Destroyer, diz Airton Statdlober.
O lançamento do Katrina Destroyer, na visão deste empreendedor do setor da mecanização agrícola brasileira, é mais que uma inovação. "É um avanço que coloca a cultura do algodão brasileiro no estágio mais inovador e moderno das operações agrícolas do mundo", encerra Airton Statdlober.
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O único ponto de dúvida seria sobre a indução de rebrotes a essas plantas devido ao corte rente ao solo prejudicar a brotação. Ou se faz a destruição química e depois vem com esse equipamento, ou passa esse equipamento e aplica o herbicida logo atrás! Se passar o Destroyer antes de dessecar, ou se não aplicar logo após, vai ter problemas de rebrotes e depois o algodão vai rebrotar lá próximo a semeadura da soja!