Solução rápida dos fretes é governos reduzirem ICMS do diesel já que tabelamento não funcionará e a oferta é maior que demanda
Luiz Antônio Fayet, consultor de Logística e Infraestrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), conversou com o Notícias Agrícolas nesta quarta-feira (13) para destacar a ação que foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a sustação da Medida Provisória nº832, que trata do tabelamento dos fretes.
Segundo Fayet, a MP possui uma condição de inconstitucionalidade frente ao cenário brasileiro. Ele ressalta que é difícil que um tabelamento preveja a situação de todo um país no que diz respeito ao transporte de alimentos e as diversas condições que são encontradas nos estados.
A questão, assim, possui "motivações de natureza política e também de natureza econômica", segundo ele. Os transportadores se queixam de que os fretes estão baixos, mas Fayet lembra que há um maior número de caminhoneiros neste mercado por conta da operação de financiamento de caminhões em 2015.
Agora, com o preço do combustível vinculado aos preços internacionais, a alta do dólar e a alta do petróleo traz efeitos diretos para o preço do diesel, o que causou desequilíbrio para a situação. Por sua vez, os produtores rurais ficaram com as margens apertadas, já que seus preços são definidos pelo mercado internacional.
O consultor acredita que a solução mais rápida para a questão está nas mãos dos governos estaduais, que podem diminuir os tributos sobre produtos agrícolas e combustíveis para tornar os preços mais cômodos. Essa seria, entretanto, uma saída de transição.
0 comentário
Controle do canal está fora de questão em conversas com Rubio, diz presidente do Panamá
Incêndio atinge maior terminal de grãos da América Latina, em Rondonópolis, nesta madrugada
Logística/Conab: Brasil registra aumento nas importações de fertilizantes em 2024
Ministério prevê leilões de 8,5 mil quilômetros de rodovias em 2025
Plano para desenvolvimento ferroviário será lançado em fevereiro
Preço médio do frete por km rodado aumenta e fecha dezembro a R$ 6,81, aponta Edenred Repom