Com aproximação do inverno no Hemisfério Norte, principal preocupação para o mercado de café volta a ser o gargalo logístico
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Entrevista com César de Castro Alves - Consultor de Agronegócio do Itaú BBA sobre o Mercado do Café
Após avançar 20% em Nova York no mês de novembro, a tendência continua sendo de preços firmes para o café arábica, de acordo com as perspectivas divulgadas pelo Itaú BBA na manhã desta quinta-feira (9). Mesmo com a alta, o produtor brasileiro pouco participa e mercado tem pouca fluidez.
De acordo com a consultoria, as variáveis que justificam a expressiva valorização no mês passado continuam no radar do mercado, o que deve sustentar os preços em alta até, pelo menos, o final de dezembro. Entre os principais fundamentos que alimentam os preços se destacam a incerteza sobre a próxima safra do Brasil e os problemas logísticos.
"O elemento novo no tabuleiro, que requer acompanhamento, é a nova variante sul africana da Covid-19, que voltou a levantar temores nos mercados em geral de um eventual retrocesso na retomada econômica", destacou a consultoria.
A preocupação com a logística ganha ainda mais destaque neste momento, já que a aproximação do inverno no Hemisfério Norte tende a impulsionar o consumo de café, o que demanda o aumento dos estoques por parte das torrefadoras.
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