GO tem a arroba do boi mais barata do Brasil, mas isso deve mudar nas próximas semanas, diz Faeg
No estado do Goiás, as referências da arroba estão desvalorizadas se comparada com as demais localidades do Brasil. Contudo, a tendência é que esse cenário mude nas próximas semanas com a falta de animais terminados disponíveis e o aumento da demanda.
De acordo com o Presidente Comissão de Pecuária de Corte da FAEG e Presidente da Associação Goiana dos Produtores de Novilho Precoce, Maurício Velloso, o governo aumentou a alíquota de imposto para sair com o animal do estado para 12%, sendo que antes era 7%.
“Isso aconteceu em detrimento do setor primário, já que ninguém coloca o boi para morrer fora do estado por que gosta de ver boi passear. Os pecuaristas escolhem essa alternativa em busca de uma melhor remuneração e que pague os custos de produção”, afirma.
A liderança ainda destaca que os outros estados estão pagando melhor do que o estado de Goiás, como no caso do Tocantins, São Paulo e Rio Grande do Sul. Por outro lado, houve um aumento de negócios fechados com antecedência o que deixou os frigoríficos maiores com as escalas de abate mais confortáveis.
Com relação à demanda externa e interna, Velloso ressalta que a tendência é de um aumento no curto prazo. “Podemos ver com toda a clareza que os animais que temos ofertado não são suficientes para atender com conforto a indústria”, comenta.
Atualmente, as referências balcão para o boi gordo estão em torno de 148,00/@ a R$ 153,00/@ nas pequenas e médias indústrias. Já nos grandes frigoríficos, os preços estavam ao redor de R$ 153,00/@ a R$ 156,00/@. “As escalas de abate estão igual vôo de galinhas, super curtas nas pequenas indústrias. Já os médios frigoríficos estão sentindo essa falta de animais e começam a fazer o contato”, aponta.
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