Mercado cafeeiro fecha sessão desta 2ª feira (17) com preços moderadamente mais altos nas bolsas internacionais
Os preços do café encerram a sessão desta segunda-feira (17) com ganhos moderados nas bolsas internacionais pressionados pelo clima seco e as altas temperaturas nas principais áreas produtoras do Brasil.
O Barchart aponta que outro fato que impulsionou os preços foi a valorização do real para uma alta de 3 semanas e meia em relação ao dólar, o que desencorajou as vendas de exportação dos produtores de café do Brasil.
De acordo com relatório da Pine Agronegócios, a comercialização chegou a 13.36% da expectativa sobre a safra 25/26 e o sentimento de ansiedade quanto a colheita foi substituído pela preocupação com a falta de chuvas.Praticamente todas as áreas de produção de arábica no Brasil estão com o acumulado de precipitação de março muito
abaixo da média para o mês, em fevereiro já veio abaixo também, e isso somado com altas temperaturas. Este cenário certamente traz impactos sobre a safra 26/27, já que a formação das gemas florais estão sendo afetadas.
O relatório detaca ainda que apesar dos fundamentos para a safra 26/27 ainda estarem em contrução, já é possivelmente visualizar que teremos próximo a entrada do inverno o menor acumulado de precipitação da série histórica para as áreas de arábica e um déficit hídrico em um período que já é de restrição de chuvas.
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, mercado segue sem mudanças nos fundamentos, mas essas fortes oscilações nas cotações do café,tanto em Nova Iorque como em Londres, refletem também a atual insegurança dos mercados globais com as profundas mudanças na condução da política e da economia americana, adotadas pelo novo Presidente dos EUA nos primeiros 50 dias de seu novo mandato.
O arábica encerra o dia com alta de 725 pontos no valor de 389,35 cents/lbp no vencimento de março/25, um ganho de 620 pontos negociado por 383,40 cents/lbp no de maio/25, um aumento de 585 pontos no valor de 376,75 cents/lbp no de julho/25, e uma alta de 595 pontos no valor de 369,90 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta registra ganho de US$ 77 nos contratos de março/25 e maio/25 nos valores de US$ 5.481/tonelada e US$ 5.474/tonelada, um aumento de US$ 74 no valor de US$ 5.451/tonelada no de julho/25, e uma alta de US$ 69 negociado por US$ 5.387/tonelada no de setembro/25.
Mercado Interno
Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que no mercado físico brasileiro há interesse do comprador para todos os padrões de café, entretanto, nas bases de preço oferecidas os vendedores recuam e os negócios não são concluídos. O volume de vendas continua abaixo do necessário para atender às necessidades do consumo interno e exportação.
Nas regiões acompanhadas pelo Notícias Agrícolas o Café Arábica Tipo 6 fechou o pregão com alta de 1,63% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 2.495,00/saca, um ganho de 1,18% em Varginha/MG negociado por R$ 2.570,00/saca, e uma perda de 1,23% em Machado/MG no valor de R$ 2.400,00/saca. O Cereja Descascado registra aumento de 1,58% no valor de R$ 2.575,00/saca em Guaxupé/MG, uma valorização de 0,75% em Poços de Caldas/MG no valor de R$ 2.670,00/saca, e uma alta de 1,59% em Campos Gerais/MG cotado por R$ 2.555,00/saca.
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