Pecuaristas no Norte seguem leis sócio-ambientais mas inépcia dos órgãos dificulta regularização de antigos passivos

Publicado em 09/11/2017 09:54
Frigoríficos não podem comprar animais de pecuaristas que não seguem as normas. Há empenho na cadeia para que as leis sejam atendidas, mesmo que se discuta a sua validação conceitual e ideológica. Falta de estrutura dos órgãos fiscalizadores demora em aprovar as regularizações, mantendo a ‘criminalização’ do produtor

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Embargos do Ibama, lista de empresas com trabalho análogo à escravidão, sobreposição em terras indígenas e em unidades de conservação e desmatamento recente são os pontos monitorados e que estão sob a égide lãs leis.

Em caso de qualquer irregularidade notada nas fazendas, os frigoríficos não podem comprar bois, sob pena de embargo e multas. Grandes varejistas e calçadistas já exigem o cumprimento dessas medidas.

E a adesão é grande na cadeia produtiva. Mas como as questões sócio-ambientais são antigas e cumulativas no Norte, independente de sua validação conceitual, profissionais da área defendem que os órgãos estaduais e federais tenham mais estrutura para adiantarem a regularização dos passivos.

E, nesse caso, falta empenho das entidades empresariais estaduais e nacionais em cobrarem essa agilidade e também falta representatividade mais competente e de credibilidade na defesa dos produtores, para que o setor não seja atropelado pelos ambientalistas e ONGs como nos casos de pedido de moratória do Cerrado e do vandalismo em Correntina.

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Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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