Colheita do algodão começa na Bahia com expectativa de redução de 5% a 10% na produtividade, diz presidente da Abapa
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Entrevista com Luiz Carlos Bergamaschi - Presidente da Abapa sobre a Safra de Algodão
A colheita do algodão na Bahia está iniciando de forma incipiente, e deve ganhar ritmo nas próximas semanas segundo o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi. De acordo com ele, a expectativa neste primeiro momento é de uma redução na média de produtividade em torno de 5% a 10% em função da escassez de chuvas entre março e abril.
"Essa falta de chuvas afetou mais do que os temporais ocorridos em dezembro, com encharcamento. A estiagem acabou pegando o algodão em uma fase que prejudicou a formação das 'maçãs' ou o abortamento", disse.
Sendo assim, somando as áreas do Oeste e do Sudoeste do Estado, a produtividade dos capúlios (caroço + pluma) deve passar de 311 arrobas por hectare para 280 a 300 arrobas por hectare. Isolando apenas a pluma, a perspectiva que antes era de 588 mil toneladas passou para R$ 530 mil toneladas.
Em relação às negociações, ele pontua que cerca de 70% da produção já está travada e deve garantir remuneração ao produtor, com preços entre 80 cents por libra peso a 1,20 cents por libra peso, levando em conta que os custos de produção ainda são referentes ao ano passado.
"Agora, se pensarmos na safra 2023, os custos já devem vir mais altos, apesar de que muitos produtores já se garantiram na compra dos insumos e boa parte já foi entregue", disse.
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