Trigo: baixa oferta sustenta preço, que é o maior desde 2018
A oferta de trigo segue baixa no mercado doméstico, contexto que tem reduzido a liquidez, mas mantido em alta os preços do cereal. Nesse cenário, em fevereiro, os preços médios do trigo em Santa Catarina atingiram os maiores patamares nominais desde julho de 2018. No Paraná e em São Paulo, as médias de fevereiro são as maiores desde agosto/18 e no Rio Grande do Sul, desde setembro/19. Segundo colaboradores do Cepea, boa parte dos triticultores está afastada das vendas, aguardando para negociar futuramente os lotes em estoques. Esses agentes estão atentos ao dólar fortalecido – que encarece as importações – e ao fato de o governo argentino elevar os impostos das exportações de produtos agrícolas (as chamadas “retenciones”). Do lado comprador, alguns moinhos já apontam que estão com estoques curtos e que precisam retomar as aquisições. Entretanto, esses agentes têm dificuldades em encontrar lotes disponíveis para venda. Em fevereiro, a média do Paraná ficou 7,1% acima da de janeiro. As médias dos estados sul-rio-grandense, paulista e catarinense superaram em 5,1%, 5,4% e 3,5% as de janeiro, respectivamente.
0 comentário
Trigo cai em Chicago com realização de lucros e a força do dólar
IGC reduz previsão de safra global de trigo 24/25 por colheita menor na UE
Moinhos de farinha enfrentam problemas de abastecimento com produtores de trigo controlando estoques
Trigo atinge máxima de uma semana com tensões no Mar Negro; soja cai com safra do Brasil
Trigo/Cepea: Cotações se estabilizam no BR
Produção de trigo em SC: estimativa de aumento de 40,8% na safra 2024/2025