Açúcar tem dia de baixas, mas preocupação com chuvas ainda pode dar suporte aos preços

Publicado em 25/06/2024 16:21

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A terça-feira (25) foi marcada por desvalorização para os principais contratos do açúcar nos terminais de Londres e Nova York. O mercado do adoçante teve um dia de ajustes nos preços após começar a semana com expressiva valorização para os preços. 

Em Londres, o tipo branco teve queda de 1,47%, valendo US$ 561,70 a tonelada, enquanto o tipo bruto teve baixa de 1,47%, valendo 19,10 cents/lbp. 

Os dados da Índia, assim como as condições do tempo também no Brasil continuam no radar do mercado e mantêm a volatilidade acentuada para os preços. 

"Os preços do açúcar na terça-feira desistiram da maior parte do avanço de segunda-feira devido ao dólar mais forte. O aumento da produção de açúcar no Brasil também é negativo para os preços", destacou a análise do site internacional Barchart. 

A Unica informou recentemente que a produção de açúcar na safra 24/25 até o mês de maio teve alta de 11,8%. Além disso, a porcentagem da safra 2024/25 de cana-de-açúcar do Brasil esmagada para produção de açúcar aumentou para 47,88%, de 46,68% no ano passado.

No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 136,87 - com queda de 0,78%. 

Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 170,14 - sem variações, de acordo com dados da Datagro.  Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 20,48 - com alta de 2,29%. 

CEPEA 

Os preços do açúcar cristal branco seguiram praticamente estáveis na última semana no mercado spot do estado de São Paulo. Segundo pesquisadores do Cepea, usinas continuaram firmes nos valores ofertados, sobretudo quando as negociações envolviam os tipos de melhor qualidade do cristal, o Icumsa até 180.  Do lado da demanda, pesquisas do Cepea mostram que compradores buscaram volumes pequenos, para necessidades imediatas, esperando baixa nos preços com o avanço da safra 2024/25. 
 

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Por:
Virgínia Alves | Instagram: @imvirginiaalves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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