Açúcar branco renova máximas de 12 anos em Londres e NY salta mais de 3% nesta tarde de 3ª
As cotações futuras do açúcar operam com alta expressiva em Nova York e Londres nesta tarde de terça-feira (05), inclusive com máximas de 12 anos sendo renovadas no terminal londrino. O mercado repercute os temores com oferta diante de chuvas escassas nas origens asiáticas.
Por volta das 12h11 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha valorização de 3,10% no dia, cotado a 26,61 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato tinha alta de 2,19%, negociado a US$ 731,10 a tonelada.
"Os futuros do açúcar branco negociados na ICE atingiram o maior nível em 12 anos nesta terça-feira, com o clima mais seco do que o normal ameaçando reduzir a produção na Índia e na Tailândia", destacou a agência de notícias Reuters sobre o mercado.
Depois do Brasil, que é líder na exportação global do adoçante, vem a Índia. O país asiático, inclusive, pode ter que proibir os embarques do adoçante no novo ciclo de produção, que começa agora em outubro, de acordo com fontes do governo local.
A Reuters trouxe nesta terça que os preços do açúcar na Índia saltaram mais de 3% em duas semanas, atingindo o nível mais alto em seis anos. O preço interno reflete justamente esse cenário de chuvas limitadas nas principais regiões produtoras do país asiático.
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No financeiro, o adoçante também encontra suporte do petróleo. O óleo bruto avança cerca de 1% enquanto Arábia Saudita e Rússia estendem cortes de oferta. O petróleo impacta diretamente nos preços dos combustíveis e na decisão de produção das usinas.
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