USDA estima safra 2023/24 de açúcar do Brasil em recorde de 42 mi de t

Publicado em 26/05/2023 11:14
Clima favorável e aumento da área de cana-de-açúcar no país devem elevar a moagem da cultura no país

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A safra 2023/24 (abril-março) de açúcar do Brasil, que está em andamento, deve ser recorde, próxima de 42 milhões de toneladas, segundo estimativa atualizada nesta quinta-feira (26) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). Um salto de cerca de 4 milhões de t ante a temporada anterior.

A entidade explica que o resultado será possível graças ao clima favorável e o aumento da área de cana-de-açúcar no país, o que deve elevar a moagem e, consequentemente, a safra dos produtos derivados da cultura.

"Os preços favoráveis do açúcar incentivaram os agricultores a usar suas terras para o cultivo de cana-de-açúcar ao invés de grãos. O mix de produção de açúcar/etanol deverá favorecer o açúcar em relação à safra anterior, passando de 45% de açúcar para 48% e de 55% de etanol para 52%", destacou o USDA em relatório.

A entidade estima que o consumo do adoçante em 2023/24 vá para 9,54 milhões de t, um pouco acima do que as 9,50 milhões de t do ciclo passado. Já as exportações, acompanhando o aumento da oferta e o Brasil conquistando espaço de outros mercados, é prevista em um recorde de 32,40 milhões de t, ante 28,20 milhões de t em 2022/23.

Os estoques finais do Brasil na temporada 2023/24 são estimados em 760 mil t.

SAFRA MUNDIAL

A safra global de açúcar 2023/24 está estimada em 187,9 milhões de toneladas, um salto de 10,6 milhões de t ante o ciclo anterior, com maior produção no Brasil (42,01 milhões de t) e na Índia (36 milhões de t), que mais do que compensam o declínio na Rússia.

É previsto que o consumo atinja um novo recorde, em 180,04 milhões de t, devido ao crescimento em mercados como a Índia e o Paquistão. Assim como exportações mais altas, já que Brasil, Índia e Tailândia devem compensar as menores exportações do Paquistão.

Os estoques devem ficar mais baixos em mercados como a China, para ajudar a atender a demanda doméstica, e Índia e Tailândia, para dar suporte às exportações mais altas.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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