Açúcar: Produção avança no Centro-Sul e pressiona ainda mais NY e Londres nesta 5ª
As cotações futuras do açúcar operam com queda expressiva nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado do adoçante sente pressão dos números de avanço da safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil, além do petróleo no financeiro que já impactava nos preços mais cedo.
Por volta das 12h38 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha queda de 2,51%, cotado a 24,85 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato caía 1,51% no dia, negociado a US$ 679,30 a tonelada.
Depois de um início de safra lento, a produção de açúcar na primeira quinzena de maio totalizou 2,53 milhões de toneladas. Um salto de mais de 50% ante o mesmo período da safra anterior, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).
No acumulado desde 1º de abril, a fabricação do adoçante totaliza 4,06 milhões de toneladas, contra 2,74 milhões de toneladas do ciclo anterior (+48,04%).
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No financeiro, o petróleo recua cerca de 3% nas bolsas internacionais e contribui com a pressão no adoçante. As oscilações do óleo impactam diretamente nos preços dos combustíveis e, consequentemente, na decisão das usinas sobre produção de etanol ou adoçante.
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