Açúcar fecha 3ª feira próximo da estabilidade em NY, mas com queda em Londres
As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta terça-feira (04) próximas da estabilidade na Bolsa de Nova York, enquanto recuaram levemente em Londres. O dia foi marcado por atenção para as origens, além do financeiro.
O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York subiu 0,05%, cotado a US$ 18,75 c/lb, com máxima de 18,85 c/lb e mínima de 18,62 c/lb. Em Londres, o primeiro vencimento recuou 0,36%, negociado a US$ 495,30 a tonelada.
O mercado do adoçante repercutiu nesta terça-feira informações sobre um clima mais favorável para o desenvolvimento da safra nova do Brasil. A estimativa do Sistema TEMPO CAMPO é de uma safra 22/23 entre 530 milhões e 578 milhões.
"A gente não está falando que vai ser uma safra excepcional, é importante que a gente tenha isso bem claro. É recuperação, mas a gente não deve chegar na média histórica da região", explica Fabio Marin, coordenador do Sistema TEMPOCAMPO.
Além disso, a produção da Índia no início da safra registrou alta ante o período anterior.
As usinas de açúcar indianas produziram 11,56 milhões de toneladas do produto nos primeiros três meses do ciclo de comercialização 2021/22, um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Indian Sugar Mills Association (ISMA).
A Índia é o segundo maior produtor mundial de açúcar.
No financeiro, esta tarde de terça-feira é marcada no mercado por valorização expressiva nos futuros do petróleo no cenário internacional. Além disso, o dólar recuava sobre o real, o que tende a dar suporte aos preços das commodities cotadas na moeda.
“Pareceriam haver poucos motivos para que os preços caíssem consideravelmente em relação aos níveis atuais”, disse a ADM Investor Services International em um relatório. Para a entidade, o lado positivo também é limitado no curto prazo, com os níveis atuais de demanda atendendo à oferta e as perspectivas melhorando para o Brasil.
MERCADO INTERNO
Apesar de quedas pontuais, os preços do milho se mantém em cerca de R$ 155 a saca no Brasil. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, caiu 0,01%, negociado a R$ 154,82 a saca de 50 kg.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 150,63 a saca - estável, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 19,45 c/lb com queda de 0,74%.
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