Setor produtivo lança diretrizes estratégicas da cadeia da cachaça até 2025
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou, na última sexta (17), as diretrizes estratégicas da cadeia produtiva da cachaça até 2025. O documento foi apresentado em live realizada com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A nova agenda foi construída pelos integrantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça, dentre eles produtores e entidades do setor, e traz orientações para garantir o ordenamento, a organização, a sistematização das ações, projetos e programas para que o setor se desenvolva nos próximos anos.
“Essas diretrizes trazem um direcionamento de ações, viabilizando o desenvolvimento e agregação de valor da cadeia de forma responsável e economicamente viável, pensando nos pequenos, médios e grandes produtores”, afirmou a assessora técnica da CNA, Eduarda Lee.
Durante o lançamento, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Guilherme Bastos, destacou que apesar de a cachaça ser produzida de Norte a Sul do país, o setor enfrenta dificuldades relacionadas à carga tributária, falta de informações na ponta e a pulverização de órgãos para registros e certidões.
“Precisamos valorizar a cachaça como bebida genuinamente brasileira. E isso passa pela profissionalização do setor e pelo estabelecimento das diretrizes estratégicas. É necessário que os integrantes da Câmara participem do processo para que possamos desenvolver políticas para esse setor que emprega, gera divisas, traz prêmios para o país, inova e cria novas profissões”, disse.
Segundo a presidente da Câmara Setorial da Cachaça, Alexsandra Machado, o processo de construção das diretrizes estratégicas iniciou no primeiro semestre. “Foi um ano de muito trabalho para o setor. As diretrizes foram criadas para os produtores, associações, para o setor produtivo”.
Dentre as diretrizes apresentadas estão: seguir os padrões de identidade e qualidade, elaborar e operacionalizar um programa único de promoção e comunicação, desenvolver inteligência competitiva da cachaça, combater o consumo irresponsável e atuar junto ao governo para revisar a carga tributária do destilado.
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