Acompanhando petróleo, açúcar salta mais de 1% nesta 2ª em NY e Londres
As cotações futuras do açúcar operavam com ganhos de mais de 1% nesta tarde de segunda-feira (11) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado acompanha a disparada do petróleo em meio crise de energia nas principais economias.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o açúcar bruto subia 1,03%, negociado a US$ 20,50 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que em Londres, o tipo branco registrava valorização de 1,10%, a US$ 525,40 a tonelada.
Nesta tarde, os preços do petróleo WTI e Brent subiam cerca 2% nos terminais externos com temores relacionados com uma crise de energia nas principais economias globais, recuperação da atividade econômica e oferta restrita.
"Os preços do petróleo devem continuar subindo no curto prazo", disse à Reuters o analista do Commerzbank, Carsten Fritsch. Um óleo mais alto, dá suporte para a gasolina, e favorece a competitividade do etanol.
Com isso, as usinas tendem a maximizar a produção do biocombustível em detrimento ao adoçante, reduzindo sua oferta no cenário global.
Além disso, o mercado segue trabalhando com ideia de um déficit global na temporada 2021/22 depois de quebra na safra brasileira, mas algum suporte para o cenário de oferta e demanda com a chegada da safra indiana.
A Alvean projeta o déficit global de até 6 milhões de toneladas na nova temporada, enquanto vê o uso global de açúcar crescendo 1,2% em 2021/22, segundo reportagem da Reuters.
"Sem a Índia preencher essa lacuna, de novembro a março ou abril, o mercado global de açúcar teria um sério problema", disse à agência Paulo Roberto de Souza, presidente-executivo da Alvean Sugar SL, maior trader de açúcar do mundo.
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