Açúcar opera próximo da estabilidade nesta tarde de 4ª em NY e Londres
Os futuros do açúcar operam próximos da estabilidade nesta tarde de quarta-feira (04) nas bolsas de Nova York e Londres. A sessão é marcada por pressão do financeiro, principalmente petróleo, mas suporte ainda com foco para a safra do Brasil.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o açúcar bruto tinha desvalorização de 0,06%, negociado a US$ 17,97 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que o tipo branco cotado em Londres registrava perdas de 0,29%, a US$ 448,30 a tonelada.
Depois de se aproximar das máximas de quatro anos na véspera, o mercado do açúcar opera próximo da estabilidade nesta tarde de quarta com algum movimento de realização de lucros, além de atenção para as perdas do petróleo no financeiro.
O WTI e o Brent recuvam mais de 2% e 1% nesta tarde, respectivamente.
Além disso, o mercado também sente alguma pressão do câmbio, com alta do dólar sobre o real, o que tende a encorajar as exportações das commodities, mas em compensação pesa sobre os preços internacionais.
Por outro lado, segue suporte no mercado externo com atenção para a safra brasileira, primeiro impactada pela seca persistente no Centro-Sul do Brasil e depois com registros seguidos de geadas. As possíveis perdas ainda são levantadas por técnicos.
A StoneX, por exemplo, baixou na terça-feira sua projeção de moagem de cana para 541 milhões de toneladas na safra 2021/22, ante 568 milhões da previsão anterior, em maio. Esse volume representa uma queda de mais de 10% ante a safra anterior.
A comerciante Wilmar também revisou suas estimativas para a nova safra do Brasil, esperando pelo menos 28 milhões de t de açúcar em 2021/22. A demanda mais fraca pelo adoçante segue como peso para as cotações.
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