Exportação de açúcar do Brasil em setembro atinge máxima em quase 4 anos
SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de açúcar bruto do Brasil em setembro foram as maiores em praticamente quatro anos, em um momento em que usinas do país focam na produção e nas vendas externas do produto, muito mais rentável que o etanol, apontou nesta segunda-feira a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O país, maior produtor e exportador de açúcar, exportou 2,7 milhões de toneladas do adoçante no mês passado, crescimento de mais de 90 por cento ante o volume registrado em setembro de 2015 e de 21 por cento na comparação com agosto.
O volume de setembro fica atrás apenas do recorde de embarques de 3,17 milhões de toneladas registrado em outubro de 2012.
O centro-sul, principal região produtora de cana do Brasil, está colhendo e processando a safra 2016/17, na qual as usinas têm destinado a maior parcela possível de matéria-prima para a fabricação de açúcar, em detrimento do etanol, que está bem menos competitivo.
Na sexta-feira, a consultoria Job Economia, projetou que as exportações brasileiras na atual temporada deverão ficar em 27,1 milhões de toneladas, próxima da registrada na safra 2010/11, quando o preço do açúcar no mercado internacional chegou a históricos 35 centavos de dólar por libra-peso.
Atualmente, o açúcar negociado na bolsa de Nova York é cotado perto de 22 centavos de dólar, ligeiramente abaixo da máxima de quatro anos, registrada em setembro.
Neste cenário de exportações aquecidas, os embarques acumulados pelo Brasil nos primeiros nove meses de 2016 atingiram 17,64 milhões de toneladas, alta de 39 por cento ante mesmo período de 2015, segundo a Secex.
(Por Gustavo Bonato)
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