Soja acompanha baixa generalizada das commodities nesta 6ª feira, com pressão do dólar e fundamentos
As commodities agrícolas têm baixas generalizadas na manhã desta sexta-feira (3) nas bolsas internacionais e para o complexo soja não é diferente. O dólar no mercado externo testa suas máximas de quase dois anos e pressiona os demais ativos e, perto de 7h50 (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa perdiam de 4,50 a 5,75 pontos nos contratos mais negociados. Assim, o janeiro tinha US$ 9,95 e o maio, US$ 10,20 por bushel.
Entre os futuros do farelo de soja, as perdas passavam de 1% - o que ajudava na pressão ao grão -, enquanto o óleo perdia timidamente, sem grandes oscilações nesta sexta. Milho e trigo, por sua vez, também operavam no vermelho.
O mercado continua sem grandes novidades e ainda frente a fundamentos baixistas. O ano de 2025 começa com os traders ainda muito atentos à safra recorde que se desenvolve no Brasil, às condições de clima na América do Sul e às expectativas sobre o governo Trump II, com Donald Trump tomando posse no dia 20 e colocando ainda mais incertezas sobre suas relações com a China, maior importadora global de commodities.
Além disso, o cenário geopolítico mais amplo também está no radar do mercado, com conflitos em andamento, protecionismo crescente, e a China dando sinais de que segue focada em manter seu crescimento "ao redor dos 5%" neste ano.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
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