Soja: Após novas altas, mercado volta a operar com estabilidade em Chicago

Publicado em 21/03/2024 10:33 e atualizado em 21/03/2024 13:07

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Depois de iniciarem o dia em campo positivo e estendendo os ganhos da sessão anterior, os futuros da soja voltaram a recuar na Bolsa de Chicago no final da manhã desta quinta-feira (21), mas ainda mantendo certa estabilidade. Perto de 11h20 (horário de Brasília), as perdas variavam de 0,50 a 1,25 ponto, com o maio valendo US$ 12,08 e o agosto com US$ 12,19 por bushel. No mesmo momento, a exceção era o setembro, que tinha alta de 0,50 ponto para ser cotado a US$ 12,03. 

O grão acompanhava o farelo, que também passava a atuar do lado negativo da tabela. A posição mais negociada perdia 0,50% para ser cotado a US$ 341,20 por tonelada curta. Por outro lado, o óleo também mudava a direção e testava leves ganhos.

O mercado registra um reposicionamento dos fundos, o que dá espaço à recuperação dos preços, ao mesmo tempo em que acompanha as recentes, fortes e destrutivas chuvas na Argentina, o que justifica as boas altas do farelo já desde esta quarta-feira (20). 

"O clima por lá foi muito chuvoso nestes últimos 15 dias e ontem uma chuvarada chegou nas principais províncias produtoras. E há alguns alertas por parte dos meteorologistas afirmando que os alagamentos podem ter causado grandes estragos na soja em algumas regiões. Mas, ainda é cedo para dizer. No relatório da Bolsa de Cereais de Buenos Aires da semana que vem teremos uma visão melhor", explica o analista de mercado da Agrinvest Eduardo Vanin. 

Todavia, ele complementa dizendo que não se trata de uma 'soja perdida' apesar de toda essa chuva. "Soja danificada para a indústria misturada com soja de boa qualidade vai acabar gerando farelo e óleo da mesma forma". 

Além disso, o excesso de precipitações no país compromete a logística e dá espaço ainda para um suporte para as cotações do complexo soja na CBOT. 

Paralelamente, o mercado mantém suas atenções sobre a colheita no Brasil, sobre a demanda e se prepara para os novos dados de área que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na semana que vem. 

 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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