Soja devolve altas da sessão anterior e recua na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (13)
Os preços da soja começaram esta terça-feira (13) com baixa na bolsa de Chicago em todos principais contratos, após alta de alta de até 9 pontos no dia anterior. Por volta das 8h20, os futuros da oleaginosa na CBOT variavam entre US$ 11,90/bushel e US$ 12,03/bushel, com redução de até 4,25 pontos.
Cotado a US$ 11,90/bushel, o março tinha queda de 2,50 pontos. O maio valia US$ 11,95, redução 3,50 pontos. O julho era negociado a US$ 12,03, com 4,25 pontos negativos e o agosto caia 3,25 pontos, indo a US$ 11,96/ bushel.
A agência de notícias Reuters trouxe informações de Ole Houe, da corretora agrícola australiana IKON Commodities. Segundo ele, “Ainda temos uma enorme quantidade de soja não vendida vinda da América do Sul para o mercado”. Por esse motivo, ele acredita que os preços ainda cairão mais.
Além disso, a Reuters destaca também que a Argentina “deverá ter uma colheita abundante, com chuvas generalizadas durante o fim de semana aumentando a confiança nessa previsão” e que “a procura no principal importador, a China, está a enfraquecer, à medida que a diminuição do rebanho suíno reduz a procura de ração animal”. Esses fatores são pressão negativa para os preços da soja na Bolsa de Chicago.
1 comentário
Soja dá sequência às baixas em Chicago nesta tarde de 3ª feira
Última chuva em Itambaracá/PR foi antes do Natal e soja começa a sentir efeitos negativos
Lavouras de soja se desenvolvem bem no Mato Grosso, mas colheita vai demandar atenção
Chuvas bem distribuídas em Darcinópolis/TO ajudam desenvolvimento da soja
Dias seguidos de chuva preocupam para a soja em Tocantins, enquanto estiagem deixa Paraná em alerta
Outra guerra comercial EUA-China pode derrubar preço da soja norte-americana abaixo de US$9/bushel, diz Rabobank
ANGELO MIQUELÃO APUCARANA - PR
Estou aqui assistindo a soja morrer no campo, não só no campo mas também no mercado. Que bom! Pelo menos a turma que torce contra o Agro brasileiro devem estarem contentes, o gigante sentiu o golpe, o tombo de muitos é inevitável, então o Agro vai mesmo morrer? Claro que não, quem vai morrer são os menos afortunados, aqueles que realmente vivem do agronegócio, aqueles que arrendam terras, aqueles que investiram pesado e cultivaram esperanças demais, não diversificaram cultivando um pouco de medo, de cautela e uma bom tanto de bom senso. Se o agro, se o gigante realmente cair, imagine os que estão a sua sombra, serão esmagados, sucumbirão de inanição no amplo sentido da palavra, não só os que agora festejam, mas também todos que de um jeito ou de outro estão ligados umbilicalmente ao tão mal falado Agro brasileiro. Pois é meu nobres, a hora chegou antes da hora, daqui pra frente toda a previsão é especulação.
Ou se diminui produção no país ou estaremos nas mãos dos compradores.
O agricultor mesmo aguenta...pois ele investe na terra todo ano calcário adubo ,etc...com isso consegue fazer um antigo até sem adubo com baixo investimento...agora os aventureiros que entraram nessas terras judiadas não sei se continua no ramo
Parabéns Sr. Ângelo, por entrar numa causa tão delicada que está atravessando os produtores rurais do Br. Em todos os segmentos..., o brasileiro sentirá o golpe em todos os sentidos e segmentos da sociedade doravante.., até mesmo o Mundo sentirá o golpe que estão aplicando no setor produtivo brasileiro.., uma pena.., pois quem mais sentir é setor primário, ou seja , o produtor rural.., enfim, senário sombrio para os próximos anos.., tamos lascados..