Soja dá início à semana de novos dados sobre a safra com estabilidade em Chicago nesta 2ª
Mais uma semana começa com estabilidade entre os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago. À espera dos novos números que serão reportados nos próximos dias - Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no dia 10 e USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no dia 12 - os traders mantendo o mercado lateralizado, principalmente ao esperarem conhecer o tamanho real da safra 2023/24 do Brasil.
Assim, perto de 6h45 (horário de Brasília), o janeiro subia 3 pontos, para US$ 12,55, enquanto os demais contratos perdiam entre 1,25 e 2,50 pontos, levando o março a US$ 12,53 e o maio a US$ 12,62 por bushel. Ainda na CBOT recuam também os futuros do óleo e do farelo de soja, além de milho e trigo, este último perdendo mais de 1%.
Os analistas e consultores de mercado ainda citam as condições de clima melhores na América do Sul, com boas perspectivas para a temporada da Argentina, ao passo em que no Brasil novos sinais de alerta se acendem.
"O final de semana foi de tempo seco no Sul do Brasil - que já não recebe chuvas há uma semana. Além disso, o Centro-Oeste, mais especificamente o MS, também não recebe chuvas há pelo menos 4 dias e enfrenta altas temperaturas. A Argentina pelo contrário, tem recebido muito boas chuvas em suas principais províncias e a área de soja já alcança 90 % de plantio, estando em excelente estado até o presente momento", afirma o diretor geral do Grupo Labhoro.
Na sequência, as previsões já indicam alguma melhora para os próximos 10 dias, com precipitações melhores para MT,SP, MG,GO, BA TO,MA e PI, ainda segundo as informações do Grupo Labhoro. "Já do MS para baixo, as previsões indicam chuvas moderadas, incluindo PR e SC, enquanto o RS deve receber um bom volume de chuvas, juntamente com a Argentina. Já o Paraguai deve receber chuvas moderadas", complementa Sousa.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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