Soja sobe forte em Chicago nesta 5ª feira à espera do novo USDA e olho no clima do Corn Belt
Os futuros da soja sobem mais de 20 pontos entre as posições mais negociadas na Bolsa de Chicago na tarde desta quinta-feira (11). Perto de 14h (horário de Brasília), os ganhos eram de 14 a 20,75 pontos, com o novembro sendo cotado a US$ 14,48 e o janeiro a US$ 14,54 por bushel. Ainda no complexo soja, óleo e farelo também davam estímulo aos preços do grão, com ganhos de mais de 2% e 1%, respectivamente.
O mercado, embora monitore de perto os fundamentos, tem trabalhado durante toda esta semana à espera dos novos dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que serão reportados no boletim mensal de oferta e demanda nesta sexta-feira, 12 de agosto.
As expectativas para o relatório são elevadas neste mês, uma vez que a nova safra dos EUA está em pleno desenvolvimento e as condições climáticas não têm sido as melhores em todo o Corn Belt.
Assim, entre os fundamentos, o quadro climático no Meio-Oeste americano é um dos mais importantes agora e os mapas continuam mostrando chuvas limitadas para o oeste e norte do cinturão, o que pode continuar comprometendo o potencial da temporada 2022/23 e ajudou a dar bom fôlego às cotações em Chicago nos últimos dias.
"O mapa de acumulados nas últimas 24 horas indica que não ocorreram chuvas nas planícies do Norte, Centro e nos estados do Centro-Oeste e Leste. As chuvas de até 25 mm ficaram concentradas na região sudeste e Delta dos EUA", relatou o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Ao lado do clima, a demanda também traz notícias importantes nesta semana, incluindo algumas vendas anunciadas dos EUA para a China nos últimos dias. A necessidade de cobertura da nação asiática nos próximos meses ainda é grande e ela terá de vir às compras, só resta saber em qual origem.
Nesta quinta, uma nova venda foi informada, porém, desta vez para o México, de pouco mais de 100 mil toneladas, mas também com todo volume sendo da safra 2022/23.
Além disso, os números das vendas semanais para exportação vieram dentro das expectativas do mercado e também ajudam na sustentação das cotações.
0 comentário
Soja sente dados fracos do USDA e fecha sexta-feira caindo quase 1% em Chicago
De olho nas chuvas do Brasil, soja segue recuando em Chicago
Produtor rural tem até 02 de janeiro de 2025 para efetuar a semeadura da soja em Goiás
Soja abre a sexta-feira com pequenos recuos em Chicago
Moratória da Soja: Asssembleia Legislativa de MT e governador Mauro Mendes vão recorrer à decisão de Flávio Dino sobre suspensão de lei estadual
Soja: Complexo tem 5ª feira de fortes altas, com farelo disparando mais de 4%, puxando o grão