Soja volta a trabalhar no vermelho em Chicago nesta 5ª e sente recuo de mais de 2% do óleo
O mercado da soja realiza lucros na Bolsa de Chicago na manhã desta quinta-feira (14) depois de dois dias consecutivos de alta. As cotações caíam entre 7,75 e 12,50 pontos, perto de 8h (Brasília), levando o agosto a US$ 14,76 e o novembro com US$ 13,37 por bushel.
A volatilidade segue bastante presente entre as commodities, não só as agrícolas, mas também metálicas e energéticas, com a pressão do financeiro muito agressiva. O temor de uma recessão nos EUA, aliado a novos lockdowns na China, menor crescimento econômico global e a continuidade da guerra entre Ucrânia e Rússia mantêm a aversão ao risco bastante elevada.
Por outro lado, os fundamentos também têm seu espaço neste momento, em especial o clima no Meio-Oeste americano com a nova safra dos Estados Unidos em pleno desenvolvimento. E este ainda é um fator importante de suporte aos preços, ou ao menos de limitador das baixas.
Os mapas climáticos seguem mostrando menos chuvas e temperaturas mais elevadas nos próximos dias, o que segue trazendo preocupação para os campos norte-americanos de milho, principalmente, já que julho é o mês determinante para a definição da produtividade do cereal.
O mercado acompanha ainda as perdas das demais commodities, com o petróleo caindo quase 3% na manhã desta quinta-feira, enquanto o dólar index sobe expressivos 0,75%. E ainda na CBOT, baixas de mais de 2% para o óleo e de 0,6% para o farelo.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
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