Soja opera próxima da estabilidade na CBOT nesta tarde de 6ª feira
As cotações futuras da soja operavam próximas da estabilidade nesta tarde de sexta-feira (24) após oscilar dos dois lados da tabela. A sessão é marcada com pressão por realização de lucros e foco na colheita dos Estados Unidos, mas suporte com informações que vem da China.
Por volta das 12h31 (horário de Brasília), os primeiros vencimentos na CBOT subiam entre 0,4 e 1,4 ponto. O contrato de novembro/21 subia 1,4 ponto, a US$ 12,85 por bushel e o maio/22 ficava estável, a US$ 13,03.
Depois de alta leve na véspera, o mercado da oleaginosa sente desde as primeiras horas do dia alguma pressão motivada por realização de lucros. Além disso, o mercado também olha para os fundamentos da safra norte-americana.
"Os comerciantes prevêem que o tempo seco no Meio-Oeste dos EUA e no Delta permitirá que as colheitas acelerem", reportou a Reuters. O USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) atualizará o estágio e condições das lavouras na próxima segunda (27).
Como fator de alta, operadores também estão de olho nas informações que vem da China. A Dreyfus, uma das maiores tradings e processadoras de commodities do mundo, parou o esmagamento de soja na China por restrições de energia.
Os preços do farelo de soja na China, maior consumidor global, estão subindo depois das paralisações. Outras indústrias no país estão sendo impactadas pelas restrições de energia no país, como as de defensivos agrícolas.
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Para hoje, o mercado ainda aguarda alguma decisão do governo dos Estados Unidos sobre o mandatório de biocombustíveis no país. No financeiro, o petróleo tinha leve alta nesta tarde e o dólar index seguia a mesma tendência.
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