Soja volta a subir e tem ganhos de dois dígitos na CBOT com mais chuvas nos EUA
Os preços da soja sobem mais de 12 pontos no fim da manhã desta quarta-feira (12) na Bolsa de Chicago. Os futuros da commodity começaram o dia operando com estabilidade, porém, voltaram seus olhos às previsões climáticas para o Corn Belt e têm tentado recuperar o fôlego das altas.
"E mais chuvas no radar estão limitando as realizações de lucros em Chicago", diz Bryce Knorr, analista sênior de grãos do site internacional Farm Futures.
Assim, por volta de 11h40 (horário de Brasília), os ganhos dos principais vencimentos tinham altas de 13,25 a 13,50 pontos, com o julho sendo cotado a US$ 8,72 e o agosto a US$ 8,79 por bushel.
O mapa trazido hoje pelo NOAA indica que nos próximos 7 dias as chuvas voltam a se intensificar muito no coração do Corn Belt, onde o plantio da oleaginosa está muito atrasado. Estados como Illinois, Indiana, Ohio, Missouri e partes de Arkansas e Kansas podem receber mais de 75 mm de chuvas entre hoje e o dia 19 de junho.
"Esta previsão para os próximos sete dias pode dificultar ainda mais o plantio da soja, principalmente no leste do Corn Belt. A maior parte dos estados onde há esta mancha vermelha plantou menos da metade de suas áreas projetadas até o último domingo (9). E estes são os maiores produtores", diz Karen Braun, uma especialista da Reuters Internacional, em sua conta no Twitter.
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Segundo explicam analistas internacionais, o mercado segue seu momento em que espera por melhores definições da safra norte-americana para se posicionar. A real e efetiva ára plantada tanto de soja, quanto de milho permanece sendo o ponto-chave deste cenário.
Assim, os traders seguem esperando pelo boletim de área que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz no final de junho, fazendo suas correções após um período que seria de conclusão do plantio no país.
Ontem, em seu reporte mensal de oferta e demanda, o departamento deixou seus números para a soja inalterados, enquanto promoveu uma considerável redução em suas estimativas para o milho. A oleaginosa, afinal, ainda conta com algumas semanas de janela de plantio e, por isso, apresenta um quadro bastante incerto.
Ao mesmo tempo, o mercado segue observando com a atenção as previsões climáticas e em que condições as lavouras norte-americanas irão se desenvolver. Afinal, não só o plantio está atrasado, mas também a germinação, o que irá afetar severamente a qualidade dos campos americanos.
1 comentário

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Vilson Ambrozi Chapadinha - MA
Aposto em uma queda de 20% nas duas culturas. Simples: A desgraça sempre vem acompanhada.
Tá doido?? Dá uma olhada no fundamento e pára de pensar em teoria da conspiração. Não pára de chover lá e isso prejudica o plantio de soja, mesmo eu achando que eles consigam plantar boa parte da área..., agora para o milho isso afeta demais nas suas primeiras semanas e os caras já estão prevendo quebra de 120 milhões de toneladas na atual safra (é só a produção do Brasil). Minha expectativa, partindo do cenário de hoje (isso pode mudar caso o clima melhore), é que o milho vai bater em um dos maiores níveis já visto e a soja dificilmente vá explodir dado que os EUA podem não sofrer quebra mt grandes na sua safra, mas tb vai depender do que o Mister Tax Trump fizer.
Ué apagaram meu comentário??? Vou resumir: Soja tvz não sofra tanto quanto o milho. O milho será bastante afetado pela umidade alta e o frio que prejudicam demais a cultura no seu início. Acredito que o milho vá para níveis recordes esse ano. Produção não apaga, talkey?