Soja em Chicago reage com relatório do USDA, mas não tem força para sustentar as altas
O pregão desta terça-feira (10) teve um encerramento positivo aos preços da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT), porém longe das máximas verificadas ao longo da sessão. As principais posições da oleaginosa encerraram o dia com altas entre 2 e 4 pontos com maio/18 cotado a US$ 10,49 por bushel,alta de 2,75 pts, julho/18 finalizado a US$ 10,60 por bushel e elevação de 2,75 pts e o vencimento setembro/19 subindo 4 pts cotado a US$ 10,52 por bushel.
Antes mesmo da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do USDA ( Departamento de Agricultura do EUA) os preços registravam alta com a informação de que a Argentina teria comprado 120 mil toneladas de soja americana e outros destinos consumido mais 250 mil toneladas, um alento para as vendas do grão nos EUA que seguem atrasadas.
Com os números do relatório apontando para uma redução nos estoques americanos, movimento contrário ao esperado pelo mercado, os futuros da soja chegaram a subir a uma máxima desde 9 de março, mas não deram conta de se sustentar à medida que os investidores analisavam com mais calma os números divulgados. No final da sessão, as cotações encerraram positivas, porém, distantes das máximas do dia. Para Ginaldo de Souza, da Labhoro Corretora, com os números colocados à mesa e sem força para mudar os rumos dos preços da oleaginosa no mercado, o foco agora se volta para o plantio da safra americana. "Os preços (da soja) estão à merce do clima nos EUA", completa o analista.
Outro fator que também tem chances de mexer com os preços da soja é a disputa comercial entre China e EUA. No entanto, Ginaldo de Souza acredita que a forma diplomática como a China vem conduzindo as negociações, mostra que o peso dessa discussão deve ser menor à medida que o mercado confirme a dependência dos chineses em relação ao produto americano.
"Nesse momento o mercado está altista para os preços", pondera o analista. A volta da demanda pela soja americana que parece estar se consolidando e as dúvidas sobre o real tamanho da nova oferta americana na próxima safra, vão deixar o mercado sensível e com muita volatilidade nas próximas semanas.
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