Soja: Com foco na safra dos EUA, mercado volta a intensificar baixas em Chicago nesta 5ª
O mercado internacional da soja, nesta quinta-feira (28), trabalha, novamente, com sua movimentação limitada na Bolsa de Chicago. Com os traders focados em acompanhar o desenvolvimento da nova safra norte-americana, os negócios mostravam uma falta de direcionamento e assim vêm testando os dois lados da tabela.
Porém, por volta das 13h15 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa passaram a intensificar suas baixas. Assim, os principais vencimentos perdiam entre 3,75 e 6,75 pontos nas posições mais negociadas, e o contrato julho/15, depois de superar os US$ 9,30, era negociado a US$ 9,23 por bushel. O vencimento novembro, referência para a safra dos EUA, valia US$ 8,99 por bushel.
No quadro climático as condições ainda se mostram favoráveis para o desenvolvimento das lavouras, o que mantém os fundamentos da nova safra baixistas para as cotações mais distantes. De acordo com os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o plantio da soja, até o domingo (24), já estava concluído em 61% da área prevista. O número, apesar de ter superado o registrado no ano passado e a média dos últimos cinco anos, ficou dentro das expectativas do mercado e acabou, de acordo com analistas, limitando as baixas da semana em Chicago.
Além do acompanhamento da nova temporada, o mercado conta ainda com alguns fatores pontuais de influência, como a variação do dólar e números vindos ainda do quadro da demanda para a soja da safra 2014/15.
A medida em que a moeda norte-americana sobre frente ao real e demais divisas, os preços são pressionados no mercado internacional, uma vez que têm sua competitividade reduzida. Entretanto, como explicam especialistas, a tendência para o dólar é de volatilidade e busca por posicionamento. No Brasil, foco na instável cena política e econômica e, no exterior, elevadas expectativas sobre o futuro da taxa de juros nos Estados Unidos.
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