Soja dá continuidade às altas e sobe nesta manhã de 5ª feira na Bolsa de Chicago
O mercado internacional da soja segue operando em alta nesta quinta-feira (18). Os principais vencimentos subiam entre 5,50 e 7,25 pontos na Bolsa de Chicago, tentando se consolidar acima dos US$ 9,70 por bushel.
Os negócios seguem dando continuidade à uma tentativa de recuperação das cotações depois das baixas registradas nos últimos dias. Entretanto, as vendas aceleradas acontecendo no Brasil, principalmente em função de um dólar ainda forte frente ao real, tem sido um fator limitador para o avanço do mercado.
Hoje, os investidores aguardam ainda pelos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga sobre as vendas semanais para exportação.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Soja: Mercado tem dia de alta na CBOT, estabilidade no Brasil e dólar em baixa
s preços da soja fecharam a sessão desta quarta-feira (18) com boas altas na Bolsa de Chicago e as posições mais negociadas terminaram o dia subindo mais de 10 pontos. Paralelamente, o dólar no Brasil teve uma sessão de bastante volatilidade, mas encerrou o dia em queda. Com isso, no mercado interno, os preços finalizaram seus negócios próximos da estabilidade, sem registrar variações muito fortes em relação aos negócios dos últimos dias.
No porto de Rio Grande, o valor da soja para entrega em maio/15 subiu 0,83% para R$ 73,00 por saca, enquanto em Paranaguá foi observada uma baixa de 1,4% para R$ 70,50 e, em Santos, o recuo foi de 0,42% para R$ 71,50/saca. No interior do país, as principais praças de comercialização caminharam para as duas direções com baixa de 0,83 no Paraná, por exemplo, com a saca valendo R$ 60,00 em Ubiratã e R$ 60,50 em Cascavel, enquanto em Jataí/GO, o preço subiu 0,13% para R$ 61,33.
O dólar, nesta quarta-feira, chegou a registrar mais de 1,5% ao longo de uma sessão de bastante volatilidade, mas reverteu o cenário e fechou o dia em baixa, caindo 0,52% a R$ 3,2141. Um dos fatores que motivou a baixa da moeda norte-americana foi o anúncio do Federal Reserve (Fed) de que os juros norte-americanos não devem começar a ser elevados tão cedo quanto se esperava pelo mercado. No Brasil, as incertezas nas cenas política, econômica e social seguem preocupando.
Bolsa de Chicago
E essa baixa do dólar, entre outros fatores, contribuiu para os ganhos da oleaginosa no quadro internacional. O mercado vinha recuando em sessões consecutivas em Chicago e assim, na sessão desta quarta, passou por uma recuperação técnica, principalmente em função da recompra de posições por parte dos fundos de investimentos, segundo explicou o analista de mercado Vinícius Ito, da Jefferies Corretora, de Nova York.
Além disso, ainda de acordo com o analistas, rumores de que a China estaria operando com mais avidez nas compras de soja também seguem contribuindo fortemente para o avanço das cotações, confirmando a intensidade e força da demanda global, principalmente por parte da nação asiática. No entanto, estas compras estariam sendo feitas na América do Sul nesse momento, já que essa é, agora, a origem mais barata.
Entretanto, o mercado internacional segue aguardando pelas projeções oficiais para a área de plantio nos EUA na próxima temporada. O site norte-americano Farm Futures divulgou, nesta quarta, sua expectativa para a área de milho da próxima temporada em 35,33 milhões de hectares, considerando um aumento, portanto, de 4,2% em relação à área cultivada com o cereal na temporada 2013/14.
Os primeiros números oficiais serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no próximo dia 31 e, até lá, outras consultorias já deverão soltar suas estimativas também.
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